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Mostrando postagens de 2009

Onde você passará o réveillon?

Reveillon - Queima de fogos em Copacabana - Rio de Janeiro Foto: Rio Convention & Visitors Bureau Onde você passará o réveillon? Essa pergunta é feita com freqüência nesses dias que antecedem o fim de ano: onde passaremos o réveillon? A palavra réveillon é derivada da palavra francesa réveiller, que significa despertar. Portanto, a pergunta ao pé da letra seria: onde você despertará? A comemoração desse dia remonta a tradição romana que “tem origem num decreto do governador romano Júlio César. Ele fixou o 1º de janeiro como o Dia do Ano-Novo, em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro deriva do nome de Jano, que tinha duas faces: uma voltada para frente e a outra para trás”. [1] Hoje essa data é marcada por simbolismos e superstições: usar o branco, por exemplo, como o símbolo da paz. Contudo, se isso desse certo, era só pedir para todos os exércitos do mundo vestirem-se de

“Deixa a vida me levar”

“Deixa a vida me levar” Esse é o refrão de uma música famosa do cantor e compositor Zeca Pagodinho. Como é de costume no Brasil, o ilustre artista retrata parte de sua vida e maneira de viver. Ele diz: “Eu já passei por quase tudo nessa vida; em matéria de guarida, espero ainda a minha vez. Confesso que sou de origem pobre, mas meu coração é nobre. Foi assim que Deus me fez... E deixa a vida me levar, (Vida leva eu!), Deixa a vida me levar, (Vida leva eu!) Deixa a vida me levar (Vida leva eu!). Sou feliz e agradeço Por tudo que Deus me deu... Só posso levantar as mãos pro céu Agradecer e ser fiel Ao destino que Deus me deu Se não tenho tudo que preciso com o que tenho, vivo De mansinho lá vou eu... Se a coisa não sai do jeito que eu quero, também não me desespero, o negócio é deixar rolar; e aos trancos e barrancos Lá vou eu! E sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu... Deixa a vida me levar (.repete o refrão)”. Essa música é bastante interessante. Ela retrata a crença pop

“Vidas Secas”

Cena do filme Vidas Secas (1963), dirigido por Nelson Pereira dos Santos “Vidas Secas” Esse nome é derivado da obra literária de Graciliano Ramos ( 1892-1953 ), romance que conta a saga de Fabiano e sua família para sobreviver em meio à seca do sertão e da desigualdade do Brasil e, principalmente, da carga sofrida pelo nordeste brasileiro. Fabiano e sua família: Sinhá Vitória , o menino mais velho , o menino mais novo e a cachorra Baleia; esses são os personagens principais de uma história de injustiça social. Eles passam tamanha fome e miséria, que precisam sacrificar o papagaio de estimação para se alimentar. Essa realidade romanceada tem sido contada de maneira vívida pela humanidade. Desde o início, o homem tem vivido uma vida seca. O momento que secou a fonte de água que mata a sede foi no dia em que o homem se rebelou contra seu criador. Repare o texto: “Ela produzirá também cardos ( espinhos ) e abrolhos ( espinhos ), e tu comer

Fiel em Portugal ao vivo pela net

A Editora Fiel traz a você a oportunidade de acompanhar na integra e ao vivo as palestras da 9ª Conferência Fiel em Portugal. Para assistir as mensagens você deve: 1 - Acessar o link www.editorafiel.com.br/live 2 - Cadastrar-se; 3 - Informar seu e-mail de cadastro.

