Corpos descartáveis: uma breve análise de uma sociedade perversa Rev. Ricardo Rios Melo Estamos em fevereiro ainda, mas já passou o carnaval. Carnaval, para algumas pessoas, é sinônimo de “ pegação ”. Pegação é uma gíria popular para “ azaração ”, que é outra gíria para “ ficar” que significa ter relações sexuais com pessoas estranhas ou conhecidas sem compromisso. A ideia é simples: beijar e se agarrar com desconhecidos e, se possível, fazer sexo “seguro” sem a segurança de que depois ficarão juntos para sempre. Aliás, juntos para sempre é démodé para esse grupo. Olhando os programas dos canais fechados ou abertos da televisão, é nitidamente comprovado que o sexo saiu do antigo tabu para a banalidade. Muita gente faz sexo como um compulsivo por doces chupa uma bala e descarta o papel. Não se tem critério algum. Aplicativos de encontros foram criados para pessoas que querem o famoso sexo casual: sem compromisso. Casais casados (nos moldes antigos) estão aderindo ao rela
Este é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.