tag:blogger.com,1999:blog-33757186598317061192024-03-05T20:31:11.969-08:00ArrazoarEste é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.comBlogger191125tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-79248519944602781192021-02-11T03:50:00.000-08:002021-02-11T03:50:13.329-08:00Fidelidade virtual é possível? Um breve arrazoado sobre os dízimos e ofertas. <p> Fidelidade virtual é possível? </p><p>Um breve arrazoado sobre os dízimos e ofertas. </p><p><br /></p><p>Queridos e amados irmãos, </p><p>A Pandemia trouxe muito medo e ansiedade ao mundo. O ser humano como um ser gregário desde o princípio, precisou acostumar-se com a distância. Ficamos sem abraços, apertos de mão, calor da proximidade. </p><p>Esse distanciamento atingiu também a igreja. Os cultos passaram a ser transmitidos pela internet. Os estudos e orações passaram a ser por plataformas de comunicação. A igreja não parou, mas precisou temporariamente funcionar apenas via internet. </p><p>Apesar de ter funcionado inicialmente apenas pela rede, já voltamos com cultos presenciais; mas faz-se importante lembrar que a igreja continuou em todo momento com suas despesas.</p><p>No ano de 2020, pela graça de Deus, conhecemos o projeto Meninas dos Olhos de Deus no Nepal. Esse projeto resgata e, quando possível, até evita que meninas de 11 anos sejam vendidas para prostituição. Espero que você tenha acompanhado a apresentação desse projeto no Instagram e na igreja. </p><p>A igreja precisou investir tempo e recursos para transmissão pelas mídias sociais, compra de equipamentos melhores para transmitir o som. Ainda vivemos uma curva de aprendizagem.</p><p>Nesse ano, tivemos vários pastores do Brasil e fora do Brasil participando das programações da igreja. A igreja continuou firme no trabalho. </p><p>A fidelidade virtual foi oscilante nas programações. Ainda não está da forma desejada. Contudo, o que gostaria de chamar a atenção não é apenas para essa “fidelidade virtual”, mas, a fidelidade de manutenção. </p><p>Muitos ficaram desempregados e sem recursos e, portanto, não puderam continuar a devolver seus dízimos e ofertas.</p><p>A arrecadação da igreja caiu nesse fim de ano e início de 2021. Quando isso acontece, temos algumas leituras. No caso desse ano de 2020, podemos verificar desemprego e dificuldades financeiras. Entretanto, uma verificação espiritual passa por outra análise. Arrecadação de igreja envolve: fidelidade e evangelização.</p><p>Quando uma igreja perde arrecadação, isso pode significar que existem pessoas infiéis nos dízimos e na evangelização. A igreja deixou de devolver seus dízimos ou deixou de evangelizar. </p><p>2020 foi um ano difícil. Portanto, a evangelização se deu de maneira mais virtual e, portanto, limitada. Contudo, a fidelidade de alguns irmãos deixou a desejar. Será que foi por conta da COVID-19? </p><p>Creio que não seja pela pandemia, pois infelizmente é comum no mês de janeiro e fevereiro a arrecadação da igreja cair. Muitos esquecem e outros gastam o que não lhes pertencem: o dízimo.</p><p>Há aqueles, espero que você não participe desse grupo, que entendem que o dízimo não é neotestamentário. A argumentação é que no Novo Testamento a pessoa tem que doar tudo. Portanto, nessa argumentação eles utilizam o texto de Lucas 21.1-3: </p><p>Estando Jesus a observar, viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio. 2 Viu também certa viúva pobre lançar ali duas pequenas moedas; 3 e disse: Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos. 4 Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento. Lucas 21:1-4 (ARA)</p><p>Percebam que esse texto fala de ofertas. Esse texto não fala de dízimo. Quer dizer que acabou? Não! Apenas está falando da generosidade, liberalidade da mulher contrastando-a com os ricos. Os ricos aqui são colocados como avarentos. Eles estão entregando as sobras. No Antigo Testamento, o povo constantemente caía nesse pecado de dar o pior para Deus e de até roubar o Senhor: </p><p>6Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. 7 Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. 10 Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. 11 Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.</p><p>Malaquias 3:6-12 (ARA).</p><p>Esse texto é comumente usado em prol dos dízimos e ofertas e a utilização dele é bem criticada pelos opositores ao dízimo, pois dizem que fazem parte da antiga aliança e que a maldição foi contextual. Será que a bênção também é contextual? Fica a pergunta para quem quiser responder em seu íntimo.</p><p>O fato é que aqui nós temos duas práticas conjuntas no AT: dízimos e ofertas. Portanto, a figura da oferta estava associada ao dízimo. </p><p>Alguns advogam que o dízimo foi instituído na lei mosaica, todavia, temos sua primeira referência em Gênesis: “e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.</p><p>Gênesis 14:20 (ARA)”.</p><p>Abrão venceu a batalha dos reis e encontrou Melquisedeque, rei de Salém (Gn 14.18-24). Ele deu seu dízimo a esse rei que não tem origem e é citado em Hb 7.1-10. É, no mínimo, bastante intrigante essa atitude de Abrão. Se os dízimos são da lei mosaica, como explicar essa sua atitude? </p><p>Vamos voltar no tempo e fazer algumas perguntas antes de continuarmos. Você já se perguntou o motivo de Deus requerer do homem que de apenas uma árvore ele não pudesse comer? Você já se perguntou o motivo de Deus separar apenas um dos sete dias da semana para ser seu? Será que ele precisaria disso? Toda criação é dele. Todos os dias são dele. Mas, aprouve a Deus estabelecer uma separação, uma seleção.</p><p>Essa separação da árvore foi feita para o homem, para que o homem tivesse a nítida certeza de que é criatura e não, criador. Qual a tentação de Satanás? Ele diz que eles serão iguais a Deus, conhecedores do bem e do mal (Gn 3.1-5). </p><p>Uma árvore que está no jardim e que poderia ser cuidada, entretanto, seus frutos não poderiam ser usados. Todo o jardim à disposição do homem, menos um fruto de uma árvore. </p><p>Todos os dias eram do homem. Aliás, ele vivia eternamente antes da queda, mas o Senhor reservou um dia de descanso (שׂביעי) Gn 2.1-3.</p><p>Deus precisa de descanso? Se ele se cansa, ele não é Deus. O que esse Shabat significa? Mais uma vez é para o homem lembrar de que Deus é criador de tudo. O sétimo dia representa plenitude da criação. Todas as vezes que o homem guarda o Shabat, que para os reformados é o domingo, nós anunciamos que já entramos no descanso: Cristo: </p><p>3 Nós, porém, que cremos, entramos no descanso, conforme Deus tem dito: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Embora, certamente, as obras estivessem concluídas desde a fundação do mundo. Hebreus 4:3(ARA)”</p><p>8 Porque o Filho do Homem é senhor do sábado. Mateus 12:8(ARA)”</p><p>27 E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; Marcos 2:27 (ARA)” </p><p>Perceba que o texto de Marcos 2.27 diz que o Shabat foi feito para o homem. Deus não precisa descansar. O homem é que precisaria e precisa do descanso eterno em Cristo. O grande repouso esperado por Noé: </p><p>Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou um filho; 29 pôs-lhe o nome de Noé, dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o SENHOR amaldiçoou. 30</p><p>Gênesis 5:28-30 (ARA)</p><p>Deus não precisa de uma árvore. Ele não precisa de um dia. Nós é que precisamos. Mas e os dízimos? Será que ele precisa? É obvio que não. Os dízimos foram estabelecidos para lembrarmos que tudo que temos não é nosso. Todos os recursos que possuímos são do Senhor. </p><p>Veja que os dízimos e ofertas eram das primícias: </p><p>4 Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta;</p><p>Gênesis 4:4(ARA)</p><p>19 As primícias dos frutos da tua terra trarás à Casa do SENHOR, teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite da sua própria mãe.</p><p>Êxodo 23:19 (ARA)</p><p>As ofertas das primícias são bem tratadas nas Escrituras. E o dízimo foi instituído com qual objetivo além de nos lembrar que somos mordomos de Deus? “Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação.</p><p>Números 18:21 (ARA)”.</p><p>Mais uma vez, o Senhor instituiu uma seleção, separação de algo tangível, para nos mostrar o intangível: tudo vem dele. Contudo, além disso, ele instituiu que os dízimos seriam os recursos que os levitas teriam. Eles que serviam ao templo deveriam viver dele. Lembrou de algum texto do Novo Testamento? “14 Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho;” 1 Coríntios 9:14 (ARA)</p><p>É evidente que os pregadores de hoje não são levitas. O argumento é que os recursos dos dízimos e ofertas eram para manutenção templo, do serviço e dos servidores do templo. Hoje não temos mais o templo com a mesma conotação e com os mesmos rituais, pois em Cristo tudo que era cruento, ou seja, que tinha morte e sangue, foi substituído pelo Cordeiro de Deus. </p><p>Será que os dízimos e ofertas foram abolidos? Os detratores do dízimo dizem que agora ele é tudo aquilo que se dispuser no coração. Um dos textos clássicos utilizados é o texto escrito por Paulo aos coríntios: “ 6 E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” 2 Coríntios 9:6-7 (ARA). </p><p>2Co 9.6-7 está falando da oferta aos necessitados. Aqui não fala de sustento da obra. Se seguíssemos esse raciocínio de aquilo que estiver no coração é o que a pessoa deve doar à igreja para seu sustento, a pergunta que eu faço é a seguinte: por qual motivo essas pessoas nunca ultrapassam a lei de Moisés em suas ofertas? Por que não dispõem no coração uma oferta de 10,5%, 10,1%, 20%? Sabe o motivo? O problema dos dízimos é mais que uma questão exegética, hermenêutica. </p><p>Muitos dizem que é tudo! Mas, só dão o que lhes restam. O coração deles não ultrapassa os escribas e fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”</p><p>Mateus 23:23 (ARA). Os fariseus eram hipócritas. Jesus não recrimina os dízimos, e sim, a falta de testemunho deles. </p><p>Você lembra do texto de 1 Co 9.1-14? Vejam o texto:</p><p>1 Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor? 2 Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor. 3 A minha defesa perante os que me interpelam é esta: 4 não temos nós o direito de comer e beber? 5 E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? 6 Ou somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? 7 Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? 8 Porventura, falo isto como homem ou não o diz também a lei? 9 Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi, quando pisa o trigo. Acaso, é com bois que Deus se preocupa? 10 Ou é, seguramente, por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito; pois o que lavra cumpre fazê-lo com esperança; o que pisa o trigo faça-o na esperança de receber a parte que lhe é devida. 11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? 12 Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto, não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo. 13 Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? 14 Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho; 1 Coríntios 9:1-14(ARA).</p><p>Paulo argumenta que ele tem direito de receber donativos dos coríntios, pois está previsto na lei de Moisés. Como? Na lei de Moisés? Isso mesmo! De onde mais teríamos a ideia de sustento dos obreiros se não fosse do AT? </p><p>Um princípio hermenêutico importante para entendermos é que o Novo Testamento também foi escrito por judeus inspirados por Deus. Logo, você não verá a ideia ocidental ou moderna de literalidade de tempo. O que quero dizer com isso? Não temos as palavras: agora acabou essa parte e começa a próxima parte. Não é uma série da Netflix. Precisamos entender que existe uma continuidade e descontinuidade fluida. </p><p>Exemplo: não tem literalmente Cristo ensinando aos judeus para pararem de sacrificar, mas tem ele partindo o pão e bebendo o cálice do vinho. Posteriormente, percebemos os apóstolos condenando a volta dos ritos antigos. </p><p>A mesma coisa acontece com o batismo infantil, ou melhor, batismo da aliança. Não existe uma ruptura climática de Hollywood. Muitas transições são inferenciais. Algumas mudanças são nítidas, outras nem tanto. Portanto, é necessário atenção. </p><p>Até o momento, entendemos que a árvore e o Shabat foram instituídos com a intenção de lembrar ao homem que tudo vem de Deus! Mostram a graça de Deus, sua misericórdia, soberania. </p><p>Com o dízimo não é diferente. Ele não acrescenta riquezas para Deus, pois Ele é o criador e dono de tudo que existe. Mas, é por intermédio dos dízimos e das ofertas que Deus mantém sua obra e seu obreiros. </p><p>Se ainda você não concordar com os dízimos e ofertas e achar que o Novo Testamento se refere a tudo o que dispuser no coração, eu faço um desafio para você: disponha acima da Antiga Aliança, ou seja, mais de 10%. Caso contrário, creio que parecerá que seu problema não é fidelidade bíblica, mas, infidelidade com Aquele que te deu e te dá tudo o que tens! </p><p>A pandemia jogou todo mundo para internet. Isso gerou depressão, ansiedade, síndrome do pânico e, infelizmente, infidelidade ao bondoso Deus. A igreja precisa ser mantida. A obra precisa ser mantida. Como o quê? Likes? Dislikes? Compartilhamento de link? Não. A igreja vive dos recursos alçados ao Senhor, por intermédio dos dízimos e ofertas. </p><p>A Igreja Presbiteriana do Brasil os tem previstos em sua Constituição, portanto, meu último argumento é institucional. Você pode concordar ou discordar dos dízimos, mas, como membro da IPB, você deve se submeter. </p><p>Espero que você tenha gostado do texto. Se gostou deixa seu like? Não! Seja dizimista e ofertante ao Senhor. Sustente o trabalho da igreja com oração, trabalho e recursos financeiros. </p><p>Não está podendo ir aos cultos presencialmente por pertencer a grupo de risco? Deus abençoe que logo, logo, essa chuva passará. Enquanto a tempestade não passa, mantenha financeiramente o lugar que te alimenta com a Palavra de Deus! </p><p>33 Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, 34 porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Lucas 12:33-34 (ARA)</p><p><br /></p><p>Atenciosamente, </p><p>Rev. Ricardo Rios Melo</p>Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-41167234274411256582018-04-07T06:18:00.002-07:002018-04-07T06:18:50.059-07:00Uma igreja relevante<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Uma
igreja relevante<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Há muito se fala de que a igreja precisa ser
relevante. Arautos da Teologia da Missão Integral dizem que a igreja
tradicional perdeu sua relevância. Perdeu seu papel na sociedade. A questão
inicial é que a relevância da igreja é essencial, substancial. Ela procede
inequivocamente do desejo de Deus de construir sua igreja. Portanto, sua relevância
procede de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Para não ser leviano, devemos admitir que o que
a teologia da missão integral e afins querem dizer é que a instituição humana igreja
(como denominação humana) perdeu sua eficácia na sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em artigo bastante instigante, o diretor de
programas da Visão Mundial, Maurício J.S. Cunha, nos faz a seguinte pergunta: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Uma pergunta que cabe a todos nós, especialmente aos líderes
eclesiásticos é: se sua igreja, num piscar de olhos, desaparecesse da
comunidade onde está inserida, o que a comunidade ao redor ia achar disso? Infelizmente,
a resposta sincera a esta pergunta denunciaria a quase completa irrelevância de
grande parte das comunidades cristãs, quando não um testemunho comunitário
negativo. Será esta a nossa vocação? Devemos nos contentar com esta situação? Uma
igreja relevante é assim reconhecida pela comunidade onde está inserida.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">
(Cunha, Maurício J.S; <a href="http://ultimato.com.br/sites/paralelo10/2009/09/igreja-relevante-parte-i/">http://ultimato.com.br/sites/paralelo10/2009/09/igreja-relevante-parte-i/</a>
- acesso 06/04/2018). </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Percebam que a pergunta é extremamente perturbadora. Ela nos
remete, no mínimo, a duas perguntas existenciais: 1. Quem somos; 2. O que
fazemos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Biblicamente, a igreja
tem o sentido de assembleia de pecadores que foram chamados e redimidos em
Cristo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em outro arrazoado, já foi
tratada a significação da ideia de igreja: <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: .15pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Nas Escrituras, a palavra igreja está associada a
grupo, assembleia, corpo, reunião de pessoas. O apóstolo Paulo diz que nós
somos o corpo e Cristo é a cabeça: 1 Co 12,27; Ef 3.6; Ef 4.12,16; Cl
1.18; 2. 19. O Novo Testamento tem no mínimo 73 citações diretas e 74 indiretas
com o nome igreja. Como não existe exército de um homem só, não existe igreja
de um homem só. Eu não sou a igreja. Você não é a igreja, mas nós juntos
somos a igreja. Igreja implica conjunto e pluralidade. A Bíblia afirma
categoricamente que foi pela igreja que Cristo, vero homem e vero Deus, morreu:
“</span><b><span lang="X-NONE" style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o
Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a
qual ele comprou com o seu próprio sangue</span></b><b><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">” </span></b><b><span lang="X-NONE" style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"> 20:28</span></b><span lang="X-NONE" style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: .15pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Muitos confundem igreja com prédio. É verdade que a
igreja não está vinculada a um prédio ou edifício de tijolo. Nós somos os
tijolinhos de Cristo. Separados somos tijolos, juntos somos o edifício que Deus
está formando sobre o fundamento, a Rocha que é Cristo. Parafraseando uma
ilustração que ouvi de Joel Beeke, a igreja assemelha-se a uma grande
construção: há pregos soltos, entulho, vigas, paredes sem reboco, escadas,
andaimes, pouca coisa leva a acreditar que aquela obra empoeirada será um lindo
edifício. Contudo, mesmo no meio de tudo isso, Cristo está edificando sua
igreja. O noivo vê sua noiva linda e majestosa, imaculada, sem rugas: “</span><b><span lang="X-NONE" style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem
coisa semelhante, porém santa e sem defeito</span></b><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">” </span><b><span lang="X-NONE" style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Ef 5:27</span></b><b><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">. (Melo. Ricardo Rios, <a href="http://arrazoar.blogspot.com.br/2014/08/o-crente-nao-praticante.html">http://arrazoar.blogspot.com.br/2014/08/o-crente-nao-praticante.html</a>
, acesso em 06/04/2018). <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Vamos discutir o
que somos e o que fazemos. Quem define o que somos é o próprio Deus. Somos o
corpo de Cristo. A igreja é a noiva de Cristo e tem sua relevância proposta pelo
próprio Deus. O que fazemos? Somos chamados para adoração ao nosso Deus. O
nosso Catecismo Maior de Westminster nos diz em sua primeira pergunta: “</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">1. Qual é o fim supremo
e principal do homem? O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e
gozá-lo para sempre. Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.24-26; Jo 17.22-24.</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">O objetivo da
igreja é prestar culto público, solene e culto individual dos que foram chamados
das trevas para luz. Sendo essas perguntas respondidas de maneira sucinta, devemos
nos perguntar: se a Igreja Presbiteriana Memorial da Barra, que completa 29
anos de existência, fechasse as portas hoje, que falta ela faria nesse bairro e
na cidade de Salvador? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">A resposta tem dois
fatores: o fechamento de uma igreja em determinado lugar significa, em última
instância, juízo de Deus ao seu povo, no sentido de que Deus está disciplinando
seu povo e, de maneira indireta, enviando juízo para as pessoas que moram nessa
região, pois Deus os entregou às trevas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">É claro que essa
observação está no âmbito da essência da expressão igreja, e não na instituição
humana. Contudo, Deus manifesta sua vontade espiritual na realidade humana. Países
em que o Evangelho não pode ser pregado são países que estão debaixo do juízo de
Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Quando uma igreja que
é fiel e que se mantém depositária da fé, que de uma vez por todas foi entregue
aos santos, é fechada em algum lugar, isso significa juízo de Deus para aquele
local. Mas, quando uma igreja infiel é fechada, é juízo para o povo de Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Em um momento de
alegria que vivemos pelo aniversário da igreja que faz 29 anos, precisamos nos
perguntar no sentido bíblico: estamos sendo uma fiel depositária da fé? Estamos
pregando o evangelho da graça? Estamos firmes no propósito de nos mantermos
santos em um mundo caído? Essa resposta tem sido respondida positivamente ao
longo do tempo de existência da igreja Presbiteriana Memorial da Barra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">O evangelho não foi
negociado e vidas têm sido edificadas nesse local. Defeitos, erros, pecados acontecem
na nossa trajetória, mas o arrependimento e a busca por andar fielmente por
Deus tem sido a marca de nossa Igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Portanto, voltando à
pergunta da relevância, a resposta é que a igreja não tem dentro do seu papel principal
ser conhecida em um bairro pela sua ação social, mesmo que isso seja
importante. A igreja não tem sua relevância em seu papel civil nas lutas contra
as injustiças sociais, mesmo que isso também tenha sua relevância. O papel da
noiva é se apresentar ao noivo em fidelidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Em Atos, Lucas nos
revela alguns aspectos interessantes: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“</i></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">louvando a Deus e contando com a simpatia de
todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam
sendo salvos”</span></i></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">
At. 2.16, 47. Lucas revela que a igreja crescia, mantinha-se firme na doutrina
dos apóstolos e, nesse versículo específico, diz que a igreja louvava a Deus e
contava com a simpatia do povo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">A expressão
simpatia (</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">χαρις
charis) significa graça, aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura,
charme, amabilidade. Lucas revela que a igreja contava com a simpatia. Não existia
ainda oposição à igreja: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Os cristãos não enfrentam ainda nenhuma
oposição da parte do povo judeu em geral, nem de seus líderes religiosos em
particular. A vida deles é exemplar, de forma que, por meio de sua conduta,
eles podem conduzir outros a Cristo”</i></b><a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Desktop/Uma%20igreja%20relevante.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 107%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">O livro de Atos nos
revelar que essa simpatia inicial dos judeus, paulatinamente, vai se
transformando em oposição. Portanto, parece que a ênfase de Lucas está no
procedimento santo da igreja e não na influência social ou cultural. Lucas trabalha
com a tese de que Deus está guiando a igreja e acrescentando os seus. O Espírito
Santo está dirigindo sua igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Portanto, usar esse
texto como uma regra a seguir, no sentido de que sempre a igreja terá a simpatia
da sociedade, é uma falácia; pois a oposição ao Evangelho é algo que deve ser
esperado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Isso também não
significa que temos que contar com a antipatia do povo. Mas, não devemos criar
uma tese de que a igreja precisa ser aceita pela sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Dito isso, pensemos
nesses 29 anos dentro do propósito principal da igreja: adoração, proclamação,
edificação, santificação. É muito bom sermos reconhecidos e respeitados pelos
nossos vizinhos. É imperativo que tenhamos bom testemunho, contudo a nossa essência
é determinada por Deus e seu propósito para igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Não é a sociedade
que dirá se somos relevantes ou não. A Genebra de Calvino não mudou por conta
de suas ênfases sociais. Sua relevância na vida social veio da redescoberta da essência
cúltica da igreja. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Enquanto a IPB
Memorial da Barra estiver no propósito santo de Deus para sua igreja, seremos
relevantes, pois continuamos sendo igreja. A igreja só deixa de ser relevante
quando ela deixa de ser igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Se a Igreja Memorial
saísse do nosso bairro, o que aconteceria? Espero que, a essa altura, você saiba
a resposta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Feliz aniversário,
IP Memorial da Barra! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;">Rev. Ricardo Rios
Melo <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Desktop/Uma%20igreja%20relevante.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 107%;">[1]</span></sup><!--[endif]--></span></sup></a>
Kistemaker, S. (2016). <a href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac2.46-47a&off=829&ctx=+perfeita+harmonia.+~Os+crista%CC%83os+na%CC%83o+en"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: blue;">Atos</span></i></a>.
(É. Mullis & N. B. da Silva, Trads.) (2<sup>a</sup> edição, Vol. 1, p.
152). São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<br />Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-26540941021232040302018-02-17T10:31:00.003-08:002020-05-26T15:03:33.790-07:00Corpos descartáveis: uma breve análise de uma sociedade perversa<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Corpos descartáveis: uma
breve análise de uma sociedade perversa<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Estamos em fevereiro ainda, mas já passou o
carnaval. Carnaval, para algumas pessoas, é sinônimo de “<i>pegação</i>”. <i>Pegação</i> é uma gíria
popular para “<i>azaração</i>”, que é outra
gíria para “<i>ficar”</i> que significa ter
relações sexuais com pessoas estranhas ou conhecidas sem compromisso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;"> A ideia é
simples: beijar e se agarrar com desconhecidos e, se possível, fazer sexo “seguro”
sem a segurança de que depois ficarão juntos para sempre. Aliás, juntos para
sempre é démodé para esse grupo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Olhando os programas dos canais fechados ou
abertos da televisão, é nitidamente comprovado que o sexo saiu do antigo tabu para
a banalidade. Muita gente faz sexo como um compulsivo por doces chupa uma bala
e descarta o papel. Não se tem critério algum. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Aplicativos de encontros foram criados para
pessoas que querem o famoso sexo casual: sem compromisso. Casais casados (nos
moldes antigos) estão aderindo ao relacionamento aberto com consentimento ou
não. Há até acusações, não sei se fundamentadas ou não, sobre um possível incesto
no Big Brother Brasil. Incesto em alguns países e pelo pensamento de esquerda
evolucionista é uma construção judaico-cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Estamos caminhando para uma sociedade onde as famílias
tradicionais são questionadas e atacadas, pois fazem parte de um velho mundo de
velhos tabus, dizem os adeptos do culto ao sexo. A ordem é: quebrar com tudo o que é antigo, sagrado, fechado e, segundo eles, arcaico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">A antiga psicanálise, que também é muito combatida
por diversos grupos, diz que a estrutura perversa é aquela que se fixa no
objeto e não no todo. Ela tem fixação pela parte. Um exemplo prático é o
fetichista que só consegue encontrar prazer em uma parte do corpo do outro. Um podólatra,
exemplificando, só consegue ter prazer se o pé do outro tiver atrativos para
ele. O sadomasoquista só encontra prazer torturando; o masoquista, sofrendo, e
assim por diante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">A psicanálise freudiana distingue o fetiche dos
fetichistas da seguinte forma: o neurótico brinca com o fetiche, mas consegue
ter prazer sem ele. Mas, o perverso da psicanálise só tem prazer se o elemento
fetichista estiver no jogo. Portanto, o neurótico pode ter relações sexuais sem
que alguns elementos fetichistas estejam presentes, mas o perverso não consegue
ter uma relação prazerosa sem o fetiche. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">A perversão dentro da psicanálise é considerada o obscuro
do ser humano. Para termos uma ideia, o sociopata também está enquadrado na
estrutura perversa. O sociopata vê o outro como um objeto descartável. Ele só
pensa no seu prazer egoísta. Não há cuidado, interesse ou compaixão pelo outro.
