Os “desigrejados” dentro da igreja - É o hábito que faz o crente ou crente que faz o hábito? Rev. Ricardo Rios Melo É perceptível a fraqueza espiritual que vivemos em nossas igrejas. Uma religiosidade “socialite” ou para usarmos a palavra da moda, “cristianismo caviar”. Parece que muita gente se conforma com o simples fato de uma religião de adesão e de contrastes: “sou crente, não sou católico”, “sou crente não sou...” Quando somos definidos pelo antagônico, perdemos a tão almejada identidade, pois quem nos garante que o outro permanece estático? Como tomar por referência o outro se o outro não sabe quem ele é? Na era chamada líquida, por Zygmunt Bauman, os conceitos são voláteis. A não solidez é permanente; e a única imobilidade é a própria mobilidade. Como propor posição em contraposição? O século passado, o século XX, foi denominado, por Eric Hobsbawm, como a era dos extremos. Em sua análise, a história do século XX pode ser vista por períodos de catástrofes que
Este é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.