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Mostrando postagens de agosto, 2014

O crente não praticante

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O crente não praticante Rev. Ricardo Rios Melo É muito comum você perguntar a uma pessoa sobre sua religião e, caso ela não tenha outra religião, ela responde: sou católico não praticante. Isso significa que ela foi batizada em sua infância no catolicismo Romano, mas não frequenta a igreja e, muito provavelmente, não prática os dogmas católicos em sua vida. Essas pessoas, invariavelmente, vão à igreja apenas em eventos como batismos, casamentos e velórios. Possuem crenças místicas justiçáveis dentro do seu pensamento e são sempre otimistas e condescendentes com os seus erros disparando grandes frases: “Deus é pai não, padrasto”; “Deus é grande”. São verdades ditas no vácuo. Desastrosamente, nas últimas décadas, tem surgido uma nova modalidade: os crentes não praticantes. Não estou falando diretamente do movimento dos “desigrejados”, pois esses formam uma igreja sem igreja e não são o foco desse arrazoado.  Eu me refiro aos que dizem pertencer a uma igreja, contudo não

Identidade

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Identidade Rev. Ricardo Rios Melo Quando alguém pede a você que apresente sua identidade, imediatamente você entrega seu Registro de Identidade (RG) que contém o nome do pai, da mãe, data de nascimento, nome completo e número do registro, foto, naturalidade etc. Esse documento assevera que você não é um indigente. Garante passagem livre em determinados ambientes. Entretanto, esse documento não diz quem você é de fato. É um documento que aponta para uma faceta sua como persona civil: cidadão. Não diz o que você sente ou o que pensa. Mas, sem ela, você é um indigente. As questões psicológicas que envolvem uma identidade são muito profundas e intricadas em um emaranhado psíquico e pessoal, individual, subjetivo: próprio do Sujeito. Vejamos a luta de pessoas para obterem um registro de nascimento ou o reconhecimento de seus pais. No Brasil, há uma evolução nesse processo com a gratuidade do exame genético de paternidade.  Alguns dos pais que foram obrigados a reconhecerem seu