O outro só existe para satisfazer seus desejos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">O conceito de perversão da psicanálise se enquadra
bem no que estamos vivendo: sexo sem compromisso e indiscriminado, banalizado,
mulheres e homens mostrando seus corpos nus ou seminus, sexo explícito em programas
de televisão, jovens e adultos mostrando suas fotos nuas em aplicativos, pessoas
de todas as idades que não veem problema em filmarem suas relações íntimas e
postarem na internet. Parece que rejeitaram o Deus cristão e abraçaram o deus
romano Baco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Um passeio pelas ruas de Salvador depois do carnaval
é uma visão tétrica: preservativos nas ruas, cheiro insuportável de urina e
fezes, pessoas ainda na quinta-feira jogadas no chão totalmente embriagadas. Homens
e mulheres desfilando quase nus perto do Farol é uma cena normal para uma
sociedade adoradora de Baco. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Para o perverso, o corpo é descartável. Ele só tem
sentido no prazer imediato e transitório. Esse arrazoado pode ser erroneamente criticado
como moralista religioso. Bom, não nego meus óculos cristãos reformados de
enxergar a realidade. Contudo, espero que você reflita que uma relação amorosa
é mais que o entrelaçar de corpos, mas é um entrelaçamento de almas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">O corpo só tem o direito de ter prazer se a alma participar,
pois sem a alma ele estaria morto. O ser humano é um todo unificado, portanto o
que você faz com seu corpo reflete para eternidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Usar o outro como um chiclete que quando perde o
gosto se cospe fora, não foi o propósito de Deus para a sexualidade humana.
Deus deu o prazer ao ser humano para ser usufruído dentro dos seus princípios. Pensem,
poderíamos ser como animais no cio que copulam apenas para procriarem. Contudo,
Deus nos deu prazer e colocou em nosso coração o amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Poderíamos ver tudo em preto e branco, mas vemos
cores. Poderíamos não sentir gosto algum, mas Ele nos deu paladar. Poderíamos ter
apenas uma relação fútil, fugaz, descartável, mas Ele nos deu a capacidade de
amar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Essa capacidade de amar não se encontra nos
perversos, pois eles só conseguem amar a si mesmos. São ególatras e usam os
outros para seus fetiches. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Querido leitor, vá além do que estou dizendo! Pensem
nessa sociedade descartável. Os valores estão virando descartáveis e
relativizados; e o outro, usando uma palavra que pedagogos gostam de usar,
coisificados. A objetização do outro é um rumo sem volta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Quando pensamos que o outro só existe para os
nossos prazeres, perdemos a ideia do coletivo, do próximo e da sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Quando olhamos para outro como algo e não como
alguém, estamos caminhando para o fim da sociedade. Pois, para sermos uma sociedade,
é necessário respeito mútuo e apreço pelo outro. A utilização do outro para
nossos prazeres egoístas é como um psicopata que descarta um corpo em uma vala
qualquer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">As mulheres que lutaram por respeito são despersonalizadas
por músicas cantadas e compostas por mulheres – foram partidas, despedaçadas e
reduzidas à uma parte do corpo ou partes do corpo. Músicas que apelam para
exposição do corpo e insinuação de sexo são ovacionadas por uma sociedade do
descarte, da desova. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Essa é uma sociedade do desejo, do desejo pessoal
e da fome de satisfação canibal. “Hannibal”<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Desktop/Corpos%20descart%C3%A1veis.docx#_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span></span></a>
com toda sua poesia não poderia ser mais sádico do que isso: usar e descartar. Ao
menos “Hannibal”, com toda sua loucura canibal, buscava alimentar-se das
qualidades do outro. Essa sociedade quer apenas o invólucro, o corpo sem
qualidades, sem alma, sem personalidade, apenas um corpo descartável na Bahia
sem santos, no Rio sem o Cristo, no mundo sem o Redentor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;"> “</span><span style="font-family: georgia, serif;">Rogo</span><span style="font-family: georgia, serif;">-vos pois, irmãos,
pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Rm 12:1 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: georgia, serif;">Rev. Ricardo Rios
Melo </span><span style="font-family: georgia, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Desktop/Corpos%20descart%C3%A1veis.docx#_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 107%;">[1]</span></span></span></a>
“<b><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">Hannibal Lecter</span></b><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;"> é um célebre personagem de ficção criado pelo escritor </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Harris" style="text-align: start;" title="Thomas Harris"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">Thomas Harris</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">, que apareceu pela
primeira vez no livro </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Drag%C3%A3o_Vermelho" style="text-align: start;" title="Dragão Vermelho"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">Dragão Vermelho</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">, de </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1981" style="text-align: start;" title="1981"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">1981</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">. No cinema,
Hannibal estreou no filme </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Manhunter" style="text-align: start;" title="Manhunter"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">Manhunter</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">, de </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1986" style="text-align: start;" title="1986"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">1986</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">, interpretado por </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Brian_Cox" style="text-align: start;" title="Brian Cox"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">Brian Cox</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">, mas, foi apenas
no filme </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Sil%C3%AAncio_dos_Inocentes" style="text-align: start;" title="O Silêncio dos Inocentes"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">O Silêncio dos
Inocentes</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">, de </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1991" style="text-align: start;" title="1991"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">1991</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;"> que a
personagem, desta vez interpretado por </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Anthony_Hopkins" style="text-align: start;" title="Anthony Hopkins"><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;">Anthony Hopkins</span></a><span style="background: white; font-family: arial, sans-serif;"><span style="text-align: start;">, ficou famoso.
Mais três filmes e três livros sobre o médico canibal foram produzidos” (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Hannibal_Lecter">https://pt.wikipedia.org/wiki/Hannibal_Lecter</a>
- acesso em 17/02/2018).</span><span style="font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-20289128032691315702017-12-30T06:53:00.002-08:002017-12-30T07:00:21.310-08:00Pela janela da vida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-aWb_lSKCFL0/Vq9XRJ4CLnI/AAAAAAAAPwQ/d4ChTsY9uBo/s1600/images%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="190" data-original-width="266" src="https://4.bp.blogspot.com/-aWb_lSKCFL0/Vq9XRJ4CLnI/AAAAAAAAPwQ/d4ChTsY9uBo/s1600/images%2B%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">Pela
janela da vida<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">Rev.
Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A vida é cheia de surpresas, diz o senso comum.
Essa frase entende que a vida tem vida própria. Ela é totalmente desorganizada,
mas tem seu ritmo próprio. Mas, se ela tem ritmo, esse não é descadenciado. Entretanto,
dizem os especialistas do acaso, a vida tem seu próprio curso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O tempo também é autônomo para uma parte das
pessoas. Ele é curador de doenças emocionais e algoz do corpo. O tempo, segundo
o senso comum, é invisivelmente senhor da vida. Contudo, a vida não tem
senhorio para os donos da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">É... você deve ter achado confuso esse início
de discussão, não é? Pois é... confuso mesmo. A única certeza que a maioria das
pessoas têm é “<i><span style="background: white; color: #222222;">Que a vida é trem bala, parceiro</span><span style="color: #222222;"><br />
<span style="background: white;">E a gente é só passageiro prestes a partir</span></span></i>”. Somos passageiros, segundo essa ideia, e o
trem para em estações que ele mesmo escolheu. Você não tem controle de nada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Há dentro dessa ótica da “vida louca vida” os
que acreditam que existe uma energia poderosa que controla a vida, mas que se
você tomar ciência dela, você pode assumir o comando. Entretanto, quando um
acidente acontece, elas dizem: “faz parte da vida”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">No mês de dezembro de 2017, peguei um taxi e,
como sempre, conversei com o taxista. Esse bom profissional me surpreendeu. Ele
disse que era ateu e que acreditava em uma energia que domina o mundo. Procurou
falar do filósofo holandês, Baruch de Spinosa (1632-1677), também falou do naturalista
Charles Darwin (1809-1882), falou das igrejas neopentecostais. Criticou o
moralismo cristão. Mas, de repente, o seu filho liga e ele amorosamente
responde. Fiquei pensando sobre essa cena tipicamente judaica cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Depois que ele falou com o filho, eu lhe
perguntei: bom, o senhor tem valores judaico-cristãos, pelo que acebei de
perceber em sua ligação. Comecei a falar sobre filosofia moral e usar o
argumento ontológico de Anselmo De Cantuária (1033-1109). A minha abordagem não
era tentar convencê-lo da existência de Deus, pois creio que essa obra é
sobrenatural, mas estava curioso em saber como ele responderia aos argumentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Comecei a falar também do Método de René
Descartes (1596-1650). O meu ponto era que não existe ateísmo antes do período
racionalista. Não há registros de ateus antes do advento do racionalismo e do
iluminismo. Descartes não descrê em Deus apesar de ter excluído Deus do seu método
científico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Bom, não continuarei esse arrazoado filosofando
para não cansar os leitores. A minha questão é: quando saímos de casa, não
sabemos com quantas pessoas falaremos e como elas responderão. Não existe uma
receita do bolo em nossas relações, pois cada pessoa é um universo de
possibilidades (mesmo que saibamos, como cristãos, a origem de todos os males).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Aquele homem, que tinha um nome grego, era um
taxista. Um homem do dia-a-dia. Um homem comum que filosofava sobre a vida e
sobre as possibilidades e impossibilidades. Enquanto ele falava, eu prestava
atenção e olhava para a rua. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Pela janela do carro, vejo as pessoas passarem
rapidamente. Estão correndo o tempo todo. Estão vivendo o aqui e o agora.
Muitas delas nem sequer atentaram para essas grandes perguntas da vida: qual o
sentido da vida? Estou sozinho no universo? Há governo? Existe um Deus? Qual a
origem da família e das pessoas com quem convivo? Estão “caminhando e cantando
e seguindo a canção”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Contudo, um dia você poderá se deparar com
alguém que olha através da janela de sua casa e se pergunta: qual o sentido
disso tudo? Na fala do meu amigo taxista: somos uma sucessão de acasos e de
improbabilidades governados por uma energia viva e sem controle. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Da janela de sua vida, no alto dos seus cabelos
embranquecidos pelo tempo, apenas uma coisa não está organizada na vida desse
motorista: uma ligação; uma ligação afetiva, emocional, mas, para ele,
energética, informe e gestada pelo acaso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ele ficou curioso por eu saber um pouquinho do
que ele estava falando. Afinal de contas, passei perto do tipo de pensamento
que ele expressava e sabia um pouquinho dos pensadores em questão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ele ficou surpreso ao saber que eu era pastor e
logo perguntou de que igreja. Quando falei que era presbiteriano, ele elogiou a
igreja (ufa...pensei comigo). Contudo, cheguei no meu destino e ele disse que
precisava me estudar (achei engraçada a frase... deve ter me achado
louco...risos). Perguntou minha idade e quase não acreditou que eu era tão novo
para o conceito dele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O final dessa história, provavelmente eu não
poderei saber. Contudo, fiquei pensando sobre o ateísmo energético daquele
homem. Lembrei-me da época em que eu acreditava em um deus que era impessoal e
pura energia. Afinal de contas, não nasci em um berço protestante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ao escrever esse pequeno grande arrazoado,
minha mente viajou para uma época em que eu ficava da janela da sala de casa
olhando as pessoas andando e uma comunidade que ficava bem na frente do prédio em
que eu morava. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Pessoas que, em poucas horas, perdiam suas
casas e pertences com as chuvas fortes que aconteciam periodicamente no meio do
ano. Como eram suas janelas? Como elas enxergavam a vida? Como encontravam
forças para recomeçar? Será que uma energia as faria levantar? Será que pensar
que nada existe além da morte as faria catar os pedaços de suas vidas? Essa
observação gerou até uma letra de uma música minha (isso é outra história). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Será que elas pensavam que a vida era governada
por uma energia ocasional? Será que elas acreditavam que virariam adubo para
plantas? O que se passa na janela de suas vidas? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Aqui em Salvador, terra de uma das maiores
festas populares brasileira, às vezes penso que as janelas estão embaçadas! Há
uma crosta enorme nos vidros. Muitas já emperraram. Os ferrolhos do tempo
enferrujaram as consciências. Na dança da vida louca vida, não há tempo para
contemplar nem o belo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Aliás, falando do belo, a utilidade do belo
transcende a teoria da utilização, como diria Roger Scruton, em seu livro
Beauty. A beleza das coisas transpõe o olhar utilitário da vida e embeleza seus
vitrais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Talvez você esteja andando pelo mundo, e como
diz a música, “vendo tudo quadrado pela janela do carro”. Entretanto, além da
janela, e até mesmo dentro da janela, existe algo além do que vemos, pensamos e
sentimos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Eu não creio em um mundo governado por
sucessões de acasos. Não creio que a desorganização geraria a beleza das coisas.
Não posso concordar com meu amigo taxista. Pois, da janela da minha vida, vejo
um Deus criador de todas as coisas, que governa átomos, moléculas, ondas, o
invisível, e nada é imponderável para Ele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Da janela da minha vida, vejo propósito nas
coisas existentes, vejo finalidade, vejo organização. Mas, eu sei que nenhum
argumento teleológico, cosmológico, ontológico convencerá meu amigo taxista.
Não foram esses argumentos importantes dentro da filosofia cristã que me
fizeram acreditar em um Deus pessoal (que tem persona). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Não foram argumentos da filosofia estética que me
fizeram enxergar através da janela da vida, não! Foi o Espírito Santo de Deus,
uma das três pessoas da santíssima Trindade, que imputou a obra de Cristo em
meu coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Meu testemunho não serve para convencer ninguém.
Contudo, a minha intenção é que nesse ano novo você olhe pela janela de sua
vida com um outro olhar. Que o Senhor limpe suas janelas, destrave os ferrolhos
e te faça enxergar o Sol da Justiça: Cristo! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Não somos formigas movimentando um mundo sem
sentido, sem objetivo. Também não somos tão pequenos e desprezíveis, pois somos
seres pensantes e fazemos coisas magníficas. Mas, também não somos deuses
manipuladores de energias incontroláveis. Não somos maiores do que pensamos ser
e nem menores do que somos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“O que é o homem na natureza? Um nada em
relação ao infinito. Um tudo em relação ao nada, um ponto a meio entre nada e
tudo.” (Blaise Pascal)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><i> “Se a nossa esperança em Cristo se limita
apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”</i></b> (1 Co
15:19).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Antes de festejar, olhe pela
janela!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
Em Cristo e por Cristo, <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-29596495319544517882016-12-23T14:20:00.001-08:002016-12-28T08:43:59.607-08:00Enquanto as luzes não se apagam – uma breve avaliação do crescimento do ódio ao Natal <div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Enquanto as luzes não se apagam – uma breve avaliação do
crescimento do ódio ao Natal <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<img alt="Resultado de imagem para terrorismo contra o natal" height="167" src="https://imguol.com/c/noticias/68/2015/11/23/23nov2015---com-arvore-de-natal-ao-fundo-soldado-faz-patrulha-pelo-quase-deserto-centro-de-bruxelas-na-belgica-a-cidade-europeia-vive-o-terceiro-dia-com-o-mais-alto-alerta-de-ameaca-terrorista-e-1448304026611_956x500.jpg" width="320" /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Todo dia 25 de
dezembro, da era presente, é marcado por uma grande controvérsia: o Natal. O
Natal tem sua origem mais provável no paganismo. Dizem os estudiosos que a
igreja de Roma fez uma substituição de diversas datas pagãs por comemorações
cristãs. Isso pode ser chamado de cristianização da cultura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Credita-se, de modo
geral, ao imperador romano Constantino, nascido na cidade de Naissus, em fevereiro
de 272, e falecido em 27 de maio de 337, a façanha de transformar rapidamente a
cultura romana de uma cultura helenizada a uma releitura cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Poeticamente falando,
já que não se pode afirmar categoricamente que sua mudança tenha sido desse
jeito, Constantino teria se convertido ao Cristianismo após um sonho onde
derrotaria o exército inimigo usando uma cruz nos escudos de seus soldados. Realmente
ele venceu, mas se o sonho existiu ou foi exatamente o que se imaginou e se
propagou, não podemos dizer com certeza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O fato é que, após o
homem mais importante de Roma aderir publicamente ao cristianismo, sérias e
importantes mudanças aconteceram na cultura dos seus súditos. Muitas datas
festivas do paganismo e suas mitologias foram substituídas e modificadas para
festas cristãs ao longo dos séculos. Modificações essas que, diga-se de passagem,
não eram e nem nunca foram prescritas nas Escrituras Cristãs. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entretanto, esse
arrazoado não versará precipuamente sobre a comemoração, celebração, culto ou
qualquer aspecto desse nível. A intenção principal é mostrar que existe uma
escalada crescente contra o cristianismo no mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A celebração Natalina
já não é apenas uma discussão de datas e prescrições bíblicas. Não passa apenas
pela temática de sempre: nascimento de Cristo ou uma sobreposição cristã à uma
data pagã, não! O Natal ficou marcado por uma celebração cristã interdenominacional:
evangélicos, católicos, e outras denominações têm o Natal como uma data
festiva. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Há um movimento atual
forte contra o Natal entre alguns reformados e alguns evangélicos. A polêmica
natalina já era conhecida pelos pós-reformadores e, principalmente, por alguns
puritanos que execraram o Natal principalmente, segundo Lloyd-Jones, por conta
da origem romana e pagã da festa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Natal para muitos
reformados e evangélicos contemporâneos tem sido uma estratégia de Satanás para
desviar os desavisados. A discussão aqui, entretanto, não está nesse âmbito. O
que chama a atenção é que o ódio ao Natal vem de todos os lados: cristãos,
islamistas, ateus e agnósticos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não há trégua para a sua
comemoração. Nessa semana que a antecede, vários atentados foram realizados
contra o Natal, ou seja, contra o cristianismo. Entendam, não estou falando que
deve ser ou não comemorada, mas socialmente e historicamente falando, não
podemos negar que essa data foi uma instituição cristã! Seja qual for sua forma
original, hoje o mundo reconhece o Natal como uma celebração cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O islamismo radical entende
que o Natal é cristão. Pelo que nos parece, esse é um dos motivos dos ataques
em vários países da Europa e, principalmente, o ataque sofrido no dia 19 de
dezembro por volta das 20:15h na tradicional feira natalina de Berlim. Segundo
o jornal El Mundo, o Estado Islâmico assumiu os atentados: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.2pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">El<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><a href="http://www.elmundo.es/e/es/estado-islamico-is.html"><span style="color: #2e6d9d; font-size: 10.0pt;">Estado
Islámico</span><span class="apple-converted-space"><span style="color: #2e6d9d; font-size: 10.0pt; text-decoration: none;"> </span></span></a></span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">(IS, por sus siglas en
inglés) reivindica el ataque del lunes<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><a href="http://www.elmundo.es/internacional/2016/12/20/5859268246163f165b8b45da.html"><span style="color: #2e6d9d; font-size: 10.0pt;">al mercado
navideño en Berlín</span></a></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"> </span></span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">a través de la agencia de
noticias Al Amaq. Un día después, como ya ocurriera en el ataque de Niza, el
grupo yihadista asegura que el autor es un "soldado del Estado
Islámico".<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #333333; font-size: 10pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">
</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O avanço do islamismo
no mundo e, principalmente na Europa, tem sido chamado de Eurábia<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>.
Em dezembro de 2001, 25 chefes de estado da Europa se reuniram para elaborar
uma possível constituição europeia. Nessa reunião foi decidido retirar todas e
quaisquer referências ao cristianismo: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.3pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">Quando os 25 chefes de estado e de governo dos 25
estados-membros da União Europeia chegaram a acordo sobre o projeto do Tratado
Constitucional foi excluída todas as referências ao cristianismo e à sua
herança. Quando os 25 chefes de estado e de governo dos 25 estados-membros da
União Europeia chegaram a acordo sobre o projeto do Tratado Constitucional foi
excluída todas as referências ao cristianismo e à sua herança. Porém, este
Tratado que cria a Constituição Europeia, ratificado a 29 de outubro de 2004 em
Roma, foi posteriormente submetido a referendo e rejeitado em França e na
Holanda a 29 de maio e 1 de junho de 2005, respectivamente.”<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na esteira desse pensamento da islamização do
mundo, a França que era o berço, literalmente falando, do reformador João
Calvino, curvou-se diante da influência islâmica a tal ponto que no dia “<i>13 de setembro de 2005, no Palácio de
Eliseu, o ex-presidente francês Jacques Chirac, durante a inauguração do
Atelier Cultural entre a Europa, o Mediterrâneo e os Países do Golfo, afirmou
que “A Europa deve tanto ao islão como ao cristianismo</i>”<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Esse quadro de
descristianização e islamização continua até o período de hoje gerando grandes
crises e conflitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apesar de alguns líderes do Islão tentarem
fazer esse processo de aculturamento do ocidente de modo pacífico, os radicais
fundamentalistas pretendem a todo custo e usando a violência extirpar qualquer
incrédulo e, principalmente, os cristãos e os judeus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Estamos vendo, <i>mutatis mutandis</i>, uma resposta forte às grandes cruzadas<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> do período medieval (1095
à 1270), onde o cristianismo de Roma tentou impelir, sem sucesso, seu poder com
a idealização de uma guerra santa contra os inimigos da Igreja de Roma. Esse
evento tristemente manchou a terra com sangue de milhares de judeus, islamistas
e dos próprios cristãos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sem armas e sem nenhum derramamento de sangue,
dentro da guerra epistemológica ocidental e da estratégia do aculturamento, ironicamente,
o cristianismo romano, que tinha cristianizado as festas pagãs, hoje assiste
sem poder de reação o paganismo substituir o Natal pela história pagã do Papai
Noel e pertinentes implicações mercantilistas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No entanto, mesmo com a paganização do Natal,
de modo geral ele ainda simboliza que, no país em que as luzes natalinas se
ascendem, o cristianismo ainda exerce certa influência, mesmo que pequena e
secularizada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Alguns protestantes e evangélicos aderiram em
parte à celebração natalina como um evento do calendário religioso. Portanto, a
festa não se restringe ao catolicismo, mas foi repaginado em denominações
distintas. Um novo processo de aculturamento, só que religioso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Natal, ainda que eivado do capitalismo
selvagem e difundido pelos norte-americanos, aponta para um ocidente que foi
forjado pelo pensamento e moral cristãos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O pós-cristianismo tem tornado essa data uma
guerra ideológica. No Brasil, invariavelmente as revistas e periódicos seculares
publicam a verdadeira origem do Natal para criticar o cristianismo e classificar
abertamente os mais desavisados de ignorantes, pois ignoram sua verdadeira origem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Qualquer pessoa que tenha estudado história ou
feito um curso de teologia sabe que Jesus não nasceu no dia 25. Portanto, a
tentativa de crítica sobre a datação é simplesmente inócua para o
protestantismo e para a tradição reformada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O que talvez possa escapar ao nosso olhar mais
amplo é que a crítica provém de um movimento mundial contra o cristianismo e
suas bases morais. Segundo o articulista Jarbas Aragão:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.2pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">Já se tornou uma espécie de tradição anual a
organização ateísta Freedom From Religion Foundation colocar<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><a href="https://noticias.gospelprime.com.br/nova-guerra-de-outdoors-sobre-o-natal/"><b><span style="background: white; border: none 1.0pt; color: #333333; font-size: 10.0pt; padding: 0cm;">outdoors promovendo o ateísmo
no mês de dezembro</span></b></a></span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">. Com a
proximidade do Natal, eles querem evitar que o sentimento religioso “aflore”
nas pessoas como normalmente acontece nesta época.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"> <span style="background: white; color: #333333;">Este ano já foram colocados dezenas de
outdoors com as frases como “Fazer o bem é a minha religião” e “Todos nós
podemos ser bons sem Deus”. Além da Freedom From Religion, a American Atheists
também está usando outdoors, mas com o diferencial que este ano estão chamando
todas as religiões de mito. Escritos em inglês e em árabe ou hebraico,
dependendo do caso, a frase completa é “Você sabe que é um mito… e você tem uma
escolha”<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #333333; font-size: 10pt; line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a></span>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Percebam que o Natal já passou da esfera da
discussão das paredes eclesiásticas. O Natal não é apenas uma questão de Papai
Noel, Árvore de Natal, ou se Cristo nasceu no dia 25 de dezembro, ou se essa
data deve ser celebrada ou não. O Natal passou a ser um sinal imperfeito de um
cristianismo imperfeito e paganizado; na melhor das hipóteses, um sinal de que
as luzes opacas do cristianismo ainda pairam sobre uma sociedade cada vez mais
ateia, anticristã e islâmica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A islamização do Ocidente, por intermédio do
terrorismo, é uma ameaça tão perceptível
ao olhos que o famoso ateu Richard
Dawkins declarou: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">O cristianismo pode
realmente ser a nossa melhor defesa contra as formas aberrantes de religião que
ameaçam o mundo”, disse Dawkins, de acordo com informações do Gospel Herald.
(...) </span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">“Não há cristãos, pelo menos que eu saiba, explodindo edifícios.
Não tenho conhecimento de quaisquer ataques suicidas dos cristãos. Não tenho
conhecimento de qualquer grande denominação cristã que acredita na pena de
morte por apostasia”, destacou.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #222222; font-size: 10pt; line-height: 107%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a> </span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por mais desfigurado, diluído, fluido (como
diria Zygmunt Bauman) que o cristianismo esteja, ele ainda representa valioso
modelo moral e de civilidade. A
afirmação de Dawkins não nos causa espanto, pois em uma sociedade onde a
moralidade cristã governa de fato, o respeito mútuo e a convivência pacífica
com outros credos e incrédulos é a marca mais forte do cristianismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É claro que a história não deixaria o movimento
cristão fora dos exageros, desmandos e violência e das conhecidas Cruzadas e Inquisição.
