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Mostrando postagens de 2024

Namoro e Compromisso: Um Caminho de Santidade

  Namoro e Compromisso: Um Caminho de Santidade - Rev. Ricardo Rios Melo  Para o cristão, o namoro é um período de conhecimento mútuo e discernimento, conduzido pelo propósito de avaliar a possibilidade de um casamento futuro. Andrea Kostenberger (2008) observa que “o namoro não deve ser visto como uma diversão inconsequente, mas como um compromisso de preparação para o casamento” (KOSTENBERGER, 2008, p. 40). Esse relacionamento precisa, portanto, refletir seriedade e compromisso com a santidade, evitando-se práticas que possam conduzir ao pecado. As Escrituras advertem sobre os perigos da imoralidade sexual. Em 1 Coríntios 6:18, Paulo instrui: “Fugi da imoralidade sexual” (BÍBLIA, 2009, p. 1065). Esse “fugir” implica evitar circunstâncias que potencialmente levam à tentação. Calvino (2006) enfatiza em suas Institutas que “não podemos agradar a Deus enquanto vivermos desordenadamente e sem continência” (CALVINO, 2006, p. 315). Ficar: Uma Prática Incompatível com a Vida Cristã A prática

A Doutrina Reformada sobre o Divórcio e a Perspectiva Histórica e Pastoral – Rev. Ricardo Rios Melo

  A Doutrina Reformada sobre o Divórcio e a Perspectiva Histórica e Pastoral – Rev. Ricardo Rios Melo  O divórcio, enquanto tema de discussão teológica e pastoral, tem sido um ponto de tensão ao longo da história da Igreja, especialmente dentro da tradição protestante reformada. Embora a indissolubilidade do casamento seja um princípio fundamental, a doutrina reformada reconhece que existem circunstâncias excepcionais que podem justificar a separação, como o adultério, o abandono irreconciliável, a violência doméstica e o sofrimento de cônjuges em situações extremas, como doenças mentais graves. Esses fatores são analisados à luz das Escrituras e de reflexões teológicas de grandes nomes da Reforma, como João Calvino, Richard Baxter, John Owen, Herman Bavinck, Anthony Hoekema, e outros. O entendimento sobre o divórcio e o novo casamento deve ser fundamentado nas Escrituras, com uma postura pastoral equilibrada que busque sempre a restauração do casamento, sem perder de vista a santidade

Não Seja a Mulher de Acaz: Um Contraste da Mulher Sábia de Provérbios e da Mulher Estulta

Não Seja a Mulher de Acaz: Um Contraste da Mulher Sábia de Provérbios e da Mulher Estulta A mulher de Acaz, embora mencionada de forma indireta nas Escrituras, serve como um exemplo paradigmático das consequências de uma vida afastada dos princípios divinos, em contraste com a mulher sábia de Provérbios, que encarna a virtude, o temor a Deus e o compromisso com os valores do Reino de Deus. Este estudo propõe examinar as características dessas duas figuras femininas, utilizando o contraste entre as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento. 1. A Mulher de Acaz: Falta de Fé e Obstinação A mulher de Acaz, que historicamente pode ser entendida como a esposa do rei Acaz de Judá, representava um modelo de desobediência e obstinação diante dos planos divinos. O rei Acaz, por sua vez, é descrito na Bíblia como um monarca que rejeitou as orientações do Senhor e se entregou à idolatria, o que levou ao declínio espiritual e moral do seu reino. Em Isaías 7:1-9, vemos a orientação dada pelo profeta

A Destituição das Figuras de Autoridade e a Orientação Bíblica no Antigo e Novo Testamento: Uma Análise Teológica e Cultural – Rev. Ricardo Rios Melo

A Destituição das Figuras de Autoridade e a Orientação Bíblica no Antigo e Novo Testamento: Uma Análise Teológica e Cultural – Rev. Ricardo Rios Melo  A questão da autoridade é central tanto na teologia bíblica quanto nas dinâmicas sociais e culturais contemporâneas. A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, orienta sobre a importância da autoridade, seja no contexto familiar, civil ou eclesiástico. Ao longo da história da Igreja e da sociedade, figuras de autoridade, como pais, líderes religiosos e governamentais, têm sido fonte de respeito e disciplina, mas também de conflitos e críticas, especialmente no contexto da pós-modernidade, onde a destituição da autoridade tem sido mais evidenciada. O pensamento de teólogos como João Calvino, Martinho Lutero e a Confissão de Fé de Westminster oferece uma base sólida para refletirmos sobre essa questão, enquanto fenômenos socioculturais, como a neurose histérica, o feminismo, a cultura “woke” e o declínio da função masculina, ampl