Na reportagem da Veja dessa semana que passou, foi-nos relatada a história de diversos jovens que aderiram a um novo estilo de vida, o estilo: crente. Para esses jovens, o barato é dizer não às drogas, ao álcool, ao sexo antes do casamento, é serem rejeitados ou discriminados pelo seu jeito crente de ser. O articulista da matéria chega a colocar que “Como é comum em grupos de alto teor de crença religiosa, a eventual discriminação vira motivo de orgulho.” A avaliação desse novo grupo que surge, dos evangélicos, a priori, parece-nos boa. Contudo, algo nos chama atenção. Sutilmente, o escritor nos fala das aproximações e dos contrastes dessa “cultura jovem crente” com a cultura jovem. Os jovens crentes podem namorar, mas não podem fazer sexo. Podem dançar, mas sem sensualidade. Podem beber bastante açaí e paquerar bastante sem excessos. Até aí, nos parece um bom protótipo. Contudo, existem nuances importantes no bojo do texto que não devemos deixar de destacar. Há alguns aspectos na per
Este é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.