Quatro horas, tudo isso? Domingo, dia de culto, as pessoas se reúnem para adorar. A liturgia foi montada e no horário marcado são visíveis cadeiras vazias. Começa o culto e as pessoas estão com um semblante cansado, estafado, provavelmente pela semana árdua que passou. O primeiro hino é entoado com bastante dificuldade. As vozes fatigadas não parecem se encaixar nessa ocasião tão sublime. O hino diz: “ Vós, Criaturas de Deus Pai, Todos erguei a voz, cantai: Aleluia! Aleluia! Tu, sol dourado a refulgir. Tu, lua em prata a reluzir. Oh, Louvai-o! Oh, Louvai-o! Aleluia! Aleluia! Aleluia!”. O hino conclama à adoração e conclama as criaturas de Deus a ERGUEREM a voz para cantar. Mas, nesse culto fatigado, arrastado, melancólico, não há lugar para vozes que se erguem em direção ao Criador. Passado alguns instantes, o culto continua com sua liturgia, muitos bancos ainda se encontram vazios, mas existem pessoas chegando atrasadas em ritmo acelerado e cumprimentando todos que as cerc