Houve e sempre haverá fanáticos e déspotas de todas as áreas sejam elas
religiosas ou antirreligiosas. Entretanto, não é do cristianismo bíblico a
apologia à violência e à intolerância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A raiz do cristianismo tem como condição <i>sine qua non</i> uma natureza sobrenatural
da conversão, portanto quaisquer tentativas de conversão pela força fogem à
ideia central de Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Bom, sei que poderão vir comentários variados
embasados na história mostrando fatos das guerras dos judeus e do povo do
Senhor ao longo da história antiga, medieval e até fatos da modernidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O foco
desse artigo é o movimento anticristão que floresce e cresce fortemente no
mundo de todos os lados: islamismo, ateísmo, agnosticismo e afins. Há, sem
sombra de dúvidas, uma tentativa de apagar as luzes do Natal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É bem verdade que a tentativa não é somente
contra o Natal, mas contra todo e qualquer símbolo que se identifique
erroneamente ou corretamente como cristão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na
19º Parada do Orgulho Gay, a transexual <span style="background: white; letter-spacing: -.25pt;">Viviany Beleboni encenou a crucificação de Cristo dentro da
narrativa Católica Romana causando uma grande polêmica. A tentativa, segundo o
relato, era de aproximar o sofrimento de Cristo ao sofrimento LGBT. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 150%;">O uso jocoso de um símbolo cristão
católico referente a Cristo preso na Cruz já fora usado antes, como por exemplo,
Madonna: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.3pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; letter-spacing: -0.25pt;">O quarto álbum da cantora Madonna traz
a música<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=79fzeNUqQbQ" target="_blank"><span style="background: white; color: windowtext; letter-spacing: -.25pt; mso-bidi-font-weight: bold; text-decoration: none; text-underline: none;">“Like a Prayer”</span></a><span style="background: white; letter-spacing: -.25pt;">, lançada em 1989. A polêmica
começou pela letra, que fala sobre uma jovem apaixonada por Deus, quase como
quem ama uma figura masculina. Madonna fez um clipe com cenas dentro de
igrejas, dançando com um coral religioso, beijando um santo. O encerramento
mostra a artista cantando em frente às cruzes em fogo.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 150%;">O protestantismo reformado tem como símbolos visíveis de uma graça
invisível, instituídos pelas Escrituras Sagradas: o batismo e a santa ceia. A
cruz vazia, que aparece no topo de igrejas na Europa ou nos Estados Unidos,
aponta para o Cristo que não foi preso pela morte, mas ressuscitou ao terceiro
dia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 150%;">Assim, a ofensa ao símbolo da cruz com o Cristo crucificado seria mais
ao catolicismo, embora a intenção do escárnio se estenda a todo cristianismo:
católicos e protestantes estão no mesmo paredão para fuzilamento.</span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nas redes sociais, muitos grupos começam com os
seguintes dizeres: “não postem sobre religião, política ou futebol”. Contudo, o
tempo todo postam sobre espiritualidade oriental, sabedoria hindu, autoajuda,
mensagens de cunho moral, teoria evolucionista. Se alguém falar qualquer coisa
sobre cristianismo, de pronto receberá cartão vermelho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esse é um dos assuntos que Nancy Pearce discorre
em seu livro <i>Verdade Absoluta,</i> onde
menciona o antagonismo entre: o <i>fato, </i>que
para sociedade moderna é considerado ciência, <i>versus</i> o <i>valor,</i> ao qual
eles chamam de moral religiosa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sobre os fatos se podem discutir; mas sobre o
valor (religião), ele é pessoal, intransferível e impossível de ser verificado.
Por isso que se pode falar de tudo, mas nada que traga valores judaico-cristãos.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Parece que o mundo esqueceu que, querendo ou
não, somos permeados por valores cristãos. A filantropia do bom samaritano foi
retirada do princípio cristão do amor ao próximo. É simplesmente impensável um
evolucionista coerente dizer que é preciso ajudar o próximo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pois então vejamos, por qual motivo os
evolucionistas radicais construiriam hospitais para seus doentes tendo em vista
que, por base em seus valores, esses hospitais atentam contra a tese da lei do
mais forte? Os hospitais seriam os únicos lugares onde os mais fracos e menos
adaptáveis sobreviveriam. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O cristianismo está em todos os círculos e
épocas. Karl Max e Angels, em seu livro: <i>A
Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado</i>, postulam que a ideia
de uma família patriarcal ou família nuclear com pai, mãe e filhos é um recorte
da cultura judaica cristã, portanto o casamento seria uma criação da religião
judaica e, principalmente, cristã. Todavia, mesmo na pós-modernidade, existe
ainda o tão achincalhado casamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Dawkins, inimigo declarado do cristianismo por
questões de sua própria história pessoal, sabe que com todos os erros que possua,
o cristianismo ainda pode salvar o mundo de um colapso social. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Percebam, o cristianismo bíblico só se alcança
por uma obra sobrenatural. É fato que não se pode resgatar uma cultura sem se
resgatar o homem produtor da cultura. Entretanto, o cristianismo, mesmo que
brilhando pouco e longe do seu aspecto original e escriturístico, ainda é a luz
que acende esperança para o homem pós-moderno e desesperançoso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A cada luzinha de natal acesa em uma casa,
shopping, rua; a cada brinde que é feito nas casas, ainda há um alento para a
humanidade, pois as luzes ainda estão acesas. Há sinais distorcidos ou não da
moralidade cristã. Há uma pequena tentativa de solidariedade com pessoas se
reunindo em suas casas, ligando para seus parentes e declarando seu afeto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ainda que não seja o intuito desse pequeno escrito,
é bom lembrarmos de um grande pregador do século XX, Dr Martin Lloyd-Jones,
considerado por muitos como o último dos puritanos. Ele entendia o Natal e as
datas da cristandade, de modo geral, como uma oportunidade de anúncio do
Evangelho. É obvio que ele sofreu e sofre críticas até hoje por conta disso,
mas é importante verificarmos sua defesa:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.2pt; text-align: justify;">
<span class="a"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: -0.75pt; padding: 0cm;">Ou deixe-me exprimir a
questão deste modo. Eu estabeleceria como praxe que </span></span><span class="a"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">existem ocasiões especiais que sempre deveriam
ser observadas. Neste ponto, tenho a <span style="letter-spacing: -.75pt;">temeridade
de expressar uma crítica a respeito dos puritanos. Acredito em pregar </span>sermões
especiais no</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"> Natal </span></span><span class="a"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">e durante a época do Advento; também acredito em
que se preguem sermões na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo da Páscoa e no
Domingo de Pentecostes. <span style="letter-spacing: -.75pt;">Como poderei
justificar isso? Bem, por que os puritanos faziam objeção a tal prática? A
resposta, naturalmente, é que faziam objeção a essas ocasiões especiais por causa
da sua violenta reação contra o catolicismo romano. Os católicos romanos haviam
transformado a celebração do nascimento de nosso Senhor em uma missa; e assim
os </span>puritanos, sendo criaturas típicas de reação, como todos</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"> </span></span><span class="a"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">nós o</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"> </span></span><span class="a"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">somos,
inclinaram-se por reagir por demais violentamente, donde resultou o desejo
deles de eliminarem tudo quanto cheirasse à missa em qualquer sentido, e tudo
mais que estivesse associado à <span style="letter-spacing: -.75pt;">maneira de
pensar do catolicismo romano, tendo cambado para o outro extremo, oposto </span>a
qualquer observância de tais dias.</span></span><a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; border: none 1.0pt; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; padding: 0cm;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1pt none windowtext; font-size: 10pt; line-height: 107%; padding: 0cm;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span class="a"><span style="background: white; border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Como foi exposto nesse arrazoado, não se trata
de comemorar ou cultuar o Natal. É bem verdade que qualquer reformado é contra
a sacralização desse dia. É simplesmente impensável algum cristão se prostrando
ao dia ou ajoelhando-se aos pés de uma árvore. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Destarte,
a realidade mostra que, embora não se cultue o <i>dia </i>de maneira específica, essa data é marcada pela controvérsia de
dentro e de fora do cristianismo. Lloyd-Jones vai além em sua argumentação: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.3pt; text-align: justify;">
<span style="border: 1pt none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10pt; padding: 0cm;">Por
certo, o grande perigo de hoje em dia, sobretudo em certos círculos, é a ultra
intelectualização. Por muitas vezes me tenho esforçado para persuadir
as pessoas a se <span style="letter-spacing: -.75pt;">tornarem mais
intelectuais e menos sentimentais na sua abordagem da fé cristã; mas, </span>neste
instante, estou igualmente certo de que alguns indivíduos precisam
ser advertidos <span style="letter-spacing: -.75pt;">a respeito do perigo de se
tornarem ultra-intelectuais, perdendo contato com os grandes fatos históricos
sobre os quais se respalda a nossa fé. Qualquer crente que não corresponda
favoravelmente a um sermão sobre o nascimento de Cristo, faria bem em
reexaminar a sua posição inteira em Cristo. E se você mesmo, na qualidade de
pregador, não se pode comover por um sermão que aborde os fatos e os detalhes da
morte de </span>nosso bendito Senhor, na cruz, na colina do Calvário, se
você não sente como se jamais <span style="letter-spacing: -.75pt;">os houvesse
pregado antes, e se não for tão tocado por esses fatos como jamais fora no
passado, então reafirmo que seria aconselhável examinar os seus alicerces. E a
mesma </span>coisa é verdadeira no caso dos ouvintes. Por conseguinte, essas
ocasiões especiais se <span style="letter-spacing: -.75pt;">revestem de grande
valor, quanto a esses aspectos, de tal maneira que, de certo modo, </span>compelem-nos
a retroceder a lembrarmo-nos dessas coisas que, afinal de contas, são os <span style="letter-spacing: -.75pt;">princípios fundamentais sobre os quais repousa a
nossa posição inteira. Vou mesmo além disso. Acredito em lançar mão de quase
qualquer ocasião especial como oportunidade para pregar o Evangelho. Portanto,
em acréscimo ao que já mencionei, sempre me aproveito do primeiro domingo de um
Ano Novo dessa maneira. </span>Você poderá indagar: "Qual é a diferença
entre o dia Iº de janeiro e o dia 31 de <span style="letter-spacing: -.75pt;">dezembro?"
Ora, em certo sentido, você teria toda a razão. Essa é uma atitude </span>puramente
intelectual. Para essa atitude, todos os dias são idênticos. Para a pessoa comum,
no entanto, existe certa diferença. Ano Novo! Tempo de tomar boas resoluções. <span style="letter-spacing: -.75pt;">Naturalmente, sabemos que nem uma delas é
verdadeiramente séria, e que conduzem a nada. As pessoas repetem-nas a cada ano
e provavelmente não mantêm suas resoluções nem mesmo por uma semana. Não
obstante, prosseguem nessa prática. "Mas", poderá alguém perguntar,
"de que adianta prestar atenção a essas coisas?" Uma vez mais temos </span>aqui
o ponto de vista teórico. Não devemos, entretanto, aceitar esses pontos de
vista <span style="letter-spacing: -.75pt;">teóricos, conforme venho procurando
demonstrar; precisamos aquilatar nossas congregações e nossa gente, e
precisamos tratar deles como seres humanos. Relembrando o fato que "aquele
que ganha almas é sábio", devemos tirar proveito de </span>tudo e
de qualquer coisa que ressalte o Evangelho diante das pessoas. Por
conseguinte, <span style="letter-spacing: -.75pt;">quando se inicia um Ano Novo,
há uma óbvia oportunidade de lembrarmos às pessoas </span>acerca da natureza
fugidia da vida. Todos nos inclinamos por esquecer esse fato; e você pode
ficar tão interessado por profundos problemas teológicos, intelectuais e
filosóficos <span style="letter-spacing: -.75pt;">que tenda por olvidar que
haverá de morrer um dia. E o povo, imerso nos negócios, nos </span>prazeres e
na família, torna-se igualmente esquecidiço.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="border: 1pt none; color: black; font-size: 10pt; line-height: 107%; padding: 0cm;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Lloyd-Jones apregoava a necessidade de
aproveitar os dias festivos da humanidade para anunciar a Cristo. Charles
Spurgeon, apesar de não ter nenhum respeito religioso pelo dia do Natal,
entendia que era importante apresentar Cristo nesse dia:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-left: 106.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">Agora,
lhes direi por que escolhi este texto. Pensei: há uma grande quantidade de
jovens que sempre vem para ouvir-me pregar; sempre se amontoam nos corredores
da minha capela, e muitos deles foram convertidos a Deus. Agora se aproxima
outra vez o dia de Natal, e eles irão para casa para ver os seus parentes. Ao
chegarem em casa vão querer cantar uma canção de Natal na noite; quero
sugerir-lhes uma, em especial àqueles que foram convertidos recentemente.
Darei-lhes um tema para seu discurso na noite de Natal; poderá não ser tão
divertido como “O Naufrágio do Maria de Ouro,”<span class="apple-converted-space"> </span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref2"></a><a href="http://projetocasteloforte.com.br/um-sermao-para-o-dia-de-natal-c-h-spurgeon/#_ftn2"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: windowtext; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">[2]</span></a>,
mas será igualmente interessante para o povo cristão. O tema será este: “<em><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Vai para tua casa, para os teus, e
anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor fez com suas almas, e como teve
misericórdia de vocês</span></em>.” Em minha opinião, desejaria que houvesse
vinte Natais no ano. Mui raras vezes os jovens podem reunir-se com os seus:
Raramente podem estar unidos como felizes famílias: E ainda que eu não guarde
nenhum respeito pela observância religiosa desse dia, o amo como uma
instituição familiar, como um dos dias mais brilhantes da Inglaterra, o grande
Dia de repouso do ano, quando o arado descansa no sulco, quando o estrépito dos
negócios guarda silêncio, quando o mecânico e o obreiro saem para refrescar-se
sobre a verde grama da terra alegre. Se alguns de vocês são chefes, perdoem-me
a divagação, mas mui respeitosamente lhes peço que paguem a seus empregados os
mesmos salários no dia de Natal como se eles trabalhassem. Estou certo que
alegrarão suas casas se assim o fizerem. É injusto que a única opção que tenham
seja o festejar ou jejuar, a menos que lhes deem o dinheiro necessário para que
festejem e se alegrem nesse dia de alegria.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esses pregadores optaram pela utilização do
Natal como oportunidade de pregação do Evangelho. Contudo, há outras formas de
entendimento. Há inúmeros textos na internet contra qualquer cheiro de Natal. Um
exemplo desses vários textos é o de Brian Schwertley.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Schwertley adverte-nos do fato de que essa data,
além de ser pagã, não foi prevista pelo Princípio Regulador do Culto. Portanto,
não deve ser lembrada e muito menos celebrada, seja em casa ou em qualquer
lugar que se denomine cristão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Schwertley afirma ainda que comemorar é
infringir a lei de Deus e promover a mentira. Ele divide seu artigo em alguns
tópicos. Vejam alguns: 1. Um monumento a idolatria passada e presente; 2. O
natal desonra o dia de Cristo; 3. O Natal é uma mentira; 4. O mundo ama o
natal; 5. Não seja enganado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jonh Marchathur Jr. acredita que Romanos<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn13" name="_ftnref13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></a>
14.5-6 concede uma liberdade cristã e pode ser usada pelos cristãos para escolher
entre celebrar ou não a data.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn14" name="_ftnref14" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></a> Brian
Schwertley, em um dos seus tópicos combatendo o uso desse texto, é categórico
ao afirmar que essa passagem não autoriza os crentes a celebrar o Natal e que
pastores e presbíteros ou dirigentes que autorizam seus fieis a prestarem culto
no Natal estão desobedecendo a ordem divina.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn15" name="_ftnref15" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Autores brasileiros e estrangeiros travam uma
guerra sobre o assunto. Mas, o fato permanece: as luzes ainda estão acesas; sejam
nos púlpitos que ainda pregam no Natal, sejam nos púlpitos que são contra o
Natal, sejam na Super Interessante, que não tem nada de interessante, ou no
movimento pagão moderno. Todos não podem negar que o Natal pode ser tudo: pagão
ou cristão, mas o que ele representa de maneira histórica e social é que existe
ainda uma centelha de cristianismo pairando sobre o mundo! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Voltando ao caso Dawkins, em um artigo
traduzido pelo site monergismo.com, ele afirma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">O Prof. Dawkins, que tem freqüentemente falado contra o
criacionismo e o fundamentalismo religioso, replicou: “Não sou um daqueles que
deseja barrar as tradições cristãs. “Este é historicamente um país cristão. Eu
sou um cristão cultural, da mesma forma como muitos dos meus amigos se chamam
judeus ou muçulmanos culturais. “Portanto, sim, eu gosto de cantar cânticos com
todo o mundo. Não sou um daqueles que deseja purgar a nossa sociedade da nossa
história cristã. “Se existe alguma ameaça nesse tipo de coisa, penso que você
descobrirá que ela vem de religiões rivais, e não de ateístas”. O pensamento de
Richard Dawkins cantando qualquer cântico com conteúdo explicitamente cristão é
difícil de abrigar – a menos que o professor de Oxford pretenda cantar sobre
uma fé que ele não professa.<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftn16" name="_ftnref16" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></a> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Portanto, querido(a) leitor(a), antes que as
luzes se apaguem, vá para casa e anuncie que Cristo veio ao mundo salvar
pecadores. O verbo se fez Carne e habitou em nosso meio! Diga, se for do seu
entendimento, que a instituição do Natal é uma posição pagã, mas nunca deixe de
anunciar que quer seja no dia 25 dezembro ou em qualquer outra data, o Senhor
da glória veio trazer luz ao homem que jazia em trevas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não cante hinos de Natal! Não entoe cânticos
natalinos! Não pregue sobre o Natal! Não cante salmos messiânicos! Não faça
nada que sua consciência te acuse, mas nunca deixe de anunciar que um menino
vos nasceu!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É fato que não está prescrita a celebração, mas
os anjos cantaram na encarnação do verbo, os céus se moveram, os reis magos saíram
do oriente para presenteá-lo, Ana cantou, Maria cantou, Simeão cantou. O Natal?
Certamente que não o Natal pagão! Mas cantaram a graça de Deus! Nasceu o
Salvador! O Messias esperado pelos profetas e patriarcas chegou! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Anunciem sua obra completa: nascimento, vida,
obra, morte e ressurreição, e que um Dia Ele voltará! Esse anúncio independe do
dia, pois precisa ser feito a “tempo e fora de tempo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse domingo, 25 de dezembro, espero
sinceramente que você anuncie que o Filho da mulher nasceu e esmagou a cabeça
da serpente em uma cruz levantada e que a derrota da grande serpente será
consumada, quando esse mesmo Filho voltar com grande poder e glória e executar
a sentença final!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Anunciem a grande controvérsia de Simeão:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 106.3pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">Simeão o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e
disse: Agora, Senhor, despedes em paz o
teu servo, segundo a tua palavra; pois os meus olhos já viram a tua salvação, a
qual tu preparaste ante a face de todos os povos; luz para revelação aos
gentios, e para glória do teu povo Israel. Enquanto isso, seu pai e sua mãe se
admiravam das coisas que deles se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a
Maria, mãe do menino: Eis que este é posto para queda e para levantamento de
muitos em Israel, e para ser alvo de contradição, sim, e uma espada traspassará
a tua própria alma, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações (Lc 2:28-35). </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Natal tem sido controverso, mas a maior
controvérsia do mundo não é se Cristo nasceu ou quando ele nasceu, mas é sobre quem
Ele é e o que veio fazer aqui na Terra. A encarnação do Verbo, sua vida, obra,
morte e ressurreição! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Hoje a controvérsia é contra as luzes da
cidade, árvores enfeitadas, bolinhas coloridas, cânticos e presentes trocados.
Mas, nós sabemos que a discussão verdadeira é contra tudo que nos remeta ao
Senhor Jesus e sua cruz e sua luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Enquanto a luzes não se apagarem, é sinal que
ainda resta esperança nesse mundo caído e em trevas: <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 3.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">“O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os
que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz” Is 9:2<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 3.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“O povo que estava sentado em trevas viu
uma grande luz; sim, aos que estavam sentados na região da sombra da morte, a
estes a luz raiou” Mt 4:16</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Deus
os abençoe! Feliz Natal!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">Disponível em: <<a href="http://www.elmundo.es/internacional/2016/12/20/5859859e268e3e284d8b4720.html"><span style="color: windowtext;">http://www.elmundo.es/internacional/2016/12/20/5859859e268e3e284d8b4720.html</span></a>>.
Acessado em 22 de dezembro 2016. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"> “A expressão que tem
origem no paradigma defendido pela historiada angloegípcia Bat Ye´Or é uma
expressão que assenta na ideia de que existe ou virá a existir uma Europa onde
a cultura dominante não será a cultura ocidental mas a cultura islâmica. Neste
sentido “a Eurábia é simultaneamente uma ideologia e um sintoma; é uma atitude
psicológica coletiva, própria dos povos que se submetem (…) aos ditamos do
totalitarismo islâmicos (…)”.1 Segundo esta teoria a Europa ter-se-ia começado
a submeter aos países islâmicos a partir dos anos 70, com as crises
petrolíferas, tomando a consciência de que a Velha Europa, antiga potência
colonial, se encontrava demográfica e psicologicamente enfraquecida e
dependente dos hidrocarbonetos do mundo islâmico. A Eurábia está
intrinsecamente ligada a outro fenómeno: a dimitude. Esta expressão “designa,
por extensão, a atitude (…) na submissão voluntária ou na cedência às
reivindicações, às ameaças e aos apetites de conquista dos vários pólos do
islamismo mundial.”2 Com base neste paradigma da dimitude, a Eurábia
caracteriza as atitudes e as opções geopolíticas dos intelectuais e dos
decisores ocidentais, em particular dos dirigentes europeus, que por medo do
inimigo totalitário de amanhã – o islamismo, mas também pelos compromissos
político-económicos que assumiram com os países islâmicos fornecedores de
petróleo e de mão de obra, se dedicam a precaver a Europa de potenciais
conflitos por meio de uma política de autossubmissão relativamente ao mundo
árabe islâmico.” (Carneiro, Anan Catarina Nunes, A crescente islamização da
Europa: influências e alterações nas instituições europeias. A intensificação
do fenómeno com a possível entrada da Turquia, disponível em: <<span style="background: #F9F2F4;"><a href="http://hdl.handle.net/10400.5/6637"><span style="color: windowtext;">http://hdl.handle.net/10400.5/6637</span></a>> - acessado
em 23 de dezembro 2016).</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"> (Carneiro, Anan
Catarina Nunes, A crescente islamização da Europa: influências e alterações nas
instituições europeias. A intensificação do fenómeno com a possível entrada da
Turquia, disponível em: <<a href="http://hdl.handle.net/10400.5/6637"><span style="color: windowtext;">http://hdl.handle.net/10400.5/6637</span></a>> -
acessado em 23 de dezembro 2016).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Carneiro, Anan Catarina Nunes, A
crescente islamização da Europa: influências e alterações nas instituições
europeias. A intensificação do fenómeno com a possível entrada da Turquia, <<span style="background: #F9F2F4;"><a href="http://hdl.handle.net/10400.5/6637"><span style="color: windowtext;">http://hdl.handle.net/10400.5/6637</span></a> > - acessado
em 23 de dezembro 2016.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Segundo Alderi Souza de Matos, “<span style="background: white;">A expulsão dos cruzados também constituiu uma
humilhação duradoura e amarga para o orgulho cristão. Essas velhas feridas
seriam reabertas nos séculos XIX e XX. Para outras conseqüências, ver González,
Story of Christianity, I:298-300). O único ganho militar duradouro das cruzadas
para a cristandade foi o controle naval do Mediterrâneo e suas ilhas. A
principal conseqüência estratégica de longo prazo foi interna: a 4ª Cruzada
destruiu as defesas bizantinas da fronteira oriental da Europa, abrindo caminho
para a conquista islâmica dos Bálcãs, da Grécia e da Europa oriental.</span>”
(MATOS, Alderi Souza de, <strong><span style="background: white;">O CRISTIANISMO E O ISLAMISMO NO OCIDENTE MEDIEVAL, </span></strong><strong><span style="background: white; font-weight: normal;">disponível</span></strong><strong><span style="background: white;"> </span></strong><strong><span style="background: white; font-weight: normal;">em:</span></strong><strong><span style="background: white;"> <<a href="http://www.mackenzie.br/6936.html"><span style="color: windowtext; font-weight: normal;">http://www.mackenzie.br/6936.html</span></a> > </span></strong><strong><span style="background: white; font-weight: normal;">- acesso em 23 de dezembro de 2016</span></strong>).<b> <o:p></o:p></b></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Disponível em: <<a href="https://noticias.gospelprime.com.br/ateus-guerra-outdoor-natal/"><span style="color: windowtext;">https://noticias.gospelprime.com.br/ateus-guerra-outdoor-natal/</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;">></span></span> -
acesso em 22 dezembro 2016).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">Disponível em: <(<a href="https://noticias.gospelmais.com.br/dawkins-cristianismo-defesa-contra-extremismo-islamico-81167.html"><span style="color: windowtext;">https://noticias.gospelmais.com.br/dawkins-cristianismo-defesa-contra-extremismo-islamico-81167.html</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;">></span></span> - acesso
em 22 de dezembro 2016).</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Disponível em: <<span style="background: white; letter-spacing: -.25pt;">(<a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/06/veja-transexual-crucificada-e-outras-polemicas-com-simbolos-cristaos.html"><span style="color: windowtext;">http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/06/veja-transexual-crucificada-e-outras-polemicas-com-simbolos-cristaos.html</span></a>
> - acesso em 23 de dezembro 2016).</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> <span class="a"><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Lloyd-Jones, Martyn;
<b>Pregação e Pregadores</b>, São José dos
Campos, Fiel: 1998, p. 134.</span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> <span class="a"><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Lloyd-Jones, Martyn;
<b>Pregação e Pregadores</b>, São José dos
Campos, Fiel: 1998, p. 134. </span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"> Charles Spurgeon, disponível
em: <(<a href="http://projetocasteloforte.com.br/um-sermao-para-o-dia-de-natal-c-h-spurgeon/"><span style="color: windowtext;">http://projetocasteloforte.com.br/um-sermao-para-o-dia-de-natal-c-h-spurgeon/</span></a>
> - acesso em 22 de dezembro 2016). <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn12">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">Brian Schwertley,
disponível em: <<a href="http://www.monergismo.com/textos/natal/natal_schwertley.pdf"><span style="color: windowtext;">http://www.monergismo.com/textos/natal/natal_schwertley.pdf</span></a>)
> acesso em 23 de dezembro 2016. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn13">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref13" name="_ftn13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Solano Portela, em seu artigo: Calvino
Contra o Natal? Defende na conclusão o
uso de Romanos como liberdade cristã: “<span style="background: white;">Romanos
14 e 15 trazem considerações sobre tais questões, demonstrando a necessidade da
consciência pura, ao lado da preocupação com os irmãos na fé, para que
procuremos “<i>as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a
edificação mútua</i>” (14.19). É lá igualmente que lemos (14.5): “<i>Um faz
diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias; cada um esteja
inteiramente convicto em sua própria mente</i>”. Se Deus decidiu não
disciplinar condenatoriamente a questão, não o façamos nós” disponível em: <<a href="http://tempora-mores.blogspot.com.br/2010/12/calvino-contra-o-natal.html"><span style="color: windowtext;">http://tempora-mores.blogspot.com.br/2010/12/calvino-contra-o-natal.html</span></a>
> - acesso em 23 de dezembro 2016). </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn14">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref14" name="_ftn14" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Marchatur, disponível em: <(<a href="http://www.monergismo.com/textos/natal/natal_macarthur.htm"><span style="color: windowtext;">http://www.monergismo.com/textos/natal/natal_macarthur.htm</span></a>
> - acesso em 22 dedezembro). <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn15">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref15" name="_ftn15" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Cf. Schwertley, disponível em: </span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: EN-US;"><a href="http://www.swrb.com/newslett/actualNLs/christmas.htm#C3S6"><span lang="PT-BR" style="color: windowtext; mso-ansi-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.swrb.com/newslett/actualNLs/christmas.htm#C3S6</span></a></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> ou em português:< <a href="http://www.monergismo.com/textos/natal/natal_schwertley.pdf"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.monergismo.com/textos/natal/natal_schwertley.pdf</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"> >.</span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn16">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios/Documents/enguanto%20as%20luzes%20n%C3%A3o%20se%20apagam.docx#_ftnref16" name="_ftn16" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;">
</span>Albert Mohler, Feliz Natal, Querido Ateu Tradução: Felipe Sabino de
Araújo Neto – disponível em: <<a href="http://www.monergismo.com/textos/natal/feliz-natal-ateista_mohler.pdf"><span style="color: windowtext;">http://www.monergismo.com/textos/natal/feliz-natal-ateista_mohler.pdf</span></a>
- acesso em 22 dezembro 2016 >. <span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-59016936852729112472016-05-07T11:12:00.002-07:002016-05-07T11:12:53.353-07:00Em busca da Alegria<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><b>Em
busca da Alegria</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<img src="http://www.materialgospel.com.br/wp-content/uploads/2015/08/09-alegria-400x280.jpg" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Em um domingo desses na igreja, estávamos
todos concentrados, cantando ao Senhor. Mas, naquele dia eu parei um pouco de
cantar, e comecei a olhar o rosto dos irmãos. Rapidamente, minha mente me transportou
para um velório. Os irmãos estavam com os semblantes cansados, desanimados. Provavelmente,
tiveram uma semana pesada e devem ter gastado suas últimas energias no sábado,
pois naquele domingo estavam miando ao invés de cantar. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">O andamento da música estava um pouco menor
do que eu esperava. Talvez eu estivesse mais acelerado; isso não é incomum, pois
internamente eu sempre ando acelerado. Contudo, as próprias músicas escolhidas
falavam de vitória, mas a fisionomia e a altura das vozes comunicavam que ali a
derrota estava instalada. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Olhei mais uma vez para os bancos. Encontrei
alguns olhos atentos, outros dispersos. Estávamos em um culto ao Senhor! A pregação
era sobre a obra de Cristo na Cruz e a vitória que isso nos proporcionou contra
o pecado, a morte e próprio Satanás. Mas, os alaridos eram incertos. A impressão
é de derrota. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Eu fiquei imaginando: qual é a mensagem que passamos
para as pessoas? Quem quer ser crente como você? Quem se anima a conhecer sua igreja
local? Quem fica animado em saber o que te faz assim tão especial? Mais do que
isso, quem quer conhecer o Jesus que você prega? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">John Piper desenterrou uma doutrina importantíssima
que ela chama de hedonismo cristão ou o prazer cristão. O que isso significa? Significa
que o crente tem prazer em ser crente e busca cada vez mais a felicidade nesse
propósito! De maneira direta, nosso prazer é Cristo! Os apóstolos não foram
movidos pelos sofrimentos, mas pela glória que estava proposta! Eles pensaram a
longo prazo, como diriam alguns atuais escritores seculares. Pensar no que está
reservado para nós como algo que é superior a tudo que temos faz com que
olhemos com mais vigor e prazer a vida. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">As dificuldades e sofrimentos presentes não
serão tão duros, pois nossos pés estão protegidos e calçados pelo evangelho. Nossas
lágrimas serão mais doces! Nossos sonhos mais reais! A igreja será mais
vibrante! Seus familiares, amigos, colegas, cônjuge irão segui-lo até a Cruz,
pois a Cruz não é o fim, mas o começo de uma esplêndida jornada para a glória!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Ele ressuscitou! Ele ressuscitou! Ele ressuscitou!
