Mais uma bomba explodiu no tão desgastado cenário político e econômico brasileiro. Aliás, não é uma bomba, é uma navalha! Uma operação da Polícia Federal, chamada Operação Navalha, debelou uma quadrilha de corrupção que atuava espoliando os cofres públicos por intermédio de licitações milionárias e fraudulentas e que usava o velho adágio popular: “é dando é que se recebe”. Valendo-se desse lema, a quadrilha subornou políticos e autoridades que jamais imaginaríamos. Segundo a Polícia Federal e noticiários da imprensa falada e escrita, “o líder do esquema, apontado como ‘chefe dos chefes’ no despacho do Superior Tribunal de Justiça que autorizou as prisões, era o empreiteiro Zuleido Soares Veras, 62 anos, dono da empresa Gautama, com sede em Salvador e tentáculos por todo o Nordeste” (Veja, 23 de maio de 2007, p. 57). Só por curiosidade, o nome Gautama, segundo o empresário, foi dado em homenagem a Sidarta Gautama (Siddhartha Gautama - 560-477 a.C.) que, posteriormente, foi chamado de Bu
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