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Fidelidade virtual é possível? Um breve arrazoado sobre os dízimos e ofertas.

 Fidelidade virtual é possível?   Um breve arrazoado sobre os dízimos e ofertas.  Queridos e amados irmãos,  A Pandemia trouxe muito medo e ansiedade ao mundo. O ser humano como um ser gregário desde o princípio, precisou acostumar-se com a distância. Ficamos sem abraços, apertos de mão, calor da proximidade.  Esse distanciamento atingiu também a igreja. Os cultos passaram a ser transmitidos pela internet. Os estudos e orações passaram a ser por plataformas de comunicação. A igreja não parou, mas precisou temporariamente funcionar apenas via internet.  Apesar de ter funcionado inicialmente apenas pela rede, já voltamos com cultos presenciais; mas faz-se importante lembrar que a igreja continuou em todo momento com suas despesas. No ano de 2020, pela graça de Deus, conhecemos o projeto Meninas dos Olhos de Deus no Nepal. Esse projeto resgata e, quando possível, até evita que meninas de 11 anos sejam vendidas para prostituição. Espero que você tenha acompanhado a apresentação desse proje

Uma igreja relevante

Uma igreja relevante Há muito se fala de que a igreja precisa ser relevante. Arautos da Teologia da Missão Integral dizem que a igreja tradicional perdeu sua relevância. Perdeu seu papel na sociedade. A questão inicial é que a relevância da igreja é essencial, substancial. Ela procede inequivocamente do desejo de Deus de construir sua igreja. Portanto, sua relevância procede de Deus. Para não ser leviano, devemos admitir que o que a teologia da missão integral e afins querem dizer é que a instituição humana igreja (como denominação humana) perdeu sua eficácia na sociedade. Em artigo bastante instigante, o diretor de programas da Visão Mundial, Maurício J.S. Cunha, nos faz a seguinte pergunta: Uma pergunta que cabe a todos nós, especialmente aos líderes eclesiásticos é: se sua igreja, num piscar de olhos, desaparecesse da comunidade onde está inserida, o que a comunidade ao redor ia achar disso? Infelizmente, a resposta sincera a esta pergunta denunciaria a quase completa

Corpos descartáveis: uma breve análise de uma sociedade perversa

Corpos descartáveis: uma breve análise de uma sociedade perversa Rev. Ricardo Rios Melo Estamos em fevereiro ainda, mas já passou o carnaval. Carnaval, para algumas pessoas, é sinônimo de “ pegação ”. Pegação é uma gíria popular para “ azaração ”, que é outra gíria para “ ficar” que significa ter relações sexuais com pessoas estranhas ou conhecidas sem compromisso.  A ideia é simples: beijar e se agarrar com desconhecidos e, se possível, fazer sexo “seguro” sem a segurança de que depois ficarão juntos para sempre. Aliás, juntos para sempre é démodé para esse grupo. Olhando os programas dos canais fechados ou abertos da televisão, é nitidamente comprovado que o sexo saiu do antigo tabu para a banalidade. Muita gente faz sexo como um compulsivo por doces chupa uma bala e descarta o papel. Não se tem critério algum. Aplicativos de encontros foram criados para pessoas que querem o famoso sexo casual: sem compromisso. Casais casados (nos moldes antigos) estão aderindo ao rela

Pela janela da vida

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Pela janela da vida Rev. Ricardo Rios Melo A vida é cheia de surpresas, diz o senso comum. Essa frase entende que a vida tem vida própria. Ela é totalmente desorganizada, mas tem seu ritmo próprio. Mas, se ela tem ritmo, esse não é descadenciado. Entretanto, dizem os especialistas do acaso, a vida tem seu próprio curso. O tempo também é autônomo para uma parte das pessoas. Ele é curador de doenças emocionais e algoz do corpo. O tempo, segundo o senso comum, é invisivelmente senhor da vida. Contudo, a vida não tem senhorio para os donos da vida. É... você deve ter achado confuso esse início de discussão, não é? Pois é... confuso mesmo. A única certeza que a maioria das pessoas têm é “ Que a vida é trem bala, parceiro E a gente é só passageiro prestes a partir ”.  Somos passageiros, segundo essa ideia, e o trem para em estações que ele mesmo escolheu. Você não tem controle de nada. Há dentro dessa ótica da “vida louca vida” os que acreditam que existe uma energia p

Enquanto as luzes não se apagam – uma breve avaliação do crescimento do ódio ao Natal

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Enquanto as luzes não se apagam – uma breve avaliação do crescimento do ódio ao Natal  Rev. Ricardo Rios Melo Todo dia 25 de dezembro, da era presente, é marcado por uma grande controvérsia: o Natal. O Natal tem sua origem mais provável no paganismo. Dizem os estudiosos que a igreja de Roma fez uma substituição de diversas datas pagãs por comemorações cristãs. Isso pode ser chamado de cristianização da cultura. Credita-se, de modo geral, ao imperador romano Constantino, nascido na cidade de Naissus, em fevereiro de 272, e falecido em 27 de maio de 337, a façanha de transformar rapidamente a cultura romana de uma cultura helenizada a uma releitura cristã. Poeticamente falando, já que não se pode afirmar categoricamente que sua mudança tenha sido desse jeito, Constantino teria se convertido ao Cristianismo após um sonho onde derrotaria o exército inimigo usando uma cruz nos escudos de seus soldados. Realmente ele venceu, mas se o sonho existiu ou foi exatamente o que se imagin