A sutileza do engano

A sutileza do engano Como é interessante percebermos que o engano é sutil; ele vem de mansinho e consome nossas vidas aos poucos. É na sutileza da mentira que as pessoas caem. Ninguém cairia em uma mentira se ela fosse algo incoerente com a realidade. Por isso, para que uma mentira seja aceita, ela precisa ser bem próxima da verdade; precisa ser uma distorção da verdade para que possa enganar. Existem vários enganos em nossos dias. Um desses enganos é pensarmos que viveremos para sempre nessa terra de pecado. Viveremos nessa terra, sim! Mas, ela será restaurada (Rm 8.20,21). Deus nos promete tesouros. Contudo, esses tesouros são os dos céus. Nossa maior riqueza na terra não vale um tostão em relação aos tesouros dos céus: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” ( Mt 6. 19,20). Mu

Importa padecer – uma breve visão da morte para os crentes

Importa padecer – uma breve visão da morte para os crentes “pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”. Atos 9.16 Existe um chiste que diz: “todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém quer morrer”. Essa piadinha mostra algo implícito nas pessoas: o apego à vida. Se pensarmos que o apego à vida é natural, e o é de fato, perceberemos que se alguém falar com você que quer morrer, você dirá: “essa pessoa está sofrendo de depressão” ou de algum distúrbio, pois todos querem viver. A morte é desastrosa na história humana e, segundo Gênesis, passou a existir após o pecado de Adão. Por isso, o apego a vida é natural. Não era para morremos. Não é da natureza original do homem morrer, pois, na gênese humana, Deus nos criou para vivermos eternamente. Contudo, a natureza caída do homem passou a conviver com a morte. Nesse caso, se pensarmos em natural, poder-se-ia dizer que o homem natural, como descreve a Bíblia, já convive com a morte desde o seu nascimento. Ele
A Editora Fiel mais uma vez inova e traz a você a oportunidade de acompanhar na integra e ao vivo as palestras da 25ª Conferência Fiel. Para assistir as mensagens você deve: 1 - Acesse o link www.editorafiel.com.br/live ; 2 - Cadastrar-se; 3 - Informar seu e-mail de cadastro. As palestras serão exibidas conforme as datas e horários da tabela abaixo.* *Horário de Brasília.

Convite

Entre os cravos e a pompa

Entre os cravos e a pompa Há um cheiro de morte no ar. As luzes já não são tão luminosas assim. O sol é arrefecido por nuvens escuras e o silêncio mórbido e agonizante só é rompido por um brado: “(...) Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). Esse brado não é feito a qualquer um, é dirigido ao Seu Pai. Sua vida nunca foi fácil. Em seu nascimento, foi acolhido pela desprovida e singela manjedoura. Seus pais terrenos não foram reis ou gente muito poderosa. Foi perseguido pelo ódio dos homens antes mesmo de nascer, mas foi os braços de sua mãe que o fizeram aquecer. A infância não o presenteou com as regalias dos bem afortunados, mas, com uma vida simples. Contudo, nem os mais sábios de sua época puderam negar a sapiência de suas palavras; tiveram que ouvir um menino que fala como mestre, pois o era de fato. Feito homem, e homem feito, não usou de seu direito, pois “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a form

NEM SIM, NEM NÃO: TALVEZ

Política Brasileira NEM SIM, NEM NÃO: TALVEZ ** Ives Gandra da Silva Martins (*) Discute-se, na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, a ermissão ou não da entrada da Venezuela no MERCOSUL. Se a Venezuela for admitida, poderá impugnar qualquer deliberação da União Aduaneira, no que diz respeito ao próprio MERCOSUL, assim como impugnar acordos com terceiros países de qualquer uma das nações signatárias. Aliada do Irã, poderia, por exemplo, se já fizesse parte do MERCOSUL, opor-se, mediante o direito de veto (falta de consenso), ao acordo que o Brasil está firmando com Israel. Na audiência pública da qual o Ministro Celso Lafer e eu fomos convidados a participar, ambos mostramos a necessidade de maior aprofundamento no conhecimento da realidade venezuelana atual, antes de o Senado Federal avalizar a entrada daquele país no bloco. Apresentei, pessoalmente, questões de natureza econômica, política, jurídica e técnica. Economicamente, reconheço que os superávits da balança com