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Paul Washer - Não Conhecemos o Evangelho de Jesus Cristo


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“Sem lenço e sem documento” – uma análise do crente moderno

“Sem lenço e sem documento” – uma análise do crente moderno Por: rev. Ricardo Rios Melo Essa frase ficou consagrada na canção de Caetano Veloso, “Alegria, Alegria”, lançada em plena ditadura no ano de 1960. A música fazia uma crítica inteligente ao sistema ditatorial e aos seus efeitos devastadores na sociedade da época. Era um período difícil em que falar contra o regime imposto era perigoso e, em muitos casos, mortal. Destarte, a minha intenção é usar apenas a frase da música “sem lenço e sem documento”. Essa expressão retrata a ideia de alguém que anda sem objetos importantes para sair de casa na época da escrita. Hoje, ainda é importante sair com o documento de identidade. Alguns acrescentariam celular e acessórios; contudo, a identificação de uma pessoa ainda é uma exigência legal. Andar sem uma identificação é sempre perigoso. Se uma autoridade pará-lo, você poderá ter sérios problemas. É como dirigir um carro sem habilitação. Você pode até saber dirigir, mas você

“Águas passadas não movem moinho”

“Águas passadas não movem moinho” Por Rev. Ricardo Rios Melo Esse ditado popular: “Águas passadas não movem moinho” é bem antigo. Retrata a ideia, como diz minha sabia avó, de que, quando alguém bate em sua porta, você não pergunta: “quem era?”; antes, “quem é”.   Parece mostrar-nos que o passado não tem importância ou, pelo menos, não deve ser um obstáculo para andarmos para frente em direção ao futuro. É claro que o passado tem importância e que não se apaga uma história. Contudo, não devemos exagerar na interpretação desse ditado; apenas usá-lo com o intuito de significar a necessidade de prosseguir em frente, a despeito de qualquer dificuldade que se tenha passado. Apesar de esse adágio servir para estimular muita gente ao longo da vida, isso parece não ser levado em conta quando alguém se converte a Cristo. É comum as pessoas falarem: “Fulano se converteu? Não acredito! Ele era a pior pessoa do mundo. Como ele pôde se converter?” O mundo pode aceitar e encobrir e

“Como se não houvesse amanhã”

“ Como se não houvesse amanhã” Rev. Ricardo Rios Melo Existe uma música, da banda de rock brasileira Legião Urbana, escrita por Renato Russo, que em seu refrão diz: “ É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há .” Essa letra tem nuances contextuais e um grande aspecto introspectivo. Apenas me fixarei no belo refrão. Acredito que Renato Russo estava correto em afirmar que precisamos amar as pessoas como se o amanhã não existisse. A Bíblia fala que o amanhã trará o seu próprio cuidado: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mt 6.34). Parece-nos que a Bíblia, apesar de nos falar da esperança e da certeza da vida futura, nos chama a viver o hoje: “antes exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” ( Hb 3.13). Ao citar o Sl 95, o autor aos Hebreus ex