A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o pansobrenaturalismo (4ª parte) Rev. Ricardo Rios Melo A tentativa atual de enfatizar a obra do Espírito como uma obra autônoma é um atentado à Trindade e, na verdade, não tem sido uma exaltação da terceira pessoa da Trindade; antes, tem sido um esforço hercúleo de centralidade no homem. A ênfase tem sido na “liberdade” que o Espírito concede ao homem no culto; na “liberdade” que Ele “concede” ao crente de não necessitar das Escrituras; na liberdade e sabedoria que os crentes recebem de não precisar de mestres que os ensine; liberdade de uma teologia que, segundo eles, engessa a igreja. Outra ênfase é no poder que, segundo eles, o Espírito concede ao crente de falar sem um conhecimento Escriturístico; de prática de toda sorte de “milagres” por obreiros especiais, iluminados, uma casta superior aos pobres crentes comuns da igreja. O apóstolo Paulo, quando fala da liberdade do Espírito, está no contexto comparativo en
Este é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.