O perigo da auto-indulgência televisiva Rev. Ricardo Rios Melo “Apesar de estarmos sempre nos queixando de que nossos dias são poucos, agimos como se eles nunca tivessem fim” (Sêneca) A civilização contemporânea anda em um ritmo rápido e louco. Não existe tempo nem para refletir, pois isso implicaria perder tempo. Portanto, o lema moderno é: “viva a vida e deixe viver”. Não se pensa, por exemplo, no que consiste a vida? Isso é muito filosófico para o cidadão moderno. Uma “espiadinha” no mundo “globalizado” e perceberemos que os valores modernos carecem de valor. Faz-se de tudo para ganhar um milhão e meio de reais em programas que revelam a nossa decadência e expõem a ferida social; o flagelo da moral. A juventude, que outrora foi propulsora de revoluções culturais e sociais agora se contenta em ser massa modelada pela mídia ou pelos donos das circunstâncias. O jornalismo, principalmente brasileiro, que protagonizou momentos memoráveis de singular importância pa