Levante-se, irmão, desse banco, e brade ao mundo: ele ressuscitou! Ele ressuscitou!
Ele ressuscitou! A pedra foi removida! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Pare agora! Pense! Sua vida pode estar
complicada, arrebentada. Sua família, casamento podem estar um fracasso! Todavia,
se você ficou paralisado com os espinhos da vida, você não olhou direito! Pare!
Olhe para o que está o proposto em Cristo: glória! Vitória! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Quando a glória e vitória são grandes, o
caminho vira apenas um passo. Entretanto, enquanto o seu foco for na dor, na luta,
nas dificuldades, nas falhas que sempre existirão dos seres humanos e de seus
pares, você continuará amuado, triste, cantando alarido incerto. Perceba que a
questão não é o ritmo ou a melodia, mas o quanto você crê naquilo que está
cantando. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><i><b>O agigantamento de suas dificuldades
significa diminuição de Deus! </b></i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Veja, observe! Eu não estou falando que seus
problemas acabarão e que você prosperará nos negócios ou financeiramente, não!
Isso poderá acontecer com seu esforço e trabalho. Estou falando que sua perspectiva
diante de vida, família, casamento, filhos, negócios, igreja mudará quando você
perceber que você tem sido muito menos do que pode ser. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><i><b>Existe um mal crescente na igreja, em algumas
denominações: é o apequenamento da ideia de Deus e de suas promessas eternas. <o:p></o:p></b></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">O que fez Paulo enfrentar tudo o que
enfrentou? Não foi a certeza dos sofrimentos, mas foi a certeza da glória que
estava para se revelar em Cristo Jesus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Talvez, querido irmão, esse seja o seu
problema: você não tem certeza do que te espera! Você não sabe seu objetivo
nessa vida. Você desconhece o propósito de sua criação. Você conhece Bíblia,
mas não conhece o Deus da Bíblia! Como assim? Isso é possível? Claro que sim!
Você conhece versículos e textos, mas esses versículos e textos não te levaram
a um relacionamento vívido com quem os inspirou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Saber é fazer! Saber é viver! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">“Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem
ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado
para aqueles que o amam” (1 Co 2.9).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Termino com a frase do próprio John Piper e
sua teologia da glória: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: rgb(251, 251, 251); font-family: 'Times New Roman', serif;">“Uma coisa lhe dará a
vitória: Fé é a vitória que vence o mundo, e fé é estar satisfeito com tudo o
que Deus é para nós em Jesus. Você tem que bater nessa tecla toda manhã para
que os males que tentam agarrá-lo percam suas presas. “Você não pode me pegar.
Eu vi a Jesus nesta manhã.” Luxúria, você não pode me pegar. Avareza, você não
pode me pegar. Temor dos homens, você não pode me pegar. Amargura e raiva,
vocês não podem me pegar. Eu vi a Jesus nesta manhã”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> (<a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/11/john-piper-como-o-prazer-cristao-transforma-a-batalha-contra-o-mal/"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/11/john-piper-como-o-prazer-cristao-transforma-a-batalha-contra-o-mal/</span></a>).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Na alegria de Cristo,<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: large;">Rev. Ricardo Rios Melo</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-49014627979592284742016-04-21T11:15:00.000-07:002016-04-21T18:54:49.418-07:00“Bela, recatada e do lar” – uma breve análise da corrosão dos valores<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>“Bela, recatada e do lar” – uma breve análise da corrosão
dos valores </b><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><img src="http://img.elo7.com.br/product/main/520042/colar-familia-com-pingente-mae-e-filha.jpg" /></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">No dia 18 de abril de 2016, a
revista Veja fez uma reportagem sobre Marcela Temer. Ela é esposa do ainda
vice-presidente Michel Temer. Marcela, que é 43 anos mais nova que Michel, foi
retratada como uma bela mulher que já concorreu em concursos de beleza e que é
formada em direito. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A reportagem retrata uma jovem recatada
que é auxiliada por sua mãe. Ela é uma pessoa reservada e “do lar”. Concentra-se
em cuidar do seu filho e é discreta e educada. O final da revista diz que “Michel
Temer é um homem de sorte”. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Bom, o que há de tão importante
nessa matéria? A reportagem gerou polêmica nas redes sociais; chacota de alguns
jornalistas. Alguns falaram que foi uma matéria com a clara intenção de elogiar
o vice-presidente. Contudo, o que mais foi criticado é o fato de Marcela ser “bela,
recatada e do lar”. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Essa reportagem me fez lembrar um
episódio emblemático da política brasileira, que retrata bem nossos dias e
costumes, e como a deterioração da sociedade é rápida. Em 1994, em pleno
carnaval, a modelo Lilian Ramos apareceu sem calcinha ao lado do então
presidente Itamar Franco, seu namorado. Itamar substituiu o ex-presidente Collor
de Mello, que havia renunciado em pleno processo impeachment. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Lilian estava ao lado de Itamar, no
camarote da escola de samba Marquês de Sapucaí. Esse episódio desencadeou
reportagens e discursos dos congressistas da época pedindo o afastamento de
Franco. O episódio foi suplantado após algumas
semanas com o anúncio do Plano Real. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Faz 22 anos que esse fato com
Itamar quase abalou a nação (e poderíamos ter presenciado uma nova renúncia
depois da de Collor). Alguns deputados pediram o impedimento do presidente Franco
por conta da falta do recato de Lilian. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Hoje o que tem escandalizado as
pessoas é o fato de Marcela ser “bela, recatada e do lar”. É um mundo estranho
esse em que vivemos onde todos têm liberdade de fazer até libertinagem, mas não
podem escolher ficar em casa, cuidar dos filhos e do marido. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A questão não é a guerra ridícula
entre feminismo e machismo. A questão é: uma mulher não pode escolher ficar em
casa e cuidar do marido e de seus filhos, pois a sociedade feminista não
permite. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em plena época das bandeiras da
liberdade, Marcela foi condenada por alguns midiáticos por escolher ficar em
casa cuidando de Michelzinho. Mulheres começaram a criticar Marcela por conta
disso. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Há 22 anos, uma mulher sem recato
quase levou um presidente a sair do seu cargo; hoje uma mulher recatada é chicanada.
<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O pior não é isso. Tem mulheres
que se dizem crentes criticando a Marcela por sua escolha. Mulher, se você
trabalha fora, por necessidade ou opção, é uma escolha sua e de seu marido. Isso
faz parte de uma decisão de vocês. Contudo, sentir-se ofendida por existirem mulheres
que são apontadas como belas, recatadas e do lar é algo totalmente indecente,
impróprio e, como dizem os mais jovens, “sem noção”. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Biblicamente falando, isso é
desvirtuamento da missão da mulher na Bíblia. Não estou arrazoando sobre o
trabalho feminino, e sim, sobre a corrosão da nossa sociedade. Ser mãe, cuidar
do marido e dos filhos é totalmente humilhante para essa sociedade que caminha
para a destruição da família chamada: padrão. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Pode-se tudo nessa sociedade. Mas,
não se tolera valores judaico-cristãos. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Michel é, sem dúvida, um homem de
“sorte”! Eu, que tenho uma esposa que trabalha fora, também sou um homem de
sorte, abençoado por Deus, pois tenho uma mulher: bela, recatada e do lar. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Você que é uma mulher que
trabalha fora e tem sua carreira, não se esqueça que sua maior vitória não será
ganhar o mundo, mas ganhar sua família. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Levantam-se seus filhos e lhe
chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem
virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas” (Pv. 31. 28-29).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em tempos de dificuldades sociais
e econômicas, é notório que as mulheres precisam entrar no mercado de trabalho
e tem feito esse papel de maneira gloriosa. As mulheres são competentes e
dedicadas. O mundo corporativo ganhou com a inserção das mulheres no mercado. Portanto,
não estou defendendo extremos. Isso não é uma guerra machista x feminista. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A questão é que, mesmo sem saber
qual é a religião da Marcela Temer, eu entendo biblicamente que a principal
missão da mulher é o seu lar: “Todavia, será preservada através de sua missão
de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso” (1. Tm
2.15).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Não se trata de defender que as
mulheres retrocedam em suas conquistas sociais e econômicas, mas é bom notar
que o que está em jogo são valores que ultrapassam o simples fato de ficar em
casa ou sair para trabalhar. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O que está em jogo é o valor da
mulher. O que é ser mulher? O feminismo, falando de maneira bem simplista, trabalha
com a ideia de igualdade: ser mulher é ter direitos iguais aos dos homens. A
Bíblia fala que a principal e excelente igualdade entre homens e mulheres está
no fato de Deus tê-los criados da mesma essência. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A excelência, tanto do homem como
da mulher, está no fato de terem sido criados à imagem e semelhança de Deus. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Entretanto, mesmo sendo iguais em
natureza, são distintos em funções. A mulher naturalmente e como muita
facilidade pode fazer muitas coisas que o homem faz. O homem jamais poderá
naturalmente fazer algo tão sublime que é gestar e gerar um filho. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Paulo de Tarso, considerado pelas
feministas como machista, inspirado por Deus (portanto não pode ser
anacronicamente considerado machista), fala algo belíssimo: <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a
mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e
sim a mulher, por causa do homem. Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos,
trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade<u>. No Senhor, todavia, nem a
mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. Porque,
como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo
vem de Deus (</u>1 Co 11. 8-12). Grifo nosso. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Paulo lembra que a primeira mulher
veio de um homem: Adão; bem como todos os homens só podem vir da mulher e, inclusive,
o próprio Messias veio de uma mulher. “(...) vindo, porém, a plenitude do
tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl. 4.4).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A questão, portanto, não é uma
guerra entre homens e mulheres, mas a constatação do desvirtuamento da
sociedade que não aceita algo tão natural: uma mulher ser mãe e cuidar dos
filhos e lar. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Entender que a sociedade corre
para a confusão de papeis é esperado. Não se espera, entretanto, que mulheres
cristãs discutam esses assuntos dentro da agenda feminista ou sejam norteadas
por princípios feministas. Isso é corrosão da igreja. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Faço um apelo a você irmã, que
trabalha fora do “lar”: não se sinta menor por trabalhar e ganhar o pão tão
necessário à sobrevivência. Você pode ser uma mulher “bela, recatada e do lar”,
mesmo tendo um emprego. Todavia, não se esqueça que seu papel principal é no
seio de sua família. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Para você que é uma mulher “do
lar”, eu apelo para que não se sinta desprezada ou despersonalizada pelo fato
de cuidar do seu lar. Você está engajada em uma missão maior. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A beleza, o recato e a família devem
ser louvado por homens e mulheres. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar,
com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte
mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da
mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações (1 Pe 3.7).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os homens são homens de “sorte”! Somos
abençoados por Deus, pois um dia Deus disse: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é
bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn
2.18,19).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ser bela e recatada não é o
problema. Ser do lar não é problema. A grande novidade é que vivemos em um
mundo desvirtuado, despudorado, um mundo que se tem tornado cada vez mais feio
pelo pecado. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“São os teus olhos a lâmpada do
teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se
forem maus, o teu corpo ficará em trevas” (Lc 11.34).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Deus nos abençoe! <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Rev. Ricardo Rios Melo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-29508468692248308862015-11-21T18:45:00.000-08:002015-11-21T18:45:02.906-08:00A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o pansobrenaturalismo (4ª parte)<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b>A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o
pansobrenaturalismo (4ª parte)<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b>Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://estudos.gospelmais.com.br/files/2011/12/fogo-altar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://estudos.gospelmais.com.br/files/2011/12/fogo-altar.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">A tentativa atual de enfatizar a obra do Espírito
como uma obra autônoma é um atentado à Trindade e, na verdade, não tem sido uma
exaltação da terceira pessoa da Trindade; antes, tem sido um esforço hercúleo
de centralidade no homem. A ênfase tem sido na “liberdade” que o Espírito
concede ao homem no culto; na “liberdade” que Ele “concede” ao crente de não
necessitar das Escrituras; na liberdade e sabedoria que os crentes recebem de
não precisar de mestres que os ensine; liberdade de uma teologia que, segundo
eles, engessa a igreja. Outra ênfase é no poder que, segundo eles, o Espírito
concede ao crente de falar sem um conhecimento Escriturístico; de prática de
toda sorte de “milagres” por obreiros especiais, iluminados, uma casta superior
aos pobres crentes comuns da igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">O apóstolo Paulo, quando fala da liberdade do
Espírito, está no contexto comparativo entre a tentativa frustrada dos judeus de
obedecer à lei para a salvação e a liberdade desse fardo impossível, concedida
por Cristo aos que creem:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">12. Tendo, pois, tal
esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar. 13 E não somos como Moisés, que punha véu sobre
a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se
desvanecia. 14 Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje,
quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo
revelado que, em Cristo, é removido. 15
Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração
deles. 16 Quando, porém, algum deles se
converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. 17
Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há
liberdade. 18 E todos nós, com o rosto desvendado,
contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de
glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito (2 Co 3.
12-18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Essa parte do texto começa bem antes, quando
Paulo faz uma comparação entre o ministério da Morte, que é a Lei, e o
ministério da Justiça, que é Cristo. A ideia paulina é que pela lei vem o pleno
conhecimento do pecado e, consequentemente, a morte: “</span><b><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">visto
que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela
lei vem o pleno conhecimento do pecado</span></i></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">” (Rm 3.20). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O apóstolo Paulo entende que
o papel da Lei não é justificar o homem, mas apontar para Cristo; aponta também
para a grande realidade espiritual: o homem está morto em seus delitos e
pecados: </span><b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“Ele
vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”</span></i></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> (Ef 2:1), <b><i>“e estando nós mortos em nossos delitos, nos
deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos”</i></b> (Ef 2:5). <b><i>“E a
vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão
da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos
delitos” </i>(</b>Cl 2:13). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O apóstolo afirma que Cristo
nos livrou da escravidão da morte e da terrível obrigação de seguir a lei para
a salvação. O papel correto da Lei é resgatado em Cristo, pois é somente o
Filho, perfeito, e em sua obra ativa, que poderia cumprir os ditames da lei: <b><i>“Agora,
pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei
do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” </i></b>(Rm
8. 1,2).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Em 2 Coríntios capítulo 3,
Paulo está comparando o ministério da Lei como o ministério de morte. Na
teologia paulina, a lei é boa, mas foi enfermada pelo pecado, pois o homem
caído não pode por si mesmo segui-la (vd. Rm 8. 1-12). O texto que antecede ao
versículo da liberdade do Espírito, usado isoladamente por alguns irmãos,
esclarece o pensamento paulino de maneira cristalina. O texto deve ser lido
todo como se segue: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">1 Começamos, porventura, outra vez a
recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de
recomendação para vós outros ou de vós? 2
Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por
todos os homens, 3 estando já manifestos
como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta,
mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de
carne, isto é, nos corações. 4 E é por
intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; 5 não que, por nós mesmos, sejamos capazes de
pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa
suficiência vem de Deus, 6 o qual nos habilitou
para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito;
porque a letra mata, mas o espírito vivifica. 7
E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu
de glória, a ponto de os filhos de Israel
não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que
desvanecente, 8 como não será de maior
glória o ministério do Espírito! 9
Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior
proporção será glorioso o ministério da justiça. 10 Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi
glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobreexcelente
glória. 11 Porque, se o que se
desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente. 12 Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de
muita ousadia no falar. 13 E não somos
como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não
atentassem na terminação do que se desvanecia. 14 Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até
ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu
permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. 15 Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu
está posto sobre o coração deles. 16
Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o
Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 E todos nós, com o rosto desvendado,
contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de
glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Os detratores de Paulo estão
perturbando a igreja em Corinto; criando divisões e promovendo falsas
doutrinas. Paulo faz uma exposição belíssima da aplicação da Lei. A comparação
entre Cristo e Moisés é fantástica. Moisés escondia o rosto para que o povo não
percebesse que a glória do Senhor que estava estampada em seu rosto sairia com
brevidade. Mas, em Cristo, a glória é plena. Não precisamos esconder nossos
rostos, pois Cristo está em nós. Nossos rostos estão descobertos e estamos
livres dos ditames da lei. Estamos livres do pecado e da condenação certeira da
lei. O apóstolo tem ousadia no falar, pois o seu ministério traz vida e liberdade.
A Letra (lei) mata, o Espírito Santo liberta o homem do pecado e da morte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Percebam que esses textos
não trazem nenhum argumento para os pansobrenaturalistas. Pelo contrário, é um
engano e desrespeito ao Espírito distorcer o que o Próprio Espírito inspirou.
Falando sobre o fogo estranho de Nadabe e Abiú, John MacArtuhur, aduz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0.15pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">O Espírito Santo – a gloriosa terceira pessoa da Trindade – não é
menor do que o Deus Pai ou o Deus Filho. Assim, desonrá-lo é desonrar o próprio
Deus. Insultar o Espírito é tomar o nome de Deus em vão. Afirmar que é ele quem
autoriza a adoração obstinada, caprichosa e antibíblica é tratar Deus com
desprezo. Transformar o Santo Espírito em um espetáculo é adorar a Deus de uma
maneira que o desagrada. É por isso que muitas atitudes irreverentes e
doutrinas distorcidas trazidas para a igreja pelo movimento carismático hodierno
são iguais ao fogo estranho de Nadabe e Abiú, ou até mesmo pior. Elas são uma
afronta ao Espírito Santo e, portanto, ao próprio Deus – o que é motivo para
julgamento severo (cf. hebreus 10: 31).<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Dropbox/Pastorais/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Outros textos são citados
por MarcArthur para mostrar que o Espírito requer a mesma reverência que as
demais pessoas da Trindade: Mt 12.24; At. 5.11, At 8.20 e Hb. 10.31. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A tentativa da dissociação
da reverência que Deus requer no Antigo Testamento do Novo Testamento é
puramente arbitrária e antibíblica. Portanto, o pansobrenaturalismo não só
enfatiza a ação do Espírito como algo ordinário e corriqueiro, como também
aponta para um agir do Espírito dissociado do Antigo Testamento e da própria
trindade. Com o afã de serem espirituais, acabam sendo antropocêntricos,
emocionalistas e, nos dizeres de MarcArthur, caóticos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Jonh MarcArthur conclama os
herdeiros da reforma para uma luta corajosa contra aquilo que ele chama de “<i>abusos difundidos sobre a obra do Espírito</i>”:
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;">Se declararmos fidelidade aos reformados, devemos comportar-nos
com o mesmo nível de coragem e convicção que eles demostraram enquanto
batalhavam pela fé. Deveria haver uma guerra coletiva contra os abusos
difundidos sobre o Espírito de Deus. Este livro é um convite para aderir à causa pela honra dele. Espero, também lembrá-lo
como é o verdadeiro ministério do Espírito Santo. Não é caótico, ostentoso e
extravagante (como um circo). Normalmente é oculto e discreto (da forma como o
fruto desenvolve). Não precisamos ser frequentemente lembrados que o principal
papel do Espírito santo é exaltar Cristo, especialmente para suscitar o louvor
o seu povo a Cristo o Espírito faz isso de maneira exclusivamente pessoal, em
primeiro lugar nos repreendendo e convencendo – mostrando-nos o nosso próprio pecado,
abrindo nossos olhos para o que é a verdadeira justiça, e nos fazendo sentir
profundamente a nossa reponsabilidade para com Deus, o justo juiz de todos (João
16: 8-11).<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Dropbox/Pastorais/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">É interessante notar que a tentativa de colocar o holofote no Espírito
atribuindo a Ele todo tipo de comportamento esdrúxulo, como andar como leão,
vomitar, risos incontroláveis, curas de dor de cabeça, curas de dor de
cotovelo, profecias que não se cumprem, visões estranhas etc., afastam ainda
mais o homem de Sua obra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A obra do Espírito desde o
AT está intimamente ligada ao Pai e ao Filho. Contudo, a obra do Espírito no NT
é claramente glorificar o Filho; é apontar para o Filho e aplicar a obra Redentiva
nos corações dos homens. O Pai elege, o
Filho consuma a obra na Cruz e o Espírito aplica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">continua... </span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Dropbox/Pastorais/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
John MarcArthur, <b>Fogo estranho: um olhar
questionador sobre a operação do Espírito Santo no mundo hoje</b>, 1ª ed, Rio
de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2015, p. 9. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Dropbox/Pastorais/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
John MarcArthur, <b>Fogo estranho: um olhar
questionador sobre a operação do Espírito Santo no mundo hoje</b>, 1ª ed, Rio
de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2015, p. 15,16.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-67284591029531389892015-10-24T12:50:00.001-07:002015-10-24T12:51:06.883-07:00A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o pansobrenaturalismo (3ª parte) Rev. Ricardo Rios Melo<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b>A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o
pansobrenaturalismo (3ª parte)<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b>Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj8w3-6qnBHexa1wRRhzRVokQfxY6lxECgQ9CnywHvXyv24j6K8PJoz8kcRGOAhYld8qb7NBRjUyUkovf5rGxKxOJnBEqKeeyiolNJ3EfJBsve_hY8hD8V_te0xu_bJkECe47GIecUsSc/s200/super+crente+2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj8w3-6qnBHexa1wRRhzRVokQfxY6lxECgQ9CnywHvXyv24j6K8PJoz8kcRGOAhYld8qb7NBRjUyUkovf5rGxKxOJnBEqKeeyiolNJ3EfJBsve_hY8hD8V_te0xu_bJkECe47GIecUsSc/s200/super+crente+2.gif" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">É inegável a ação do Espírito no Antigo
Testamento (AT) em todas as partes da vida do povo de Deus. Entretanto, assim
como no Novo Testamento, as pessoas só conseguem enxergar a obra do Espírito
ligada a sinais espetaculares; no AT muitas pessoas também só conseguem
enxergar a ação do Espírito nos Sinais e maravilhas. Na realidade, existem
pessoas que, no afã de dicotomizarem o AT e o NT, na contramão da visão sobrenaturalista, também fecham os
olhos para as ações sobrenaturais do Espírito, no período veterotestamentário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Carson, em um excelente artigo sobre <i>Sinais e Maravilhas no Novo Testamento</i>,
nos ajuda a entender esses eventos do AT como eventos históricos-redentivos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Muitos dos eventos que a Bíblia chama de “sinais
e maravilhas” são miraculosos, redentivo-históricos – de Deus. No Antigo
testamento, os eventos relacionados ao êxodo se destacam (Ex 7.3; conf. 3.20;
8.23; 10.1,2; 11.9, 10; 15.11; Nm 14.22; Dt 4.34; 6.22; 7.19; 26.8; 29.3; Js
3.5; 24.17). As gerações israelitas que se seguiram testemunham isto: “[Deus
foi] quem no meio de ti, ó Egito, operou sinais e prodígios, contra Faraó e
todos os seus servos” (Sl 135.9; conf. Ne 9.10; Sl 105.27; Jr 32.21). Estevão,
baseado nas Escrituras, referiu-se aos eventos do Êxodo dessa mesma forma:
“Este [Deus] os tirou, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, assim como
no Mar Vermelho e no deserto, durante quarenta anos” (At .7.36).<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Para Carson, é inegável a associação de <i>sinais e maravilhas</i> aos eventos
históricos-redentivos. É dentro dessa perspectiva que o Novo Testamento
interpreta o AT. Os eventos miraculosos, espetaculares do AT estão intimamente
ligados ao aspecto redentivo de Deus. O Trino Deus estava agindo no AT e age no
NT. Sem o entendimento do envolvimento da trindade na história redentiva, não
se pode compreender nenhuma ação do Espírito. O Espírito não age independentemente
do Pai. Ele não age à revelia do Filho. A economia da trindade é imprescindível
na salvação da humanidade caída. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Muitos discursos dos pansobrenaturalistas atacam,
por ingenuidade ou não, a inter-relação da Trindade. Parece que os atos do
Espírito Santo espelham um modalismo<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
uma ação distinta e, às vezes, contrária ao Pai e ao Filho. Há um entendimento
de que o Espírito pode negar quaisquer coisas que ele falou no passado, pois
agora, segundo eles, chegou a sua vez. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Uma interpretação correta da obra da Trindade é
de fundamental importância para a vida da igreja. Não é sem motivo que Bavinck
declara: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Na doutrina da Trindade sentimos o batimento cardíaco
de toda revelação de Deus para a redenção da humanidade. Prefigurada no Antigo
Testamento, ela só veio à plena luz em Cristo. A religião não pode se
satisfazer com menos do que o próprio Deus. Em cristo, o próprio Deus vem a
nós, e, no Espírito Santo, ele se comunica a nós. A obra de recriação é
totalmente trinitária. De Deus, por meio de Deus e em Deus são todas as coisas.
