Penso, logo tenho culpa. René Descartes (1596- 1650), considerado pai da filosofia moderna, postulou a seguinte “fórmula” filosófica: cogito ergo sumi (penso, logo existo). Esse pensamento gerou o que é denominado de racionalismo . Apesar dos pensamentos de Descartes formarem algo de suma importância para a compreensão do pensamento moderno, não é pretensão desse arrazoado falar sobre esse profundo assunto. A alusão a esse ícone da filosofia se faz, por conta de sua famosa frase: penso, logo existo. Gostaria de trabalhar com a ideia de que todo homem pensa. Logo, todo homem sente culpa. A ausência da culpa em qualquer ser humano, no mínimo, é um sinal de sociopatia ou de perversão humana. O homem sem culpa é um homem desumanizado. Talvez uma das maiores mentiras contadas ao homem pós-moderno seja a proposta de uma sociedade sem culpa; a égide social que apadrinha o egoísmo e aplaude o narcisismo patológico; o outro tornar-se apenas um objeto para satisfação do me
Este é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.