Meus queridos irmãos, nunca se pregou tanto sobre culpa, auto-ajuda, comportamento (do ponto de vista psicológico) como hoje. O púlpito se transformou em um verdadeiro divã, onde o pregador é o Psicólogo e os ouvintes são os pacientes. É comum ouvirmos: “você deve liberar o perdão!”, “você deve ministrar graça na vida das pessoas!”; não que isso em si não seja verdade; o fato é que falar de pecado hoje, se tornou démodé. As pessoas querem ouvir sobre suas emoções, sobre seus conflitos, dúvidas, anseios e dificuldades emocionais. E os pregadores, no intuito de não perderem sua “audiência”, estão cada vez mais atraídos pela nova forma de abordagem. O texto bíblico é apenas um pretexto para suas mensagens de auto-ajuda. O perdão ao próximo é tão enfatizado, que podemos até fazer uma análise de suas pregações. É até possível perguntar: será que o pregador tem algum problema nessa área? Como o nosso papel não é analisar ninguém, devemos apenas passar essas mensagens pelo crivo da Escritura;
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