(...) Sabemos que somos filhos do pai, redimidos pelo filho e temos comunhão
com ambos por meio do Espírito Santo. Toda bênção, tanto espiritual quanto
material, vem a nós a partir do Deus trino.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"> Quando entendemos
a obra trinitariana de Deus e seus aspectos históricos-redentivos, podemos
perceber melhor a unidade e continuação no NT.
Uma percepção quebrada das Escrituras não compreende a perspectiva de
continuidade e descontinuidade revelacional. A ideia pactual faz com que a
visão tanto do AT e do NT como da trindade formem um todo unificado. De maneira
prática, quando se percebe os atos redentivos de Deus na história como tendo
início desde o que os teólogos chamam de proto-evangelho, percebe-se e
interpreta-se o NT como uma continuidade do que Deus começou a fazer desde o início.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">A terminologia de Velho Testamento e Novo
Testamento pode gerar confusão na cabeça dos crentes modernos. Parece que um é
antiquado, ultrapassado, anulado, enquanto o outro é moderno, atual e
aplicativo. Contudo, é um erro fatal fazer isso, pois a unidade das Escrituras
é crucial para a vida da igreja. Uma afirmação importante é feita Geerhardus
Vos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">...deve-se notar que, quando a Bíblia fala de um
duplo <i>berith, </i>uma dupla <i>diatheke, </i>por “antiga” aliança se
entenda não período inteiro que vai da Queda do homem a Cristo, mas o período
desde Moisés até Cristo. Entretanto, o que precede o período mosaico na
descrição de Gênesis pode ser apropriadamente incorporado sob a “antiga
aliança”. No Pentateuco, ela tem a função do prefácio à narrativa das
instituições mosaicas e o prefácio pertence à capa do livro. De igual modo, a
“Nova Aliança”, no sentido periódico, soteriológico da palavra, vai além do
tempo de vida de Cristo na terra e da era apostólica; ela não somente nos
inclui, mas se estende e cobre o estado escatológico ou eterno.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">É de suma urgência também entender que a obra redentiva
de Deus tem sua centralidade em Cristo. A cristocentricidade da Bíblia é
inegável. Portanto, assim como é desonroso não enxergar a obra do Espírito no
AT, também é igualmente desonroso não perceber Cristo nas páginas do AT. Goldsworthy
trabalha dentro de uma visão unificada das Escrituras:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O quadro unificado envolve a perspectiva bíblica
que se move desde a criação até à nova criação, como extensões para a
eternidade em ambas as direções. Este não é o lugar para considerarmos a
questão complexa da relação do tempo com a eternidade, mas precisamos
reconhecer que a Bíblia apresenta um quando de relação de tempo. Isto significa
que o grande quadro de relação de tempo. Isto significa que o grande quadro é
essencialmente histórico. Mas não é apenas histórico. Acho desapontador o fato
de que descrições e introduções do Antigo Testamento contenham, tão
frequentemente, pouco mais do que um tipo de resumo histórico dos
acontecimentos narrados no texto. Poucos tratariam o Novo Testamento desta
maneira, por causa da importância óbvia de Jesus. Mas, no que diz respeito ao
Antigo Testamento, a noção de seu conteúdo teológico é, muitas vezes,
estranhamente ignorado. O fato é que toda a Bíblia apresenta a sua mensagem
como teologia dentro de uma estrutura de história.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Talvez a forma dispensacionalista de enxergar as
Escrituras influencie de tal maneira o crente contemporâneo e, inclusive alguns
ditos reformados, que eles não conseguem enxergar uma unidade entre o AT e NT e
a ação da Trindade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"> Os
dispensacionalistas têm uma visão fracionada das Escrituras. Existem variações
mais moderadas de dispensacionalismo, mas de maneira geral, a ideia básica
apregoada é de uma interpretação estritamente literal das Escrituras. Nesse sentido,
portanto, toda profecia a Israel deve ser compreendida de maneira literal e
cumprida para Israel. Uma divisão rigorosa entre o Israel do Antigo Testamento
e a Igreja no Novo, essa dicotomia entre Israel e a Igreja do NT perdurará
eternamente. Essa é uma visão de que o período da Igreja no NT não foi previsto
no AT; Israel estaria aguardando o tratamento de Deus com os gentios para
voltar a ter um papel principal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"> Alguns
dispensacionalistas dividem o tratamento de Deus em sete dispensações: 1. A era
da inocência com a Adão e termina com sua queda, ou seja, perda da inocência; 2.
A era da consciência quando o homem tomou consciência do bem e do mal e acaba
com o dilúvio em Noé; 3. A era do governo humano que começa após o dilúvio e
termina em Babel na separação das línguas e povos; 4. Da promessa que
obviamente começa e Abraão e termina no exílio egípcio; 5. A era do Sinai ou da
lei que impera desde Moisés até a expulsão de Israel e Judá da terra de Canaã;
6. A era da graça que logicamente começa com a morte de Jesus Cristo e que
terminará no arrebatamento da igreja; 7. A era do Reino que começará com a
segunda vinda de Cristo e terá fim no grande julgamento, essa era também é
descrita como Dipespensação do Milênio.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"> Uma
leitura mais acurada do Novo Testamento já descartaria sumariamente esse tipo fatiado
de leitura das Escrituras, com todo respeito. Entretanto, o apóstolo Paulo nos
ajuda a entender que o Evangelho nada mais é que a consumação dos atos
histórico-redentivos de Deus. A explicação de Paulo sobre o Evangelho, em Rm
3.21,22, mostra claramente isso: “<b>mas agora
a justiça de Deus se manifestou, sem lei, atestada pela Lei e pelos profetas.
Isto é, a justiça de Deus por meio da fé em Jesus Cristo para todos os que creem”</b>.
“Logo, de acordo com Paulo, as Escrituras <i>em
sua totalidade</i> – a Lei e os profetas – já ensinavam, de modo resumido, o
evangelho que Paulo proclamava: a pessoa pode ser tornada justa diante de Deus
pela fé em seu Filho, Jesus Cristo”.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Em uma interpretação empolgante do profeta Amós,
no capítulo 9, versículo 11, onde diz: <b>“Naquele
dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi”</b>, Palmer Robertson afirma que o
concílio de Jerusalém, em Atos 15, e a interpretação de Tiago é que esse
tabernáculo é restaurado em Cristo e na união entre Judeus e Gentios: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Assim, pode ser sugerido outro entendimento
possível para o cumprimento da profecia de Amós. Um cumprimento genuíno está
acontecendo na presente era, em harmonia com o argumento de Tiago. A escolha de
gentios para ser o povo de Deus em pé de igualdade com os judeus pode ser vista
como realização do plano redentor de Deus desde eras passadas. O papel singular
de Israel pode ser reconhecido no fato de ele ser o “servo” pelo qual o
evangelho é levado às nações. Israel continua a ter importância na inclusão,
feita por Deus, de judeus entre os remidos. Todavia, o presente cumprimento da
profecia de Amós pode, ao mesmo tempo, ser visto apenas como o “primeiro
estágio” da atividade realizadora de Deus. A restauração do trono davídico
assume a forma humildade de uma “cabana” ou “tenda”.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"> Mais
diretamente falando sobre a ação do Espírito nessa unidade entre o Novo e o
Antigo, Robertson afirma: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas o primeiro capítulo da posse do Espírito
pelos gentios hoje garante a futura restauração de todas as coisas. Dotados de
corpos transformados pelo poder ressuscitador do mesmo Espírito Santo, os
crentes em Cristo participarão, no final, da restauração de todas as coisas, na
recriação do céu e da terra.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Quando entendemos continuidade e descontinuidade
na Bíblia, fica mais clara a relação da própria obra da trindade. Por exemplo,
fica mais fácil entender que a obra do Espírito no AT está ligada aos atos
redentivos do Pai e do Filho. No Novo Testamento, a compreensão da obra do
Espírito obrigatoriamente passa pela ótica cristocêntrica. A honra ao Espírito
está ligada à sua obra de revelar o Filho. O Espírito põe seu holofote no
Filho! “Um enfoque sem esta consideração
consiste num esquecimento do Espírito por maior que seja o nosso desejo de
‘reabilitá-lo’ à igreja”. Há o perigo de enfatizarmos erradamente o Espírito em
detrimento do Filho”.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Talvez algum incauto argumente que a obra do
Espírito é tão superior que se pode blasfemar contra o Pai e o Filho, mas não
se pode blasfemar contra o Espírito. Contudo, é uma tremenda heresia entender
assim. A não aceitação da blasfêmia contra o Espírito reside exclusivamente na
unidade da Trindade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">John Owen nos brinda com uma interpretação
fantástica sobre o assunto: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">(...) nesse
sentido, e não de maneira absoluta, é que ele é enviado com autoridade pelo Pai
e pelo Filho. É uma máxima conhecida que <i>desigualdade
quanto ao ofício não é desigualdade quanto à natureza. </i>Essa sujeição (se
posso chamar assim) ou “desigualdade quanto ao ofício” em nada prejudica a
igualdade de natureza que ele tem com o Pai e com o Filho; não mais que a
missão do Filho pelo Pai e com o Filho; não mais que a missão do Filho pelo Pai
afeta a dele. Dessa missão de autoridade do Espírito dependem a compreensão de
muitos mistérios no evangelho e o ordenar nossos corações em comunhão com ele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Por isso, o
pecado contra o Espírito Santo (não discuto o que isso significa agora) é
imperdoável e recebe a conotação de rebelião como nenhum outro pecado recebe –
isso porque ele não vem ou age em seu próprio nome apenas, mas no nome e na
autoridade do Pai e do Filho, de quem e por quem é enviado. Portanto, pecar
contra ele é pecar contra a autoridade de Deus, contra todo o amor da Trindade
e contra a máxima condescendência de cada pessoa à obra de nossa salvação. É
por causa da missão com autoridade do Espírito que o pecado contra ele é
peculiarmente imperdoável, pois é contra o amor do Pai, do Filho e do Espírito.
Seria com essa base, se fosse este o nosso assunto atual, que a verdadeira
natureza do pecado contra o Espírito Santo seria investigada. Certamente,
consiste no desprezo de alguma operação dele, enquanto age em nome e na
autoridade de toda a trindade em sua inefável condescendência à obra da graça.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Perder a visão trinitária das Escrituras é
laborar em erro fatal. Trabalhar os atos miraculosos e sobrenaturais do Espírito
sem uma visão da continuidade do AT e NT é inevitavelmente desastroso. O Trino
Deus age na História e antes da História humana. Os atos redentivos históricos
são atos trinitários. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: red; font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Continua...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
D. A Carson <i>in </i><b>Religião de Poder; </b>Michal Horton , editor, São Paulo: Cultura
Cristã, 1998, p. 76,77. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Doutrina herética que negava a trindade. Grosso modo, eles entendiam que o
mesmo Deus tinha três máscaras ou modos de se apresentar. Eles negavam a
pessoalidade da trindade. De modo prático, o entendimento era que Deus se apresentava
de maneiras diferentes, mas não existia de modo factual o Deus Pai, Deus o
Filho e Deus o Espirito, eram apenas modos de Deus se apresentar ao crente. Esse
tipo de equívoco foi desenvolvido pelo padre Sabélio no III sec. D.C. daí
também o nome de sabelianismo. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Herman Bavinck, <b>Dogmática Reformada –
Deus e a Criação, </b>Vl 2,<b> </b>São Paulo: Cultura Cristã, 2012, p. 341.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> Geerhardus
Vós, <b>Teologia Bíblica</b>, São Paulo:
Cultura Cristã, 2010, p. 41,42. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Graeme Goldsworthy, <b>Pregando Toda a
Bíblia como a Escritura cristã: a aplicação da teologia bíblica: à pregação
expositiva</b>, São José dos Campo, SP: Editora Fiel, 2013, p. 63,64. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Para uma leitura mais abrangente e preciosa desse tema recomendo o artigo do
Rev. João Alves encontrado na internet em diversos sites como da IPCO ou nesse
site: <a href="http://www.militarcristao.com.br/estudos.php?acao=texto&id=142">http://www.militarcristao.com.br/estudos.php?acao=texto&id=142</a>
. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Andreas J. Köstenberger e Michael J.
Kruger, <b>A Heresia da Ortodoxia: como o
fascínio da cultura conteporanea pela diversidade está transformando nossa
visão de cristianismo primitivo</b>, São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 99. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>
O Palmer Robertson <b><i>in</i></b><i> </i><b>Continuidade e Descontinuidade:
perspectivas sobre o relacionamento entre o Antigo e o Novo Testamentos</b>,
John S. Feinberg, editor, São Paulo: Hagnos, 2013, p. 125.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a>
O Palmer Robertson <b><i>in</i></b><i> </i><b>Continuidade e Descontinuidade:
perspectivas sobre o relacionamento entre o Antigo e o Novo Testamentos</b>,
John S. Feinberg, editor, São Paulo: Hagnos, 2013, p. 125. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Hermisten Maia Pereira da Costa, <b> Eu Creio</b>: <b>no Pai, no Filho e no Espírito Santo, </b>São José dos Campos, SP:
Editora Fiel, p. 438. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a> John
Owen, <b> Comunhão com o Deus trino</b>, São Paulo:
Cultura Cristã, 2010, p. 285.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-72380973437189364472015-10-09T17:14:00.000-07:002015-10-09T17:14:28.605-07:00A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o pansobrenaturalismo (1ª e 2ª parte)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1.wp.com/distrarindo.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Incredible_by_se8472.jpg?resize=1920%2C1080" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i1.wp.com/distrarindo.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Incredible_by_se8472.jpg?resize=1920%2C1080" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b>A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o
pansobrenaturalismo (1ª parte)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b>Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Há algum tempo, venho pensando
sobre um tipo de pentecostalismo que não é tão incomum. Conversando com alguns
crentes, você se sente um totalmente ímpio. Explico: você conversa com eles e eles
tiveram várias experiências sobrenaturais na vida. Eles relatam Deus falando
com eles, profecias concretizadas, sentimentos oriundos de Deus. Quem estiver
perto deles sentir-se-á completamente frio na fé. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Eles dizem ser guiados por Deus
para qualquer tarefa por mais corriqueira que seja. Ouvem Deus falando ao
coração de maneira audível. Perceba, eles não ouvem a voz de Deus como qualquer
crente, eles OUVEM a voz de Deus falando hoje, especificamente com eles, e
conversam com Deus. As experiências são
fantásticas! Curas impossíveis, empregos impossíveis, dinheiro impossível, bens
extraordinários, curas diárias. Vire à direita! Dobre a esquerda! Siga em
frente! Qualquer que seja a atividade, esses extraordinários crentes ou crentes
extraordinários, ouvem a voz de Deus em alto e bom som e em tonalidade
diferente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Em conversas comuns, eles se
colocam como hiper, super, mega espirituais! De maneira humilde, é claro! Você
se sente uma formiga esmagada por um gigante. Deus, para eles, só fala de
maneira extraordinária. Enquanto você é incrédulo por acreditar que Deus se
revelou nas Escrituras inspiradas pelo Espírito, esses magníficos crentes tem o
número direto do whatsapp de Deus. Quando você diz que apenas tentou cumprir de
maneira ínfima o que Deus revelou nas Escrituras, pois o pecado sempre se
interpõe como um obstáculo a ser vencido, esse grupo disfarça um deboche
inevitável. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Do outro lado da moeda, existem
alguns crentes que não conseguem enxergar o sobrenatural em nada. Não percebem os
atos invisíveis de Deus em suas vidas. Também não enxergam o milagre de Deus em
situações inusitadas. Quando todas as portas se abrem, eles estão de olhos
fechados para a condução clara de Deus. É uma espécie de racionalismo
travestido de uma pseudopiedade. Vivem como se Deus não os guiasse nos mínimos
detalhes. Eles são ateus crentes. Dizem-se
cristãos, mas vivem como se Deus não existisse. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Quem tem filho pequeno acaba
tendo que assistir desenhos e filmes infantis. É claro que nos divertimos com
isso também. Em uma dessas situações, eu assisti um diálogo do filme “Os Incríveis”.
O filho Flecha conversando com sua mãe sobre a necessidade que ele tinha de
usar seus dons especiais de herói, ao que ela diz: “filho, todos são especiais”.
Flecha responde com a gentileza veraz das crianças: “é um modo diferente de
dizer que todos sãos normais”, ou seja, não existem pessoas especiais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i>Mutatis mutandis</i>, dizer que os dons extraordinários do Espirito
acontecem com todos em todas as épocas é normalizar os dons e dizer que não
houve época especial. Contudo, o argumento poderia ser usado contra os
reformados aliancistas ao dizerem que Deus age extraordinariamente pelos meios
ordinários. Contudo, os reformados aliancistas fazem distinção do período
apostólico como inauguração de uma nova era. O pentecostes se reveste de um
momento especial, onde as profecias do AT e as promessas de Cristo a seus
discípulos, nos Evangelhos, são cumpridas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Para os reformados aliancistas<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
o Pentecostes foi um evento único na história redentiva. Os discípulos estão
aguardando esse momento da descida do Espírito para saírem de Jerusalém (At
1.8). Morthon H. Smitth, em sua Sytematic Theology (Volume Two), alerta-nos
para o fato da distinção entre texto doutrinário e didático e os textos
históricos.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> Os
textos didáticos, normativos servem para todas as épocas. Contudo, o texto
histórico, como o próprio nome diz, serve para o momento em que aconteceram os
eventos respectivos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O caráter aplicativo do AT no
Novo Testamento salta aos olhos em todo o NT. Em Marcus 13.11, o poder do
espírito está atrelado ao testemunho de Cristo ao mundo: “<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Quando,
pois, vos conduzirem para vos entregar, não vos preocupeis com o que haveis de
dizer; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós
que falais, mas sim o Espírito Santo” Mc 13.11. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Em Lucas 24.49, a mesma ideia é estabelecida do
aguardo do Espírito para que os discípulos se ausentassem de Jerusalém: <b>“E eis que sobre vós envio a promessa de
meu Pai; ficai porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”</b>
Lc 24.49. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Essa promessa deve ser a expectativa dos
discípulos para testemunhar com poder e intrepidez do Espírito Santo. Eles não
deveriam temer nada e nem ninguém, pois seriam revestidos da força e do poder
do Espírito para serem testemunhas de Deus por toda parte: <b>“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e
ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e
até os confins da terra” </b>At 1.8.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">A promessa do <i>paracleto</i>
(consolador, advogado), em Jo 14, foi cumprida. As moradas do Espírito são os
crentes que recebem o Espírito e a certificação temporária disso é a
manifestação de sinais extraordinários. Essas manifestações fazem parte da
transição do AT para o NT. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">No capítulo 2 de Atos, Pedro faz uma linda
exposição do AT para mostrar que a descida do Espírito Santo está atrelada às
promessas do AT e o cumprimento em Cristo. Cristo é doador do Espírito: <b>“De sorte que, exaltado pela destra de
Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que
vós agora vedes e ouvis”</b> AT 2.33. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">O restante do capítulo é uma bela exposição de
Cristo como cumprimento das promessas do Pai. Davi não cumpriu. Mas, o Filho
Unigênito foi o único que vem de cima, da parte do Pai e que poderia cumprir e
cumpriu as promessas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Agora Pedro enfatiza que Cristo está colocando
todos seus inimigos debaixo dos pés e que o sinal dessa promessa cumprida é o
envio do Espírito aos discípulos. Cristo está unido ao Pai e ao Espírito. Os discípulos
estão unidos ao Pai, ao Filho e ao Espírito por intermédio do Pentecostes (veja
Jo 14 e 15). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Era necessário que o Espírito fosse derramado na
Igreja para que Cristo continuasse sendo glorificado. Afinal de contas, a
Igreja é o corpo de Cristo. O que fora impossível aos mediadores puramente
humanos, o Vero Homem e Vero Deus cumpriu. Ele é maior que Davi e é o
cumprimento das promessas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;"> <b>“Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio
declara: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu
ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.</b> <b>Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse mesmo Jesus, a
quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. E, ouvindo eles isto,
compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos:
Que faremos, irmãos? Pedro então lhes
respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa pertence a vós, a vossos
filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar. E
com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos
desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na
doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios
e sinais eram feitos pelos apóstolos” (</b>At 2.34-40). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">A promessa aos pais foi cumprida nos filhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Entender a forma literária de Atos é imprescindível
para compreensão de continuidade e descontinuidade dos dons no NT. Entender as
questões da aliança e de suas administrações também é pré-requisito para o entendimento
do que se tratará no decorrer desse breve estudo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Por hora, fica a resposta do sábio Flecha, “se
todo mundo é especial, logo, todo mundo é comum” . <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b>A normalização do milagre – uma breve perspectiva sobre o
pansobrenaturalismo (2ª parte)<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b>Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Talvez o maior problema relacionado ao
entendimento da manifestação do poder e da ação do Espírito Santo no Novo
Testamento (NT) esteja relacionado à falta de compreensão do seu papel no
Antigo Testamento (AT). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">No Antigo Testamento, o poder criador de Deus
está intimamente ligado ao Espírito Santo. Talvez não se tenha uma teologia bem
delineada à primeira vista. Contudo, um estudo mais atento e sistemático
apresenta a maravilhosa diversidade da ação do Espírito. Podemos perceber sua
obra desde Gn 1. 1,3. O pairar do Espírito<i>
</i>de Deus, <i>ruach elohim</i>,<i> </i>em gênesis “comunica a ideia de
‘abalar’ ou ‘flutuar’. É usado somente em dois outros lugares no Antigo Testamento.
Em Jeremias 23. 9, é usado nos ossos sendo movimentados. A despeito de
sugestões contrárias, abalar, seguramente, seria um modo inusitado de descrever
a atividade do vento”.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">A ação do <i>ruach
</i>de<i> </i>Deus também é encontrada de
dois modos bem distintos e poderosos: criativo e destrutivo. Ferguson nos ajuda
mais a entender:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 0.15pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">O <i>ruach </i>de Yahweh é, por
assim dizer, o sopro de Deus, o poder irresistível pelo qual ele concretiza
seus propósitos, quer criativos, quer destrutivos. Por seu <i>ruach </i>ele cria o exército do céu (Sl 33.6), dá poder a juízes
salvadores como Otniel e Sansão (Jz 3.10; 14.6), arrebata profetas, eleva-os e
os coloca em outros lugares (como, por exemplo, Ez 3.12, 14; 11.1; cf. 1 Rs
18.12). Os que se tornam sujeitos da atividade do divino <i>ruach</i> agem de maneira sobrenatural, com energia e poderes sobrenaturais.
O <i>ruach </i>de Deus, portanto, expressa a
força irresistível. A energia todo-poderosa de Deus na ordem criada. Ele não
pode ser “dominado” pelos homens. Ao contrário, através de Seu <i>ruach </i>Ele é capaz de “domar” ou subjugar
todas as coisas para o cumprimento de Seu próprio propósito.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Wayne Grudem resume e divide em sua sistemática a
obra do Espírito Santo dentro do âmbito da Pessoa do Espírito e de sua ação.
