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Mostrando postagens de setembro, 2011

O preconceito do preconceito

O preconceito do preconceito Rev. Ricardo Rios Melo A idade moderna passou. Nós somos agora pós-modernos, mesmo que não entendamos o que seja isso. A geração X foi embora e estamos na geração Y.   Para que entendamos isso, vejamos a definição de Fernando Viana: Pessoas que tem a habilidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo: falar ao telefone, escrever e-mails, baixar músicas e filmes na internet, conversar com várias pessoas nos programas de bate papo, ler jornais nos sites e ao mesmo tempo escrever um relatório sobre um projeto de trabalho. Este grupo é chamado por “ Geração Y” , ou seja, são pessoas que nasceram no final da década de 70 até o início da década de 90, que têm idade entre 16 e 29 anos e, portanto, estão ligados à internet desde que nasceram e que, muitas vezes, possuem habilidades tecnológicas que superam às das gerações anteriores. Essa geração foi precedida por duas gerações de características bastante diferenciadas: a geração que foi chamada de “Baby

O resto da minha vida

O resto da minha vida rev. Ricardo Rios Melo Século XXI: pessoas apressadas para não perder o dia. Depois da revolução do telefone e da tecnologia, o homem contemporâneo trabalha muito mais que as 8h pretendidas. O avanço da globalização e as maravilhas da internet facilitaram a vida do homem, mas também não os deixaram mais em paz. Redes sociais, email-s, SMS etc. fizeram do homem pós-moderno um escravo da tecnologia. Estamos o tempo todo conectados! Até as amizades viraram virtuais. Como resultado disso tudo, corremos, corremos e nunca chegamos à reta final. Há uma sensação de vazio! Nunca se termina o trabalho, pois sempre terá continuidade amanhã ou em segundos. A vida pós-moderna levou o homem a um individualismo e a uma vida solitária em conjunto. Vivemos em grupos, contudo nossas ligações ficaram cada vez mais restritas a interesses egoísticos, hedônicos e fugazes.   Glilles Lipovetsky aduz: Houve uma transformação do público que se deve ao fato de que o hedoni

Andarilhos da fé

Andar ilhos da fé Por. Rev. Ricardo Rios Melo No dia 24 de agosto de 2011, a Isto É publicou a seguinte matéria: “O Novo retrato da Fé no Brasil”.   O artigo traz a triste constatação do avanço da secularização na igreja: “ Esse fenômeno, conhecido como secularização, revelou o enfraquecimento da transmissão das tradições, implicou a proliferação de igrejas e fez nascer a migração religiosa, uma prática presente até mesmo entre os que se dizem sem religião ” (Isto É , 24 de agosto de 2011, p. 60).   Dentro da matéria, há a afirmação de que esses evangélicos não praticantes provavelmente estão experimentando outras crenças. Diz a revista que os neopentecostais “ trocam de igreja como quem descarta uma roupa velha: porque ela não serve mais ”. O artigo foi fundamentado em pesquisas do Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde também se constatou “ que evangélicos de origem que não mantêm vínculos com a crença saltaram, em seis an