Sou Cristão, e daí? Há muito que ser cristão não passa apenas, para muita gente, de uma pergunta respondida em fichas de emprego ao se perguntar sobre religião. As pessoas respondem as fichas de emprego ou as perguntas de curiosos. Depois de se identificarem como cristãs, as pessoas definem que tipo de cristão são: católicos, presbiterianos, batistas, pentecostais, tradicionais etc. Bom, após essa identificação mais precisa, deveríamos pensar que já poderíamos traçar um perfil comportamental da pessoa, pois religião tem a ver com implicações profundas na personalidade de alguém. Não é sem motivo que Max Weber elabora uma tese reconhecida e estudada mundialmente avaliando o comportamento dos calvinistas puritanos: A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Contudo, dizer ser cristão no século XXI não tem surtido muito efeito. As pessoas falam: sou cristão, e daí? Se alguém fosse considerado cristão, seguidor de Cristo, no primeiro século no período de Jesus, isso signifi
Este é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.