Quando se refere ao papel do Espírito Santo no Antigo Testamento, ele resume a
obra ao <i>poder para o serviço </i>e à <i>proteção e capacidade</i> para vencer os
inimigos de Israel.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Citando Isaías 11. 2-3: “<b>Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento
e de temor do Senhor. Deleitar-se-á no temor do Senhor...</b>”, Grudem entende
que “por fim, o Antigo Testamento predisse o tempo em que o Espírito Santo
ungiria um Messias-Servo em grande plenitude e poder”.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Falando sobre a obra criadora do Trino Deus na
criação e, especificamente, o trabalho do Espírito, Sproul diz que “parte da
obra do Espírito é ‘voejar’ sobre a criação, mantendo as coisas intactas. Quanto
a isso, vemos o Espírito Santo como o divino Preservador e Protetor. O
Espírito, pois, opera a fim de manter aquilo que o Pai trouxe à existência.”<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Para Hodge, o Espírito não só estava na Criação
de tudo, mas Ele é o doador de toda vida intelectual. “Através de seu Espírito,
Deus deu a Moisés sabedoria necessária para seus altos deveres e, quando lhe
foi ordenado que pusesse parte de sua carga sobre setenta anciãos, também lhe
foi dito: ‘Então, descerei e ali falarei contigo; tirarei do Espírito que está
sobre ti e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que não
a leves tu somente’ (Nm 11.17).”<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">O príncipe dos puritanos, John Owen, diz que “<i>as obras do Espírito Santo no Antigo
Testamento eram realizadas tanto extraordinariamente, sobrepujando todas as
habilidades realizadoras naturais dos homens, quanto ordinariamente, operando
para capacitá-los a fazerem aquelas obras com o mais alto grau das suas
habilidades naturais</i>.”<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">A vida do povo do Antigo Testamento dependia da
ação do Espírito para a execução de diversas tarefas, como por exemplo, em Êx
31.3-5, na construção do tabernáculo. Não é muito difícil cometer o erro de
entender a ação extraordinária do Espírito como a única ação possível. Mas, em uma
leitura mais atenta, é perceptível que o doador de todos os dons no AT é o
Espírito e, portanto, condutor da vida do povo em todos os âmbitos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">É claro que a ação extraordinária do Espírito é
encontrada nos sinais e, principalmente, nas profecias. “Os profetas do Antigo
Testamento testificavam que seus pronunciamentos e escritos provinham do fato
de o Espírito Santo ter vindo sobre eles. Ezequiel oferece o exemplo mais
claro: “Então, entrou em mim o Espírito quando falava comigo, e me pôs em pé, e
ouvi o que me falava” (2.2 cf. 8.3; 11.1, 24; veja tb. 2Pe 1.21).”<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Muitos autores entendem que a era do Espírito
começa de maneira mais evidente no Novo testamento: “O Antigo Testamento
aguarda uma nova era, a era do Espírito de Deus (Is 11.2; 44:3; Ez 36: 27s; Jl
2.28s).<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Lloyd-Jones, apesar de encontrar algumas distinções entre o Antigo e Novo
Testamento, salienta que os homens do VT eram guiados pelo Espírito Santo assim
com no NT. Ele utiliza o texto de 2Pe 1.21 e entende que, muito antes do
Pentecostes, o Espírito estava sobre os homens do AT capacitando-os para agirem
como agiram.<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Até o momento, podemos perceber que o Deus da
história é criador de tudo que há, mantém, preserva, dirige, conduz, capacita, destrói
o que precisa ser destruído, age, movimenta sua criação de modo geral, por
intermédio do Seu Espírito. Além de tudo
isso, é importante estabelecer em nossas mentes o fato inequívoco de que “<i>A Escritura estabelece, além de qualquer dúvida,
que o Espírito Santo é o princípio subjetivo de toda salvação, da regeneração,
da fé, da conversão, do arrependimento, da santificação e assim por diante. Em
outras palavras, que não há comunhão com o Pai e o Filho a não ser e por meio
do Espírito Santo.</i>”<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftn13" name="_ftnref13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Continua ... <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Tendo em vista que hoje muitos se autodenominam reformados e que o espaço desse
texto não se destina a explicar as diferenças, optamos por usar essa forma, por
compreender que um entendimento do todo revelacional só é possível de maneira
satisfatória dentro do entendimento da aliança e de sua progressividade
revelacional. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><span lang="EN-US"> Morton H. Smith, Systematic
Theology, Greenville, South Carolina, EUA: Grenville Seminary Press, 1994, 554-555. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Sinclair B.
Ferguson, <b>O Espírito Santo</b>, Recife:
Os Puritanos, 2000, p. 21, 22.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: Georgia;">Sinclair B.
Ferguson, <b>O Espírito Santo</b>, Recife:
Os Puritanos, 2000, p. 21, 22. </span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Vd. Wayne Grudem, <b>Teologia Sistemática, </b>São
Paulo: Vida Nova, 1999, p. 532, 533. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Vd. Wayne Grudem, <b>Teologia Sistemática, </b>São
Paulo: Vida Nova, 1999, p. 532.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a> RC
Sproul, <b> O Mistério do Espírito Santo</b>, São Paulo:
Cultura Cristã, 1997, p. 85. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Charles Hodge, <b>Teologia Sistemática</b>,
São Paulo: Hagnos, 2001, p. 395.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a>
John Owen, <b>O Espírito Santo</b>, Recife:
Os puritanos, 2012, p. 21. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Millard J. Erickson, <b>Introdução à Teologia
Sistemática</b>, São Paulo: Vida Nova, 1997, p. 352. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Bruce Milne, <b> Estudando as Doutrinas da Bíblia, </b> 6ª ed, São Paulo: Vida Nova 1998, p. 182. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn12">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a> Martyn
Lloyd-Jones, <b>Deus o Espírito Santo</b>,
São Paulo: PES, 1998, p. 44,45.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn13">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/A%20normaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20milagre.docx#_ftnref13" name="_ftn13" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Herman Bavinck, <b>Dogmática Reformada –
Deus e a Criação, </b>Vl 2,<b> </b>São Paulo: Cultura Cristã, 2012, p. 319. <o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-29093813924611053512015-08-29T11:30:00.003-07:002015-08-29T11:30:59.944-07:00Os “desigrejados” dentro da igreja - É o hábito que faz o crente ou crente que faz o hábito?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSV4wIC-uBFaUr_NNyql1QLF_1CxqrhjZIQeMDjEASzSt2-v7KvNw" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSV4wIC-uBFaUr_NNyql1QLF_1CxqrhjZIQeMDjEASzSt2-v7KvNw" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b>Os “desigrejados” dentro da igreja - É o hábito que faz o crente ou
crente que faz o hábito? <o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b>Rev. Ricardo Rios Melo <o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
É perceptível a fraqueza
espiritual que vivemos em nossas igrejas. Uma religiosidade “socialite” ou para
usarmos a palavra da moda, “cristianismo caviar”. Parece que muita gente se conforma com o simples
fato de uma religião de adesão e de contrastes: “sou crente, não sou católico”,
“sou crente não sou...” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Quando somos definidos pelo antagônico,
perdemos a tão almejada identidade, pois quem nos garante que o outro permanece
estático? Como tomar por referência o outro se o outro não sabe quem ele é? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Na era chamada líquida, por Zygmunt
Bauman, os conceitos são voláteis. A não solidez é permanente; e a única
imobilidade é a própria mobilidade. Como propor posição em contraposição? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O século passado, o século XX,
foi denominado, por Eric Hobsbawm, como a era dos extremos. Em sua análise, a
história do século XX pode ser vista por períodos de catástrofes que vai de
1914 até a segunda guerra mundial, depois 25 anos da chamada era de ouro que
vai até 1970. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O historiador Paul Johnson inicia
seu livro sobre o século XX com a afirmação de que o pavimento do pensamento do
século XX foi forjado por alguns matizes psicológicos, filosóficos e científicos.
Falando da construção psíquica, ele pontua a influência de Freud:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A consciência individual, que se localizava bem no centro da ética
judaico-cristã e que era a mola propulsora principal das conquistas
individualistas, foi descartada como mero mecanismo de defesa, criado
coletivamente para proteger a ordem civilizada da agressividade dos seres
humanos. O freudianismo podia ser muitas coisas, mas se tivesse uma essência,
esta seria a descrição da culpa</span></i><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">” (Paul Johnson, <b>Tempos Modernos, </b>Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército: Instituto
Liberal, 1994, p. 9). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Johnson entende que o relativismo moral ganha
força na proposta de Freud, se apodera da descoberta científica da teoria da
relatividade proposta por Einstein, e ganha poder no discurso materialista de Karl
Marx: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 9.0pt;">Marx, Freud, Einstein, todos transmitiram a mesma mensagem
para a década de 20: o mundo não era o que parecia ser. Os sentidos, cujas
percepções empíricas moldaram nossas ideias de tempos e distância, certo e
errado, lei e justiça, e natureza do comportamento do homem em sociedade, não
eram confiáveis. Além disso, a análise marxista e freudiana se juntaram para
minar, cada uma á sua maneira, o sentimento de responsabilidade pessoal e de
dever para com o código da verdadeira moral, que era o centro da civilização
europeia do século XIX. A impressão que as pessoas tiveram dos ensinamentos de
Einstein, de um universo em que todas as medidas de valor eram relativas,
servia para confirmar essa visão – ao mesmo tempo desanimadora e estimulante –
de anarquia moral (Paul Johnson, <b>Tempos
Modernos, </b>Rio de janeiro: Biblioteca do Exército: Instituto Liberal, 1994,
p. 9). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A moral judaico-cristã não só foi substituída
como foi colocada, segundo a compreensão de Johnson, no patamar de recalque por
Freud, anticientífica e indesejada pela aplicação errônea da ciência de Einstein<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/%C3%89%20h%C3%A1bito%20que%20faz%20o%20crente%20ou%20crente%20que%20faz%20o%20h%C3%A1bito.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
na esfera moral, e combatida ferozmente pela “religião” marxista com a conceituação
de alienação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
É inegável a secularização da
religião. As pessoas estão cada vez mais secularizadas e picadas pela mosca
azul da modernidade. Nancy Pearcey, herdeira do pensamento de Francis Schaeffer,
avalia em seu livro Verdade Absoluta, publicado no Brasil pela editora CPAD,
que a contemporaneidade criou a dicotomia: fato/valor. Aquilo que é científico,
palpável, verificável e digno de discussão são os fatos. Esses fatos só podem
ser verificados pela ciência. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A religião foi soterrada de
maneira conceitual ao ser chamada de valor. Ao denominar a religião de valor, a
modernidade coloca a religião como moralidade individual, subjetiva e
inquestionável sob o ponto de vista do outro. Já que a religião é subjetiva,
ela pertence ao sujeito que afere valor a ela por intermédio de seus valores
subjetivos, ou seja, não pode ser verificada com olhos objetivos e factuais. Portanto,
cada um tem a sua ou não tem e a amizade continua. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Bom, o ditado original: não é o
monge que faz o hábito, que foi usado no título de maneira modificada, quer
dizer que não devemos julgar as pessoas pelas aparências. Contudo, o
cristianismo usa o critério objetivo das Escrituras para fazer esse escrutínio.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Por mais antiquado que seja o
posicionamento judaico-cristão para os autointitulados pós-modernos, os
critérios são objetivos: pelos frutos se conhece a árvore (Mt. 7.16, Lc 6.44). Os cristãos não usam a dicotomia fato/valor. Os
fatos são fatos porque Deus diz que são. Ser espiritual na ideia cristã é viver
no Espírito em todas as esferas da vida factual (1 Co. 10. 31-33). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Você poderá me perguntar qual o
motivo desse resumo bem rápido do século XX. É que você tem usado a roupa
(hábito) do monge moderno ou se preferir, pós-moderno. Você tem vivido uma vida
e uma religião alienante, no sentido marxista. Culposa, no sentido freudiano. Relativista,
na ideia equivocada da aplicação científica da teoria da relatividade dentro da
esfera moral, chamado de relativismo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A grande sacada do nosso século
não são as lutas declaradas e discursos inflamados dos profetas secularistas ou
religiosos, o grande golpe contra o cristianismo começou com a mudança da
percepção do que é o homem e de seu objetivo no mundo. A grande batalha foi
travada não por armas bélicas, mas por armas ideológicas e fundantes de um
pensamento que está implodindo a igreja visível. A mudança, nos dizeres filosóficos, foram epistemológicas;
naquilo que os reformados chamam de cosmovisão. A pós-modernidade construiu um
Deus evanescente. A ideia de Deus se perdeu no Delírio de <em><span style="background: white; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-weight: bold; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Richard Dawkins</span></em>. Colocar
a religião no patamar do inatingível e, portanto, não discutível, criou a
possibilidade de extirpá-la sem enviar uma única bomba sequer. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Quando esses conceitos são apenas
da academia e dos doutores do saber, isso parece não fazer sentido aplicativo
ou pragmático. Contudo, ao olhar a espiritualidade da igreja hoje, não é difícil
enxergar que os “crentes” tomaram banho na fonte da modernidade. O pós-modernismo
teve sua origem mais rápida e direta da modernidade. O plano estratégico para
destruição do cristianismo foi imiscuir os pensamentos – a síntese hegeliana
tomou forma sólida na liquidificação pós-moderna. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Na era do esvaziamento do
sentido, não faz sentido buscar sentido nas coisas. A busca pelo individualismo
cristão e de uma espiritualidade mística, que não pode ser verificada pela
simples aferição bíblica, é comum nas igrejas: “ninguém deve julgar o outro”. Essa
frase traduzida é a seguinte: religião é valor individual, portanto, ninguém pode
verificá-la. Os fatos foram separados dos valores: “quem sou eu para julgar o
outro?”. Essa pergunta é simplesmente retórica. O significado dela é: eu sou
como ele, portanto não devo julgá-lo. Se essa fosse uma pergunta séria, ela
levaria o sujeito a se perguntar quem ele é e, portanto, diante da resposta, a
autoridade para jugar ou não. A resposta bíblica é simples: quem julga é Deus,
por intermédio objetivo de Sua Palavra (Rm 2.14-16). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Quando alguém diz que
precisamos tornar a igreja relevante, ele já foi atingido pelo pragmatismo
pós-moderno. Se a relevância da religião não é ontológica, ela não pode e não
será de uma forma explicitada. A verdadeira religião, ela é implícita, mas é
conhecida pela exposição dos nossos pensamentos e ações. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Nesse tempo líquido, olhar para
o outro para saber quem eu sou é como olhar um holograma e tentar pegá-lo. Saber
quem somos olhando para o outro é extremamente arriscado em nossa época. Mas,
por outro lado, olharmos para nós mesmos pensando que encontraremos as repostas
é como pedir para uma máquina que ela pense de maneira autônoma – somos frutos
de uma árvore chamada tempo histórico. Portanto, pensamento autônomo não
existe. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Qual será a solução então? Voltarmos
para a palavra da moda. Voltarmos para o que é aquilo que se denominou de <i>perene</i>. A única coisa que é perene, ou
seja, permanece, é a Palavra de Deus: “<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Helvetica;">O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de
passar” (</span><a href="https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/24/35"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: Helvetica; text-decoration: none; text-underline: none;">Mt 24. 35</span></a>). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Querido, quando você transforma
o cristianismo em uma religião de domingo, você abraçou o secularismo moderno. Transformou
a religião em algo sem sentido, sem valor aplicativo. O cristianismo muda não
só as ações, mas o pensamento; a cosmovisão. A religião é relevante em si mesma, pois ela
modifica o pensamento. O pensamento é o campo principal de batalha. Devemos renovar
nossas mentes (Rm 12.1-3). Renovando o pensamento renovaremos nossas atitudes
(Rm 12-15).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Olhe para a era dos extremos. Olhe
para os tempos modernos. As mudanças foram visíveis e palpáveis, mas a
construção dessas mudanças começaram no divã de Freud, nos gabinetes dos filósofos
como Kant, Hegel. Nas elucubrações fantasiosas de Marx, nas pesquisas cientificas
de Einstein. Acorde, irmão! Se você quer saber quem você não é pelo outro, precisa
saber que hoje não sabemos nem mais o que é o outro, pois a liquidez do
pensamento, da moral e dos costumes chegou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Irmãos, querem saber quem são vocês?
Olhem para as Escrituras! Parafraseando Calvino, quer saber quem és? Conheça a
Deus e se conhecerá!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O hábito não faz o monge, mas a
prática revela o crente! Tem se falado muito sobre os desigrejados, mas temos
muitos desigrejados dentro da igreja. Vão à igreja, mas deixaram a alma em
casa. Dizem que amam a Deus, entretanto, o principal sacrifício que fazem: o sacrifício
da vida, é para o mundo! Gastam seu tempo, dinheiro, saúde, pensamento e ações
no que é perecível; onde a traça e a ferrugem corroem (Mt 6.19). Ah, querido! Eu
acho que sua religião está enferrujada! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Helvetica;">“Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as
obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas
minhas obras” </span><a href="https://www.bibliaonline.com.br/acf/tg/2/18"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: Helvetica; text-decoration: none; text-underline: none;">Tg 2:18</span></a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Deus nos abençoe!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Rev. Ricardo Rios Melo <o:p></o:p></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Ricado%20Rios/Desktop/%C3%89%20h%C3%A1bito%20que%20faz%20o%20crente%20ou%20crente%20que%20faz%20o%20h%C3%A1bito.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-size: 9pt;"> </span><span style="font-size: 12px;">Einstein</span><span style="font-size: 9pt;">, segundo Johnson,
não pretendia aplicar sua teoria científica na esfera moral. <o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-67283303313136274752015-08-22T05:40:00.001-07:002015-08-22T05:40:05.351-07:00A fé que "faia"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://destinocolaborativo.com.br/wp-content/uploads/2015/07/salto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://destinocolaborativo.com.br/wp-content/uploads/2015/07/salto.jpg" height="320" width="264" /></a></div>
<div class="s4" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s3" style="font-weight: bold;">A </span><span class="s3" style="font-weight: bold;">fé </span><span class="s3" style="font-weight: bold;">que </span><span class="s3" style="font-weight: bold;">“</span><span class="s3" style="font-weight: bold;">faia</span><span class="s3" style="font-weight: bold;">”</span></span></div>
<div class="s4" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span class="s5" style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Rev. Ricardo Rios Melo</span></div>
<div class="s4" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<br /></div>
<div class="s7" style="text-align: justify; text-indent: 35px;">
</div>
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Ainda há possibilidades de </span><span class="s6">se </span><span class="s6">espantar com o tipo de fé que se encontra na igreja? Resposta</span><span class="s6">:</span><span class="s6"> sim! Sempre </span><span class="s6">há</span><span class="s6"> lugar para surpresas. Há muito tempo o compositor baiano Gilberto Gil traduziu o pensamento de muitos tornando a fé o próprio objeto de fé: “</span><span class="s6">Andar com fé eu vou,</span></span></div>
<span class="s6" style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span class="s6">que a fé não costuma ‘fai</span><span class="s6">á</span><span class="s6">’”. A frase e a letra</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> de modo geral</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> representa</span><span class="s6">m</span><span class="s6"> a ideia geral de </span><span class="s6">que </span><span class="s6">o importante é ter fé</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> independente</span><span class="s6">mente</span><span class="s6"> do objeto ao qual ela se destina. A fé se tornou um deus, pois ela não falha. </span></div>
</span><br />
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">No decorrer da música</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> o criativo compositor diz que a fé está na mulher, na cobra, no calor, no pão, na lamina do punhal etc., ou seja, não importa onde ela </span><span class="s6">esteja,</span><span class="s6"> o importante é </span><span class="s6">que </span><span class="s6">ela está em algo. </span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Bom, entendo as licenças poéticas, a liberdade que o</span><span class="s6">s artistas pretendem e realmente</span><span class="s6"> possuem em vários aspectos. A</span><span class="s6"> questão é que a fé se torna uma entidade em si. Ela não </span><span class="s6">é,</span><span class="s6"> com</span><span class="s6">o</span><span class="s6"> a Bíblia declara, um meio pelo qual Deus comunica sua g</span><span class="s6">raça</span><span class="s6">;</span><span class="s6"> ela é</span><span class="s6"> finalística. Ela é a própria finalidade de</span><span class="s6"> si</span><span class="s6"> mesma. Falando claramente, até um ateu pode ter fé nele mesmo que ele será considerado um homem de fé.</span><span class="s6"> A fé transmitida por essa música santifica qualquer objeto: “</span><span class="s6">Certo ou errado</span><span class="s6">”</span><span class="s6">, diz Gilberto Gil, “a</span><span class="s6">té</span><span class="s6"> </span><span class="s6">A fé vai onde quer que eu vá</span><span class="s6"> </span><span class="s6">Ô-ô</span><span class="s6">;</span><span class="s6"> </span><span class="s6">A pé ou de avião</span><span class="s6">;</span><span class="s6"> </span><span class="s6">Mesmo a quem</span><span class="s6"> </span><span class="s6">não</span><span class="s6"> </span><span class="s6">tem</span><span class="s6"> </span><span class="s6">fé</span><span class="s6">;</span><span class="s6"> </span><span class="s6">A fé costuma acompa</span><span class="s6">nhar</span><span class="s6">”.</span><span class="s6"></span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">As artes retratam o pensamento de uma época. Não se </span><span class="s6">pode pensar</span><span class="s6"> </span><span class="s6">as </span><span class="s6">artes de maneira purista. A cultura é perm</span><span class="s6">eada de</span><span class="s6"> pressupostos. As artes modernas retrata</span><span class="s6">m aquilo que Hans R. </span><span class="s6">Rookmaaker</span><span class="s6"> chama de “morte cultural”. A genuína fé cristã foi expulsa das artes, pois a própria fé cristã passa por um longo desencantamento. Um processo de genocídio cultural. A modernidade </span><span class="s6">e a autoproclamada pós-</span><span class="s6">modernidade pretendem limpar a cultura da incômoda religiosidade cristã. </span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Poder-se-ia analisar o processo de limpeza étnica na história por diversos métodos: genocídio, miscigenação, aculturamento</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> entre </span><span class="s6">outros. </span><span class="s6">U</span><span class="s6">m método muito</span><span class="s6"> eficaz é por intermédio do casamento </span><span class="s6">de pessoas de culturas e religiões diferentes. Pois bem, a melhor maneira de diluir um pensamento é </span><span class="s6">re</span><span class="s6">s</span><span class="s6">sig</span><span class="s6">nificá-lo</span><span class="s6"> ou esvaziá-lo de sentido. Daí o perigo que existe nos sermões alegóricos. </span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Façamos de conta que você tem medo da cuca. Agora </span><span class="s6">imagine</span><span class="s6"> a cuca</span><span class="s6"> vestida de Xuxa com peruca e tudo </span><span class="s6">e </span><span class="s6">cantando </span><span class="s6">“</span><span class="s6">I</span><span class="s6">lariê</span><span class="s6">”</span><span class="s6">, mascando chiclete e escorregan</span><span class="s6">do em uma pista de sabão. Imaginou? Será que essa cuca é apavorante? Pois é, diluir, res</span><span class="s6">s</span><span class="s6">ignificar pode servir para várias questões, um</span><span class="s6">a delas é descaracterizar algo ou esvaziar </span><span class="s6">de </span><span class="s6">sentido.</span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Quando uma pessoa diz que a fé é o objeto </span><span class="s6">ou que ela tem</span><span class="s6"> </span><span class="s6">um</span><span class="s6"> fim em si mesma</span><span class="s6">, ela é descaracterizada, desaculturada, assassinada do seu sentido original. </span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Diversos crentes tem tido a fé de Gilberto Gil: “a fé que não costuma </span><span class="s6">faiá</span><span class="s6">”. Eles </span><span class="s6">não sabem o s</span><span class="s6">entido verdadeiro da fé! </span><span class="s6">Algumas pessoas se</span><span class="s6">quer pensam qual é o verdadeiro objeto da fé!</span><span class="s6"> A fé comum assemelha</span><span class="s6">-</span><span class="s6">se, mesmo s</span><span class="s6">em muitas vezes compreender, à</span><span class="s6"> experiência do </span><span class="s6">“</span><span class="s6">salto da fé</span><span class="s6">” proposto</span><span class="s6"> por </span><span class="s6">Soren</span><span class="s6"></span><span class="s6">Aabye</span><span class="s6"> </span><span class="s6">Kierkegaard</span><span class="s6"> </span><span class="s6">(1813-1855). A fé subjetivada por </span><span class="s6">Kierkegaard</span><span class="s6"> </span><span class="s6">é desprovida de um objeto concreto, pois a relação é existencial</span><span class="s6"> ou o objeto é o próprio meio e não o fim. </span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Um grande número de p</span><span class="s6">essoas estão</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> em nome da fé</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> fazendo correntes </span><span class="s6">de </span><span class="s6">oração, abraços para salvar lagoas, fazendo caridade, </span><span class="s6">prometendo curas ou esperando milagres, passando mensagens em redes sociais independente</span><span class="s6">mente</span><span class="s6"> da religião, pois tudo pode em nome da fé. Algumas dessas coisas são plausíveis, como por exemplo, orar por um milagre. A questão não é essa, a questão é</span><span class="s6">:</span><span class="s6"> o que ou Quem irá curar? Para esse grupo</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> quem cura é a fé. Quando Jesus diz que sua fé te salvou, ele não queria </span><span class="s6">dizer que a fé é uma persona. A fé não é um ser</span><span class="s6"> que cura, mas o meio que recebe a graça da vida ou</span><span class="s6"> da cura dada por Deus.</span><span class="s6"></span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Esses crentes na fé desprezam as reuniões de doutrina, os sermões, </span><span class="s6">as palestras, os livros. Eles vivem em uma agenda de fé diferente. Pensam que se eles forem boas pessoas e praticarem caridade</span><span class="s6">,</span><span class="s6">serão aceitos pela fé. </span><span class="s6">Sempre </span><span class="s6">estão pronto</span><span class="s6">s para agirem pelo coração, pois a fé habita em seus corações e </span><span class="s6">elas sempre fazem coisas segundo</span><span class="s6"> o sentimento.</span><span class="s6"> Oram, oram, oram, sem n</span><span class="s6">em saber se as orações são próp</span><span class="s6">ria</span><span class="s6">s</span><span class="s6"> ou não. Afinal de contas, </span><span class="s6">o importante é a fé na oração. Suplantaram a objetividade da fé pela experiência de fé.</span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">Às vezes</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> esse tipo de “crente” trata a igreja como uma ONG. Entende que o papel da igreja é o assistencialismo: cestas básicas, remédios, roupas, colchões sopas e coisas do gênero. Muitas dessas pessoas não fazem ofertas na igreja para missionários ou ajudam outros necessitados da igreja ofere</span><span class="s6">cendo empregos ou educação, mas</span><span class="s6"> são altamente solicitas nas sinaleiras e na entrega de sopas. </span><span class="s6">A fé que não faia tem sua cara. </span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">A nossa teologia reformada prevê tipos de fé: </span><span class="s6">1</span><span class="s6">. </span><span class="s6">S</span><span class="s6">alvadora</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> que somente pertence aos eleitos de Deus; </span><span class="s6">2</span><span class="s6">. </span><span class="s6">a</span><span class="s6"> fé milagrosa passiva ou ativa</span><span class="s6">,</span><span class="s6"> que prevê que a pessoa sofre a ação do milagre ou produz o milagre; </span><span class="s6">3. </span><span class="s6">temporal</span><span class="s6"> que, como o próprio nome diz, passa com o tempo; </span><span class="s6">4. </span><span class="s6">fé</span><span class="s6"> histórica</span><span class="s6"> ou científica</span><span class="s6">, que crê</span><span class="s6"> nos acontecimentos históricos. </span></span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s6">A nossa fé deve ser a fé justificadora</span><span class="s6"> </span><span class="s6">como </span><span class="s6">da pergunta 72 do Catecismo Maior de Westminster</span><span class="s6">:</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span class="s8" style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); font-weight: bold;">72. Que é a fé justificadora?</span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">A fé justific</span><span class="s10">adora é a que salva. É operada </span><span class="s10">pelo Espírito e pela Palavra de Deus no coração do pecador que, sendo por eles convencido do seu pecado e miséria e da sua incapacidade, e das demais criaturas, para </span><span class="s10">o restaurar</span><span class="s10"> desse estado, não somente aceita a verdade da promessa do Evangelho, mas recebe e confia em Cristo e na sua justiça, que lhe são oferecidos no Evangelho, para o perdão de pecados e para que a sua pessoa seja aceita e reputada justa diante de Deus para a salvação.</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Heb. 10:39; 1 </span><span class="s10">Cor</span><span class="s10">, 12:3, 9; Rom. 10:14, 17; </span><span class="s10">João</span><span class="s10"> 16:8-9; At.</span><span class="s10"> </span><span class="s10">16:30; </span><span class="s10">Ef</span><span class="s10">.</span><span class="s10"> </span><span class="s10">1:13; </span><span class="s10">Ef</span><span class="s10">.</span><span class="s10"> </span><span class="s10">10:43; Fil.</span><span class="s10"> </span><span class="s10">3.9; At.</span><span class="s10"> 15:11.</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Na pergunta 72</span><span class="s10">,</span><span class="s10"> a fé </span><span class="s10">verdadeira</span><span class="s10"> fica mais clara ainda: </span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span class="s8" style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); font-weight: bold;">73. Como justifica a fé o pecador diante de Deus?</span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">“</span><span class="s10">A fé justifica o pecador diante de Deus, não por causa das outras graças que sempre a acompanham, nem por causa das boas obras que são os frutos dela, nem como se fosse </span><span class="s10">a</span><span class="s10"> graça da fé, ou qualquer ato dela, que lhe é imputado para a justificação; mas unicamente porque a fé é o instrumento pelo qual o pecador recebe e aplica a si Cristo e a sua justiça.</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Rel. </span><span class="s10">Gal.</span><span class="s10"> 3:11; Rom. 3:28, e 4:5; João 1:12; Gal2:16</span><span class="s10">”</span><span class="s10">.</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">A fé é certeza! A fé é o meio, “instrumento pelo qual o pecador recebe e aplica a si Cristo e a sua justiça”. Portanto,</span><span class="s10"> a fé na fé sempre faia, pois ela na verdade, é fé </span><span class="s10">em </span><span class="s10">si mesm</span><span class="s10">a</span><span class="s10">! </span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Por detrás de todo humilde na fé</span><span class="s10">,</span><span class="s10"> há um ególatra! A fé que esperamos é</span><span class="s10"> certeza (HB 11.1). S</span><span class="s10">abemos quem Deus é</span><span class="s10">,</span><span class="s10"> o que Ele promete nas Escrituras. Consultar o coração só é pertinente quando a lente de escrutínio é a Bíblia.</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Estou convicto que algumas igrejas evangélicas viraram idólatras da fé. Transformaram </span><span class="s10">suas igrejas em</span><span class="s10"> comunidades terapêuticas, centros de entretenimento e provimento emocional e assistencial. </span><span class="s10">O </span><span class="s10">bolsa-</span><span class="s10">família</span><span class="s10"> atingiu a igreja, agora temos</span><span class="s10"> o bolsa-</span><span class="s10">crente na fé: os carentes encontrarão assistência</span><span class="s10">emocional, financeira e de</span><span class="s10"> saúde. </span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Os irmãos da terceira idade encontrarão aulas de teatro, tricô, xadrez</span><span class="s10"> etc. H</span><span class="s10">á lugar para todo mundo, basta ter a fé que não faia! Fé na fé!</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Certa feita</span><span class="s10">, em uma escola dominical,</span><span class="s10"> estava uma irmã falando de uma seita religiosa </span><span class="s10">e </span><span class="s10">bradou emocionada: “eles são iguais a nós</span><span class="s10">!</span><span class="s10">”. Naquele momento,</span><span class="s10"> indignado, </span><span class="s10">eu </span><span class="s10">que </span><span class="s10">ainda</span><span class="s10"> era</span><span class="s10"> s</span><span class="s10">eminarista, </span><span class="s10">respondi que a f</span><span class="s10">é que eles tinham era diferente</span><span class="s10"> da nossa.</span><span class="s10"> O Deus que eles proferiam não era das Escrituras e o Cristo que eles pregavam era impotente e frágil. O Deus das Escrituras é soberano, poderoso, glorioso! Cristo que é vero Deus também é poderoso glorioso e ressuscitou ao terceiro dia e irá voltar </span><span class="s10">para </span><span class="s10">julgar os vivos e os mortos!</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s10">Ah</span><span class="s10">,</span><span class="s10"> queridos, como eu era ingênuo! Depois de anos de ministério</span><span class="s10">,</span><span class="s10"> descobri que </span><span class="s10">aquela pessoa que estava na EBD estava certa! A fé do mundo. A fé do Gilberto Gil é a mesma fé de muita gente na igreja! Eles são irmãos de uma mesma crença: a crença na fé!</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s11">Gostaria de ter o poder</span><span class="s11">,</span><span class="s11"> nesse momento</span><span class="s11">,</span><span class="s11"> de produzir fé salvadora em seu coração, mas, só Deus pode fazer isso!</span><span class="s11"> A fé verdadeira pertence apenas aos </span><span class="s11">Seus: </span><span class="s12" style="font-weight: bold;">“</span><span class="s13" style="font-weight: bold;">Orem também para que sejamos libertos dos homens perversos e maus, pois a fé não é de todos</span><span class="s13" style="font-weight: bold;">”</span><span class="s14">.</span><span class="s14"> </span><span class="s14">2</span><span class="s14"> Tessalonicen</span><span class="s14">ses 3.2.</span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s14">Queridos, se todo mundo</span><span class="s14"> está salvo, é sinal que todo mundo</span><span class="s14"> está perdido. Se todo mundo tem fé, é sinal que todo mundo é incrédulo. </span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s14">A fé salvadora, justificadora, só tem</span><span class="s14"> </span><span class="s14">quem pertence a Deus! Se vo</span><span class="s14">cê não conhece a Bíblia, não lê</span><span class="s14">as escrituras, não ora segundo as escrituras, não sabe do que se trata a Bíblia, não conhece a pessoa e obra de Cristo, não conhece as pessoas e obras da Trindade, naquele grande Dia, o Dia da volta de Cristo, sua fé querido amigo, irá </span><span class="s14">“</span><span class="s14">faiá</span><span class="s14">”</span><span class="s14">! </span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span class="s14">Lembre-se que te chamar de irmão aqui</span><span class="s14"> </span><span class="s14">na terra ou na igreja não significa que somos irmãos de fato em Cristo, pois se seu entendimento não é o da pergunta 72 e 73 do Catecismo que está respaldado nas Escrituras, </span><span class="s14">sinto</span><span class="s14"> muito amigo, você tem outra religião! </span></span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<br /></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span class="s14" style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Deus te livre desse sindicato da fé!</span></div>
<div class="s9" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span class="s14" style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Rev. Ricardo Rios Melo</span></div>
<div class="s7" style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-77258070422213373962015-06-27T13:25:00.000-07:002015-06-27T13:25:12.782-07:00Uma sociedade pós-cristã e a agonia cristã<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Uma sociedade pós-cristã e a agonia
cristã<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSTaU1gyp1ztS29CEwDzBp7LSQEWBiHuVHL4bh0bKQYQ85W8LKX_w" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSTaU1gyp1ztS29CEwDzBp7LSQEWBiHuVHL4bh0bKQYQ85W8LKX_w" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Credita-se, de maneira adequada, a expressão
Agonia Cristã, a Miguel de Unamuno: "Por <i>agonia, </i>Unamuno entendia a <i>luta,
</i>o <i>combate </i>entre a vida e a morte, que tanto pode caracterizar o <i>moribundo
</i>como quem se situa numa atitude <i>combativa </i>no confronto paradoxal e contraditório
com o adversário, que pode ser exterior ou interior ao homem, a uma
instituição, a uma cultura, neste caso, ao <i>cristianismo” (<a href="https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.dehonianos.org%2Fpublic%2Ffile%2FAssembleiaParocos-LugaresFe.pdf&ei=jOKOVZ7lNMzw-AGUoYHIDA&usg=AFQjCNF1Hw2-jt7gsp3xRV1rJhXgVYoSAQ&sig2=0bD_4BwDsohuCmd2VBn0iw">https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.dehonianos.org%2Fpublic%2Ffile%2FAssembleiaParocos-LugaresFe.pdf&ei=jOKOVZ7lNMzw-AGUoYHIDA&usg=AFQjCNF1Hw2-jt7gsp3xRV1rJhXgVYoSAQ&sig2=0bD_4BwDsohuCmd2VBn0iw</a>).<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Existe um
crescente ataque a todos os valores e bandeiras cristãs. Na realidade, parece
que existe uma fúria desesperada tentando por todos os meios extirpar qualquer
vestígio cristão da sociedade. Bom, até aqui, nada de novo sobre a terra. Entretanto,
o que nos chama a atenção é a reação dos cristãos a tudo isso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Parece que os
inimigos da fé cristã chamaram os fiéis para um embate onde eles escolheram as
armas e os cristãos, por sua vez, caíram na asneira de entrar nessa batalha. A luta
não é apenas ideológica, mas da tão famosa cosmovisão. A agonia cristã, usando
a expressão de Unamuno, mesmo correndo o risco calculado de não expressar a verdadeira
essência do autor, levou os cristãos de diversas confissões que se unem, muitas
vezes, apenas no nome: Cristão, a usarem uma espada forjada pelo inimigo falaz.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Quando se entra em um jogo onde as regras, o campo,
o juiz e a bola são do adversário, a vitória é
impossível. Colocaram na cabeça de muitos cristãos que nossas lutas são
apenas políticas e ideológicas, mas a Bíblia nos diz que nossa luta não é
contra carne e sangue: </span><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">“</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Revesti-vos
de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do
diabo</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">” (Ef 6.11)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">;</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">com isso não estou dizendo que não devemos lutar
politicamente, afinal de contas, somos seres politizados e devemos exercer
nossa função social. O que estou falando é a limitação cristã. O grito
desesperado por justiça a quem não pode praticar a justiça fora de suas amarras
epistêmicas e espirituais. Pedi a um gato para latir ou a um cachorro para miar
é simplesmente impossível. O pior é pedir e esperar que isso aconteça: </span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Mt 7:16 </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Pelos seus
frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos
abrolhos?</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Bandeiras,
gritos, alvoroços; há muito a sociedade decretou guerra ao cristianismo. Isso não
foi no século XXI, foi no primeiro século, quando crucificaram o Senhor da
glória. Chamar a sociedade de pós-cristã
é uma pontuação acadêmica e filosófica; o que nossa sociedade sempre foi e,
infelizmente, sempre será, é anticristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">É claro
que nos indignamos, escandalizamos, sofremos com a veloz escalada da impiedade
no mundo em todas as áreas. Acho que não se indignar com tantas coisas
acontecendo é a mesma coisa de achar normal uma criança jogada na calçada,
drogada, comendo lixo e achar que faz parte da paisagem; contudo, a reação a
isso demostra mais que uma identidade, mostra a gênese do nosso pensamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Permita-me
uma pequena história ilustrativa: um menino ver outro passando na rua e, por
não gostar de ninguém passando na rua que é dele, afinal de contas sempre
brincou ali, ele lança pedras no garoto. O garoto, por sua vez, entende que
aquela rua é de todos e devolve as pedradas. Uma senhora chega à rua e percebe que
não pode passar, pois há uma guerra de pedras. A questão agora para essa
senhora é a seguinte: manda parar de jogar pedras um no outro? Juntar-se a uma
das partes? Ou simplesmente procurar outra rua? A senhora, que já estava
habituada com esse tipo de conflito, resolve pedir um “cessar fogo” e entender as
partes para uma possível conciliação. Depois de ouvir os dois lados, ela
decide: vocês dois tem razão. Podem continuar a lutar. Ela então pega outra rua
mais longa e estreita e, pensando intensamente no ocorrido, refletiu: acho,
pensou ela, que a questão não era a rua, mas o coração egoísta daqueles
meninos. Se quisessem compartilhar, não estariam lançando pedras. Entretanto,
mais adiante, ela refletiu mais ainda: se eu não fosse tão egoísta, eu não
teria seguido outra rua e os deixado brigar. Eu tinha uma visão mais
privilegiada e não usei. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Bom,
toda história tem seus limites. O papel do crente não é desviar-se dos
conflitos, mas saber em que lugar ele está. Qual é o seu papel em cada
conflito. Lutemos, mas com as armas corretas. Não troquemos pedras por pedras e
nem nos desviemos do caminho: “</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">não vos vingueis a vós mesmos,
amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança;
eu é que retribuirei, diz o Senhor.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Pelo contrário,
se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber;
porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Não te deixes
vencer do mal, mas vence o mal com o bem</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> (Rm 12. 19-21)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">.</span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Afinal
de contas a nossa luta não é contra os seres humanos! Não lutamos contra o próximo,
mas precisamos enxergar que por detrás de toda ação maligna, existe o Maligno e
a malignidade do pecado. Esperar água doce de fonte salgada não é bíblico. Portanto,
acredito que a luta cristã é a mesma do primeiro século. A diferença é que, a
medida que <i>o tempo </i>se aproxima, as
coisas tendem a piorar para o cristianismo. Mas, que venham as arenas, que
soltem os leões, que venham as fogueiras, as forcas, os paredões, pois se
perseguiram nosso Senhor, quanto mais a nós outros. </span><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">“</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Lembrai-vos da palavra que eu vos
disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também
perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a
vossa</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">”</span><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> <span lang="X-NONE">Jo 15:20</span></span></b><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">. “</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Ora, todos
quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">”</span><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> <span lang="X-NONE">2Tm 3:12</span></span></b><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">.</span></b><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Filosoficamente,
podemos concordar com as afirmações de um mundo pós-cristão, contudo, falemos a
verdade, o mundo sempre foi e sempre será contra o Senhor e o seu Ungido
(Cristo). Não me espanta as investidas
de Satanás; fico indignado, triste e preocupado com a próxima geração, mas
surpreso, não! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">A minha
surpresa é com a ingenuidade dos crentes e a falta de percepção
cosmológica. A esperança de muitos
crentes em instituições falidas e demagogas. A reação pragmática de alguns
líderes evangélicos. A acomodação denominacional. O modismo oportunista de
alguns ícones (ídolos); a resposta barata ao óbvio mundanismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Parece
que vestir o cristianismo de uma roupa filosófica o faz mais significativo para
o homem pós-moderno ou pós-cristão. Entretanto, sinceramente, a filosofia
cristã é muito mais que uma filosofia apenas, ela tem sua raiz nos Céus, no
trono de Deus. Portanto, não se pode pensar que estamos lutando uma batalha
apenas acadêmica e política: </span><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">“</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Porque,
embora andando na carne, não militamos segundo a carne.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Porque as
armas da nossa milícia não são carnais, e sim</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">,</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> poderosas em
Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas</span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">e toda
altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo,</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">e estando
prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> (2 Co 10. 3-6). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Perceba
querido leitor, eu sou apaixonado pela filosofia e o conhecimento humano,
todavia não me engando com relação a extensão do pecado original. O homem foi
afetado tão profundamente pelo pecado que sua cosmovisão ou epistemologia,
usando uma linguagem filosófica, foi contaminada pelo pecado. Portanto, pedir a
uma pessoa que não nasceu da água do Espírito (Jo 3) para entender o que se
discerne espiritualmente, é falta de discernimento: </span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Ora, o homem
natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualment</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">e (1. Co 2.14). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Termino
esse arrazoado com tristeza pela escalada anticristã em todas as áreas no
mundo, pois isso significa que a mensagem da Cruz não alcançou os corações
dessas pessoas, mas, ao mesmo tempo, tenho o meu coração tranquilo de que tudo
está debaixo do controle daquele que faz todas as cosias segundo o conselho de
sua vontade: “</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">nele, digo, no qual fomos também feitos
herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas
conforme o conselho da sua vontade</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> (Ef 1.11). </span><b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não
de nós.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Em tudo somos atribulados, porém não
angustiados; perplexos, porém não desanimados;</span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">perseguidos, porém não
desamparados; abatidos, porém não destruídos;</span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">levando sempre no corpo o morrer
de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Porque nós,
que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também
a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">(2 Co 4. 7-11).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Deus nos proteja!<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Rev. Ricardo Rios Melo</span></i></b><b><i><span style="color: #417cbe; font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-83879110624715193152015-03-21T14:28:00.000-07:002015-03-21T14:28:13.385-07:00A insolvência da igreja tradicional: realidade ou circunstância?<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A
insolvência da igreja tradicional: realidade ou circunstância?<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Rev.
Ricardo Rios Melo</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQN35FGrqWcAqw6bM_yBq51pBMvcQgBAi-VRYwwiWyRvThzLkCmUg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQN35FGrqWcAqw6bM_yBq51pBMvcQgBAi-VRYwwiWyRvThzLkCmUg" /></a></b></div>
<b><o:p></o:p></b><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Há um crescimento exponencial de comunidades
evangélicas no Brasil. Aliás, o advento das comunidades é uma febre em todas as
áreas da sociedade: comunidades sociais de cunho físico ou virtual. A internet
facilitou e promoveu a possibilidade de criação de comunidades virtuais por
afinidade de sentimentos, características pessoais, patologias, estética e
milhares de outras comunidades que pretendem, em última instância, dizer que
você pertence a um grupo, você é comum. Ser comum normaliza o sujeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A palavra comunidade tem o sentido de
agremiação, sociedade, comuna, grupo que se reúne geograficamente e, mais
recentemente, grupo de fiéis que se reúnem em determinado espaço. É curioso
notar que o sentido contemporâneo de comunidade não implica espaço material,
físico. Você pode pertencer a uma comunidade virtual. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Comunidade, dentro de um dos sentidos
filosóficos, é uma comunhão de espaço e ideias que, necessariamente, não se
pode averiguar empiricamente. A sociologia tornou a expressão diretamente
ligada a pessoas que se vinculam na sociedade por interesses e, principalmente,
comportamentos comuns. (Cf. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia, 4ª ed.,
São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 162). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Bauman entende que a comunidade é lugar de
segurança do sujeito. É o lugar de pertencimento, aconchego, refúgio, abrigo: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">(...)
é um lugar ‘cálido’, um lugar confortável e aconchegante. É o teto sob o qual
nos abrigamos da chuva pesada, como uma lareira diante da qual esquentamos as
mãos num dia gelado, lá fora, na rua, toda sorte de perigo está à espreita;
temos que estar alertas quando saímos, prestar atenção como quem falamos e a
quem nos fala, estar em prontidão a cada minuto. Aqui, na comunidade podemos
relaxar – estamos seguros, não há perigos ocultos em cantos escuros (com
certeza, dificilmente um ‘canto’ aqui é ‘escuro’). (BAUMAN. Zygmunt. <b>Comunidade: a busca por segurança no mundo
atual</b>, Rio de Janeiro; Jorge Zahar, Ed. 2003, p. 7). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Esse “oásis” em pleno deserto pós-moderno tem
levado a Igreja institucional, tradicional, confessional ou clássica, a
repensar seus valores e propósitos. Um autor que enfatiza muito a necessidade
de ressignificação, o que ele chama de propósitos, é Rick Warren em seu livro
“Uma Igreja com Propósitos”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Parece que a igreja, a qual será chamada
nesse arrazoado de tradicional, passa por um processo de ressignificação. Ela
tem sido atacada de todos os lados. A igreja emergente, comunidade, missão
integral e outras designações trazem em seu discurso uma crítica aos moldes
protestantes históricos. A própria existência desse “novo” grupo já é uma
crítica contundente, pois demostra inquietação e, no entendimento de muitos
deles, inabilidade da tradição reformada de responder às demandas modernas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">As palavras: relevância, significado, integral,
mudança social têm sido palavras replicadas e decantadas nos discursos. Há um
antinomismo claro nos discursos. Há o esvaziamento do púlpito, que em boa parte
desses grupos não existe mais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O pastor não é um pregador, mas um
palestrante. Ele precisa vestir-se despojadamente e falar com liberdade e em uma
linguagem moderna e sobre atualidades para que sua mensagem seja relevante e
sua própria presença seja admitida pela comunidade. Não há lugar para
estruturas físicas com formato de igreja. Em 1824, as igrejas protestantes
receberam a permissão de celebrarem seus cultos com uma condição: não criarem
templos com formatos de igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Hoje, a proibição é epistêmica e pragmática.
A ideia é que, para agradar e ser “relevante”, a igreja não pode ter formato
interno e externo de igreja. Os templos poderão ser substituídos por locais
aconchegantes e de preferência com cara de teatro. E o nome precisa ser
modificado para não afastar as pessoas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Quem estiver atento à ideia de signo,
significado, significante, entenderá que estruturas externas pretendem
demostrar sinais da mensagem interna que se quer passar. Portanto, um nome ou
uma construção não é isenta de significado, existe uma estética filosófica. Uma
mensagem direta e indireta. Não era sem motivos que as construções das igrejas
medievais tinham aqueles formatos. Era imperativo para a igreja dominante da
época passar uma mensagem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Um exemplo contemporâneo é a construção de
templos gigantescos das igrejas neopentecostais. Não se pode falar de
prosperidade se a própria igreja é pequena, acanhada, não próspera. Há
intencionalidade, método, estudo mercadológico, sociológico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">As igrejas emergentes, comunidades integrais
ou não, pretendem realizar uma reforma ou reformissão<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios%20Melo/Desktop/A%20insolv%C3%AAncia%20da%20igreja%20tradicional.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Contudo, essa
pseudoreforma não tem nenhuma conexão com a reforma do século XVI. Para Carson,
existe uma diferença gritante entre as igrejas emergentes e os reformadores: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O
que impulsionou a Reforma foi a convicção, que tomou conta de todos os seus
líderes, de que a Igreja Católica Romana havia se distanciado das Escrituras e
introduzido uma teologia e uma prática contrária à fé cristã genuína. Em outras
palavras, eles queriam que as coisas mudassem, mas não porque perceberam que
havia ocorrido mudanças na cultura, de modo que a igreja teria que se adaptar a
esse novo perfil cultural; antes, eles queriam mudanças por terem percebido o
surgimento na igreja de teologia e prática novas que contrariavam as Escrituras
e que, portanto, havia uma necessidade de que tudo isso fosse reformado pela
palavra de Deus. (...) Trocando em miúdos, no centro da reforma proposta pelo
movimento emergente encontra-se a percepção de uma grande mudança na cultura.
(CARSON. D. A. <b>Igreja Emergente: o
movimento e suas implicações</b>, São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 49,50).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A tentativa de decretar a falência da suposta
insolvência da igreja tradicional nada mais é que um oportunismo mercadológico.
Não há argumentos bíblicos e históricos para que esse processo se torne
realidade. Dentro da criação e consumação divina, na perspectiva
histórico-redentiva, não há fundamentos substanciais para se propor mudança
dogmática. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Os apóstolos já passaram pela tentação de
mudar sua mensagem para agradar o público. O apóstolo Paulo, quando escreveu
aos Coríntios, no capítulo 1. 21-25, não sucumbiu aos apelos extremados dos
seus ouvintes e nem aderiu a qualquer perspectiva hegeliana de síntese:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">“</span></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo
não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem
pela loucura da pregação.</span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Porque tanto os judeus pedem sinais, como
os gregos buscam sabedoria;</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">mas nós pregamos a Cristo crucificado,
escândalo para os judeus, loucura para os gentios;</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">mas para os que foram chamados, tanto
judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Porque a loucura de Deus é mais sábia do
que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens</span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">”</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">.</span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">O nosso
Senhor Jesus passou pelo desafio de mudar sua mensagem em João 6, pois Ele
sabia que muitos que o seguiam não estavam dispostos a seguir o Evangelho da
cruz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">“</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido
tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a
respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza?</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para
o lugar onde primeiro estava?</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">O espírito é o que vivifica; a carne para nada
aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia,
desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair.</span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">E prosseguiu: Por causa disto, é que vos
tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido.</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">À vista disso, muitos dos seus discípulos o
abandonaram e já não andavam com ele.</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis
também vós outros retirar-vos?Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem
iremos? Tu tens as palavras da vida eterna;</span></i></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> ( JO 6. 60-68)”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Bom, alguns poderão dizer, por
que você não avalia os pontos desses grupos pormenorizadamente dentro das
Escrituras? A resposta é simples: como Carson disse, em outras palavras, as
mudanças que ocorreram nesses grupos não vieram das Escrituras, mas da
exigência sociocultural. “<i>Como dizia Marx
sobre a cultura orientada pelo mercado: ‘tudo o que é sólido desmancha no ar’.
Deus também se torna uma mercadoria – um produto ou terapia que podemos comprar
e usar para nosso bem-estar pessoal</i>” (HORTON, Michael. <b>Cristianismo sem Cristo</b>, São Paulo; Cultura Cristã, 2010, p.
61,62).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">O problema que emerge, desculpa o
trocadilho, é que as comunidades e afins surgem de uma tentativa de liberdade
das amarras institucionais. Entretanto, inevitavelmente, se tornarão
instituições e, quando isso acontecer, estarão decretando sua falência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt;">Como
‘comunidade’ significa atendimento compartilhado do tipo ‘natural’ e ‘tácito’,
ela não pode sobreviver ao momento em que o entendimento se torna autoconsciente,
estridente e vociferante; quando, para usar mais uma vez a terminologia de
Heidegger, o entendimento passa do estado de <i>zuhanden </i>para o de <i>vorhanden </i>e
se torna objeto de contemplação e exame. A comunidade só pode estar dormente –
ou morta. Quando começa a versar sobre o seu valor singular, a derrarmar-se
lírica sobre sua beleza original e a afixar nos muros próximos loquazes
manifestos conclamando seus membros a apreciarem suas virtudes e os outros a
admirá-los ou calar-se – podemos estar certos de que a comunidade não existe
mais (ou ainda, se for o caso). A comunidade ‘falada’ (mais exatamente: a
comunidade que fala de si mesma) é uma contradição em termos” </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt;">(</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt;">BAUMAN. Zygmunt. <b>Comunidade: a busca por segurança no mundo
atual</b>, Rio de Janeiro; Jorge Zahar, Ed. 2003, p. 17).</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Queridos irmãos, é um fato que a
pós-modernidade trouxe desafios de comunicação para a igreja tradicional,
contudo, a resposta não virá de fora das Escrituras. Achar que a nossa
sociedade é pior do que a sociedade em que viveram nossos pais apostólicos e
reformadores é, no mínimo, pretensão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mudança de símbolo implica mudança da
realidade. Alguns querem trocar as escamas sem trocar de corpo. É uma tentativa
hercúlea de síntese pós-moderna onde uma libélula bateria suas asas, mas com a
certeza que pode voltar para o casulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A igreja tradicional precisa se preparar para
receber os filhos pródigos, pois, mudando o que deve ser mudado, eles sabem que
é na casa do Pai (igreja) que são bem tratados! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa
de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">”</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> 1Tm 3:15</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Deus nos abençoe!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Rev. Ricardo Rios Melo <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios%20Melo/Desktop/A%20insolv%C3%AAncia%20da%20igreja%20tradicional.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Reformissão era uma
expressão muito usada e propagada por um dos ícones das igrejas emergentes,
Mark Driscoll. Recentemente, um escândalo no ministério desse pastor
enfraqueceu levemente essa expressão e atuação. Contudo, no Brasil, esses
termos tomaram novos contornos e continuam fortalecidos em congressos e
encontros espalhados por todas as regiões. <o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-65888251832981777082015-02-20T05:56:00.000-08:002015-02-20T05:56:01.316-08:00As cinzas da quarta-feira<div class="MsoNormal">
<b>As cinzas da
quarta-feira <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2011/03/quarta-feira-de-cinzas_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2011/03/quarta-feira-de-cinzas_.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Era fevereiro de 2015. Maria sentiu
que havia um sentimento diferente no ar.
A cidade começara a ganhar cores, luzes, painéis. A televisão anunciava
a maior festa do mundo: o carnaval. A cidade recebia diariamente visitantes de
todo o país e do mundo. Era bastante
interessante ver a mistura de povos, culturas e biótipos. As propagandas eram
permeadas por promoções alusivas à festa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Segundo Roberto DaMatta, na época
em que escreveu, professor de Antropologia
da Universidade de Notre Dame
(EUA):<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
“tanto o
carnaval quanto o dia da Pátria são rituais nacionais e mobilizam a população
das cidades onde se realizam, exigindo um tipo de tempo especial, vazio, isto
é, sem trabalho, um feriado. O carnaval é realizado em três dias (domingo,
segunda e terça-feira que antecedem imediatamente a Quaresma), ao passo que o
Dia da Pátria (comemorado no dia sete de setembro) é oficialmente parte de uma
semana, chamada ‘A Semana da Pátria”. Carnaval e dia da Pátria constituem os
dois rituais de maior duração no Brasil, sendo somente comparáveis à Semana
Santa, devotada aos ritos que recriam a paixão e Ressurreição de Cristo. Essas
três semanas festivas sugerem um ‘triângulo ritual brasileiro’ muito
significativo, sobretudo nas suas implicações políticas...” (Roberto DaMatta, <b>Carnavais, Malandros e Heróis</b>, 6ª ed. Rio
de Janeiro: Rocco, 1997, p. 53)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estavam todos esperando o dia em
que o prefeito iria entregar a chave ao novo chefe que eles chamavam de rei,
rei momo. Maria não sabia muito bem a
origem da tradição, mas aguardava com ansiedade esse momento. Dizem os historiadores que a origem do momo
vem da antiga Grécia: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Na mitologia
grega, Momo era o deus do sarcasmo e do delírio. Usando um gorro com guizos e
segurando em uma mão uma máscara e na outra uma boneca, ele vivia rindo e
tirando sarro dos outros deuses. Com esse jeitão esculachado, aprontou tantas
que acabou expulso do Olimpo, a morada dos deuses. Ainda antes da era cristã,
gregos e romanos incorporaram essa figura mitológica a algumas de suas
comemorações, principalmente as que envolviam sexo e bebida. Na Grécia,
registros históricos dão conta que os primeiros reis Momos de que se tem
notícia desfilavam em festas de orgia por volta dos séculos 5 ou 4 a.C.
Geralmente, o escolhido era alguém gordinho e extrovertido - provavelmente vem
daí a inspiração para a folia brasileira. Já nas bacanais romanas, os participantes
selecionavam um Rei Momo entre os soldados mais belos do exército” (</span><a href="http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-origem-do-rei-momo"><span style="background: white; font-family: "Lucida Sans Unicode","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 10.5pt;">http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-origem-do-rei-momo</span></a><span style="background: white; font-family: 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> - acesso em
19/02/2015).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Chega o famoso dia da entrega da
chave. A televisão filma. Os foliões estão em polvorosa. Maria não sabe o
motivo, mas também está aguardando esse momento cartático. Esse é o momento
mais aguardado do ano. O grande dia em que os problemas políticos, sociais,
emocionais, familiares darão um descanso. O importante, dizem os amigos de
Maria, é curtir, esquecer, extravasar, afinal, no carnaval, tudo é permitido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">As ruas ficam repletas. As faixas,
que outrora poderiam lembrar a Maria manifestações de protestos, dão lugar à
bebida, à sexualidade explícita, orgias, bebedeira, à típica reverência ao
grande rei do carnaval: o rei momo. Quem manda agora na cidade é Momo, o grande
rei da bacanália! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Maria está embebecida pela alegria
puxada ao som da música, dos trios, das escolas de samba, da bebida farta, das
danças sensuais, da possibilidade de se relacionar com alguém sem se
comprometer. Que alegria! Que momento festivo! Viva o carnaval! A pobreza, a
falta de água em algumas cidades brasileiras, o fato de uma escola de samba ganhar
o carnaval supostamente usando dinheiro de um país tido como corrupto e
ditatorial, nada disso atrapalha a festa de Maria. Ela quer esquecer que dias
atrás estava sofrendo de depressão, com contas para pagar, familiares doentes,
perdeu seu marido, está em litígio tentando ganhar a guarda dos filhos. Isso é
café pequeno diante de uma festa tão grande que pode mudar a vida dela por três
dias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Vai Maria, vai Maria, é o grito dos amigos que
ela fez tem poucas horas na folia. A música balança o corpo de Maria em um
ritmo alucinante. Ela se anima, chora, ri, parece perder os sentidos depois de
ter “bebido todas” e usado estimulantes que, como uma mãe zelosa, provavelmente
desaconselharia seus filhos a usar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Vai Maria, Maria, vai... ela se
emociona sabendo que sua escola ganhou o carnaval. Alegra-se, pois a música que
ela mais dançou ganhou como a música de carnaval. Maria está feliz. Seus
problemas acabaram. Ela volta para casa cansada da maratona. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Chega quarta-feira de cinzas, esse
dia que tem uma conotação religiosa para os católicos romanos. Maria é induzida
pela sua tia, uma beata, a ir à igreja para purgar seus pecados do carnaval, afinal
de contas, a quarta-feira de cinzas é o dia em que o Romanismo comemora o
primeiro dia da quaresma. O dia em que, segundo a tradição, eles se lembram que
são pó e voltarão ao pó. Um dia de penitência e conversão. Maria não sabe
disso, mas vai com a tia. Que mal fará? - pensa Maria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Alias, é bom você saber que um dos
motivos que levou Maria a romper com seu casamento foi a intensa amizade que
ela mantinha com um grupo de amigas solteiras ou infelizes no casamento. Elas
diziam sempre: - Casamento é prisão, vai Maria acaba com isso logo! Esse
negócio de ligar para dizer onde está, chegar cedo em casa, isso não existe
mais, ou você arranja uma pessoa moderna ou acaba logo com isso. Maria resolveu
acabar com o fardo de ter que dar satisfação à outra pessoa. Agora ela é livre.
Não tem ninguém e chega na hora que quer em casa. Não importa quantas vezes ela
tenha chorado no travesseiro sozinha. O importante é que ela foi... Maria foi
com as outras, Maria vai com as outras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essa história, embora fictícia,
pode ser a sua história. Fazer as coisas sem perguntar a origem e sem saber o
motivo. Viver a vida como uma folha ao vento, sendo levada para qualquer lugar.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Maria vai com as outras é a
história de muita gente que tem sido levado pela falsa ilusão de que a
felicidade é promovida por agentes tristes. Por mais que uma canção te alegre,
por mais que a dança de deixe leve ou te leve, quarta-feira é cinzas. Você se
deparará com a vida real. Suas contas, suas tristezas, dissabores. E daí? Você
poderá me perguntar, eu te respondo: ela achava que estava sendo livre, mais foi
arrastada pelas multidões, pelo preconceito de não poder ser quem é. Você tem
que gostar do que todos gostam. Dançar segundo a música e cantar a mesma
canção. Você não tem o direito de ser diferente, pois Maria sempre vai com as
outras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas, lembre-se das cinzas da
quarta-feira! Não falo do dia religioso romano, falo da realidade que está
longe de ser colorida e festiva. O mundo real te chama na quarta-feira e diz:
sua vida é cinza! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Jesus disse que a verdadeira
alegria e paz só Ele pode dar! Alegria de Jesus é paz real em meio à guerra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm;">
<b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Jo 14:27 </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif; font-size: 10pt;">Deixo-vos a
paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize.</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif; font-size: 10pt;">Deus lhe conceda a verdadeira paz e alegria!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif; font-size: 10pt;">Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-90690711879805985142014-12-25T15:20:00.000-08:002014-12-25T15:20:47.674-08:00Seja Ambicioso – uma mensagem de início do ano 2015<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Seja
Ambicioso – uma mensagem de início do
ano 2015 <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f4/Janus-Vatican.JPG/170px-Janus-Vatican.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f4/Janus-Vatican.JPG/170px-Janus-Vatican.JPG" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Queridos, tivemos um ano de vitórias,
derrotas, alegrias, choros, ganhos, perdas, ou seja, nenhuma novidade debaixo
do sol. Individualmente, obtivemos ou alcançamos metas, deixamos de alcançar
outras, fomos persistentes e desistentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Todo ano é a mesma coisa: adeus ano velho,
feliz ano novo! Expectativas renovadas e sonhos são refeitos ou esperados.
Prometemos coisas que dificilmente cumpriremos: correr, fazer ginástica e, como
cristãos, que seremos mais zelosos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Essas promessas fazem parte de um “estado de
espírito” que se apodera de nós. É contagiante as luzes, a alegria, os próprios
fogos. O réveillon, que significa: ano
bom, ou novo ano, é uma festa de origem pagã. Segundo a enciclopédia aberta, a
Wikipédia: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 106.2pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O ano-novo do<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_gregoriano" title="Calendário gregoriano"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">calendário gregoriano</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span><span style="background: white;">começa em<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_janeiro" title="1 de janeiro"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">1 de janeiro</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span><span style="background: white;">(Dia
do Ano Novo), assim como era no<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_romano" title="Calendário romano"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">calendário romano</span></a><span style="background: white;">. Existem inúmeros calendários que permanecem em uso
em certas regiões do planeta e que calculam a data do ano-novo de forma
diferente. A comemoração ocidental tem origem num decreto do imperador romano<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_C%C3%A9sar" title="Júlio César"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Júlio César</span></a><span style="background: white;">, que fixou o<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_janeiro" title="1 de janeiro"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">1 de janeiro</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span><span style="background: white;">como
o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_antiga" title="Roma antiga"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">romanos</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span><span style="background: white;">dedicavam
esse dia a<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jano" title="Jano"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Jano</span></a><span style="background: white;">, o<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus" title="Deus"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">deus</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span><span style="background: white;">dos portões. O mês de Janeiro deriva do nome de Jano,
que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o
futuro) e a outra para trás (visualizando o passado). O povo romano era<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Polite%C3%ADsta" title="Politeísta"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">politeísta</span></a><span style="background: white;">, ou seja, adorava
vários deuses diferentes, e não existe nenhum relato de que o<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Povo_judeu" title="Povo judeu"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">povo judeu</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white;"> </span></span><span style="background: white;">que
viveu nessa mesma época tenha comemorado o ano novo, tampouco os<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo_primitivo" title="Cristianismo primitivo"><span style="background: white; color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">primeiros cristãos</span></a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ano-Novo"><span style="color: windowtext;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Ano-Novo</span></a>)<span style="background: white;">.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 106.2pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O calendário ocidental foi implantado, da
maneira que nós temos hoje, pelo <span style="background: white;">“imperador
Júlio César (100-44 a.C.)” que “ introduziu, em 46 a.C., o ano de 365 dias,
baseado em um modelo utilizado pelos egípcios, sem alterar os nomes dos meses”
(<a href="http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-dos-nomes-dos-meses"><span style="color: windowtext;">http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-dos-nomes-dos-meses</span></a>).
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Cada mês do ano tem um nome
relacionado a uma divindade ou festividade romana, entretanto, julho e agosto
tem uma história diferente: “Os primeiros seis haviam sido nomeados em
homenagem a deuses e festividades romanas e os seguintes, de acordo com sua
ordem numérica - mas julho e agosto foram posteriormente rebatizados em
homenagem a Júlio César e seu sucessor, César Augusto (63 a.C.-14 d.C.)” (<a href="http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-dos-nomes-dos-meses"><span style="color: windowtext;">http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-dos-nomes-dos-meses</span></a>).
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Portanto, janeiro, o mês tão
esperado por todos é uma homenagem a Jano: deus das portas. Um dos mais antigos
deuses romanos</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">:
“Jano dos mais antigos deuses do panteão romano, filho de Creusa e Apolo. É
representado por caras opostas, uma olha para frente e outra olha para trás,
como se examinasse as questões por todos os seus aspectos. Orador eloquente, a
ponto de frequentar o foro, é o deus das portas, dos começos e dos finais” (<a href="http://online.seuhistory.com/deuses/panteao/romano/jano.html"><span style="color: windowtext;">http://online.seuhistory.com/deuses/panteao/romano/jano.html</span></a>).
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Perceba, que apesar de salutar a reflexão do
ano que passou e a uma projeção e projeto para o ano vindouro, essa forma de
abordar o réveillon, mesmo que inconscientemente, é oriunda de Jano, que tinha
uma cara voltada para frente e outra para trás. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Não há nada de mal no fato de olharmos para o
ano que passou e ponderarmos nossos feitos, defeitos, refeitos. Não há nada de
terrível em usar a mitologia como alegoria ou como ela é de fato: mitológica. No
entanto, existem pessoas que, muitas vezes sem perceber, são místicas: celebram
o ano de maneira mágica, fantasiosa, religiosa. Essa expectativa se aproxima,
de certo modo, do pensamento mágico da criança. Há certa proteção psíquica,
pois aguardar que os “deuses” trarão bons presentes e que a vida ruim será
transformada de um dia para o outro, em uma vida feliz e menos angustiante, é
uma esperança, no mínimo, ingênua e própria da criança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A pessoa adulta que passou por experiências e
que deveria aprender com elas, deve ter notado, ao longo do tempo, que um ano é
apenas mais um ano. Não existe nenhuma mudança radical que não seja provocada
por circunstancias alheias ao nosso controle ou pelas intempéries da vida.
Essas mudanças nunca são bem-vindas para nós. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> As
mudanças mais significativas e positivas nas passagens de ano têm mais a ver
com os propósitos que estabelecemos para ele. Tem a ver com nossas ambições na
vida. A palavra ambição, invariavelmente em nossa sociedade, tem o sentido
negativo e egoístico. Ambição, para muita gente, tem o significado de egoísmo,
de passar por cima de todos para obter lucro ou posição almejada, contudo, a
ambição nem sempre é negativa. Ela também tem o sentido de uma vontade intensa que
move o sujeito para alcançar seus objetivos. Tem sentido de perseguir seus sonhos
e transformá-los em ideais de vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Dave Hare escreve um livro, editado pela
FIEL, sobre o resgate da ambição verdadeira e para glória de Deus. A ideia de
uma ambição humilde, pois é serva da vontade e dos objetivos corretos, focados
em Deus e na Sua glória. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O economista e palestrante famoso, Carlos
Hilsdorf, escreve um artigo onde ele defende a ambição com ética. O artigo
propõe resgatar o sentido adequado da ambição e separa a ambição com ética da
ganancia. Ele crê que a rejeição à ambição provém da confusão que as pessoas
fazem da etimologia das palavras:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 106.2pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pessoas ambiciosas buscam se superar continuamente
– e isso é bom – desde que suas metas sejam éticas. Devemos lembrar que o
processo de inovação é essencialmente realizado por profissionais ambiciosos
que buscam incessantemente o novo. Confundir <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">ambição </span></b>com <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">ganância </span></b>é a causa de muitas pessoas matarem suas
reais possibilidades diante das oportunidades e desafios da vida em seus
aspectos pessoais e profissionais. <b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> A ambição associada à
ética é saudável. </span></b>Porém, um ambicioso sem ética se torna facilmente
um ganancioso. Pessoas que se valem de quaisquer recursos para obter o que
desejam, doa a quem doer e custe o que custar, não são ambiciosas, são
gananciosas. Para compreender que ambição e ética são perfeitamente
compatíveis, basta deixar clara a diferença entre ambição e ganância e as
repercussões de cada uma delas. Derivada do latim, a expressão que deu origem à
palavra ambição tratava da ação de cercar por todos os lados as possibilidades
de alcançar elevada condição, um forte desejo de alcançar um objetivo” (<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Fonte: <a href="http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/carlos-hilsdorf/ambicao-e-etica#ixzz3Mw8lH1UJ"><span style="color: windowtext;">Ambição e Ética | Portal Carreira & Sucesso</span></a> )</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Portanto, seguindo a ideia mitológica,
mudando o que deve ser mudado: trocando a ideia mágica pela ideia simbólica,
devemos planejar esse ano vindouro com a realidade adulta de que a verdadeira
mudança vem de dentro de cada um de nós. É a forma que enxergamos e que
encaramos o mundo que nos cerca e o futuro que se aproxima que faz diferença no
dia-a-dia. Jesus disse que os olhos são janelas da alma. É claro que Ele falava
acerca da salvação e da gritante rejeição de uma geração má e não receptiva a
mensagem do Messias, pedindo sinais, sem enxergarem que a Luz do mundo estava
diante deles: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons,
todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em
trevas</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.<b> Lc 11:34</b></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> .</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Faça
um proposito em sua vida: tenha ambições corretas em varias áreas de sua vida: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 36pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Espiritual:
não entenda que existem duas vidas: uma espiritual e outra secular, pois todos
que estão em Cristo são espirituais, vivem no Espírito (Rm 8.9), portanto crie
metas de ser mais diligente com a palavra, oração, assiduidade nos trabalhos da
igreja, santificação em todas as áreas da vida, leitura da palavra e de livros
que te enriqueçam, comunhão com os irmãos e fraternidade, trabalho da igreja
local se dispondo a fazer e não só encontrar as coisas prontas, crescimento
visível na vida cristã: pare para pensar no passado e veja sua evolução na
vitória contra os pecados. Estabeleça metas possíveis, bíblicas e SEMPRE
contando com o Espirito Santo. Pregue a palavra. Evangelize. Não seja omisso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 36pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 36pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: Arial;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Trabalho: verifique
em sua vida se o seu trabalho condiz com que você sempre almejou ao longo dos
anos. O que você conquistou? Qual foi seu crescimento? Há como crescer ainda?
Você é feliz com o que faz? Se sente realizado? Muitas vezes a falta de
sentimento de realização no trabalho tem a ver com a ganância e não com a
ambição. Quando seu foco é dinheiro, sucesso a todo custo, poder irrestrito, o
vazio será algo inevitável. Não existe nada pior do que uma vida sem ambição
correta. Ambição viável é requisito básico para qualquer pessoa que queira sair
da estagnação. Pessoas sem ambição são pessoas que, apesar de muitas vezes não
saberem e não se aperceberem, são conduzidas pelas circunstancias e pelas
pseudo-oportunidades, pois quando temos uma só opção para seguir, ela não é
uma oportunidade, mas será A
OPORTUNIDADE. Não há escolha quando deixamos que as pessoas e os eventos
conduzam nossa vida. Tenha ambição no sentido positivo da palavra. <b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-fareast-font-family: Arial;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Nos relacionamentos: reate o que foi cortado. Vitória na
vida sem ter com quem comemorar, é derrota! É como um corredor de fórmula 1 que
estoura uma champanhe sozinho e diz consigo mesmo: eu sou campeão! Que infelicidade
é alguém não ter com quem dividir suas vitórias. Aliás, vitória sozinho pode
ser um indício de que sua ambição, na verdade, era ganância. Vitória sem Deus é
derrota, pois você pode ganhar o mundo todo e perder sua alma (Mt 16.24).
Vitória sem família, amigos, significa que sua queda também será solitária.
Muitas pessoas só descobrem o valor disso quando perdem tudo. Deixe de dar
comida a um leão de criação e descubra se realmente ele é seu amigo. Ter amigos
cercado de ouro é o mesmo que nadar em mar de tubarão de barriga cheia, uma
hora a fome volta. Portanto, a verdadeira amizade e relacionamentos devem ser
cultivados. Não existe amizade sem interesse; mas amizades interesseiras, não
são amizades. Busque relacionamentos verdadeiros e de interesses compartilhados
e saudáveis: <b>“</b></span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Melhor é serem dois
do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai,
porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão;
mas um só como se aquentará?</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Se alguém
quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras
não se rebenta com facilidade</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Ec 4. 9-12. </span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-fareast-font-family: Arial;">4.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Casamento e filhos: renove seus laços com seu cônjuge.
Olhe para o passado com olhar de misericórdia e veja as grandes lutas que
enfrentaram. Cultive o amor mútuo, pois por mais defeituoso, pecador que seja
seu cônjuge, vocês se uniram em torno de uma aliança que fizeram com Deus e
movidos por um sentimento que, se for regado, voltará a brotar. Muitas pessoas
pensam que é mais fácil abandonar o que está pronto do que renovar o que ficou
embotado pelo tempo. Entretanto, quando você dá um polimento em um tesouro,
você descobrirá que o brilho sempre estava lá! Faça projetos alcançáveis para
seu casamento e família. Além do mais, por mais pecador que seja seu cônjuge,
lembre-se que você é o maior pecador que você conhece. Além de Deus, ninguém te
conhece tanto como você mesmo. Seu cônjuge tem que ter muita paciência e misericórdia
com voc também. </span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-fareast-font-family: Arial;">5.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Filhos: Crie-os na admoestação do Senhor. Dê limites a
eles, amor, carinho, cuidado, e ensine as Sagradas Letras. Crie filhos
saudáveis: não passe suas frustações ou projeções para eles (difícil, não é?).
Tente criá-los por princípios e sirva de modelo, pois as pessoas,
principalmente as crianças, copiam mais modelos do que necessariamente seguem
instruções. Nossos filhos são dádiva do Senhor, portanto, cuide deles com
carinho e zelo, pois somos apenas mordomos deles, ou seja, antes de serem
nossos filhos, eles são do Senhor. Antes de serem embalados pelos nossos braços,
eles foram idealizados pelo Senhor e criados pelo nosso mui bondoso Pai. Por
incrível que pareça, ELE cuida e os ama mais do que nós. Nós precisamos
entender os filhos como herança do Senhor e, assim como o Senhor nos deixa
herança, nós também devemos deixar: “</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">O homem de
bem deixa herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é
depositada para o justo</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.<b> </b>Pv
13:22</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">. Em uma
sociedade sem Deus, nossos velhos são entregues à sorte, mas, aqueles que criam
seus filhos nos ensinos do Senhor, entendem que os filhos são a certeza que a
nossa velhice será amparada: “</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Coroa dos velhos são
os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os pais</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">. Pv 17:6</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">. Devemos entender filhos como bênção! Se você pensa que seus filhos são
uma maldição para você, você está em pecado.
Veja como o Senhor os enxerga: </span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">“</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da
mocidade.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">
</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será
envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”. Sl 127. 3-5. </span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-fareast-font-family: Arial;">6.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Conselhos saudáveis e práticos: Diga às pessoas que você
as ama, o tempo passa tão rápido, como esse ano que passou. Não perca tempo:
fale que ama, gosta, e que essas pessoas são importantes para vocês. Como
adultos maduros sabemos que as pessoas que estão hoje conosco podem se ausentar
brevemente pela morte ou outra circunstâncias. Evite as brigas desnecessárias.
Seja sincero, mas não mal educado. Sincero em amor. Diga com precisão o que
quer dizer, mas com o tempero do amor: “</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.<b> Pv 27:5</b></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> .
“</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Pague sempre o mal com o bem: “</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o
bem</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.<b> Rm 12:21</b></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> . </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Evite conflitos e
brigas desnecessárias: </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Não torneis a
ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">se possível, quanto depender de vós, tende paz com
todos os homens</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">;<b> Rm 12:</b></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> 17,</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">18</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">. </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Seja
ambicioso querido! Jano não poderá te ajudar, mas o nosso Senhor Jesus poderá
te fazer uma nova criatura e lhe trazer um novo olhar sobre a vida presente e a
vida futura. Termino com as palavras de Paulo: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o
que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja
isso o que ocupe o vosso pensamento</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.<b> Fp 4:8</b></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Feliz
ano bom! Feliz ano novo! <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Rev.
Ricardo Rios Melo</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-16401805768729601242014-10-31T07:13:00.002-07:002014-10-31T07:13:47.549-07:00Mergulhando de boia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 47.2666664123535px;"><b>Mergulhando de boia</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1-decathlon.a8e.net.br/gm/boia-de-snorkeling-sb100_9878988_1278092.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i1-decathlon.a8e.net.br/gm/boia-de-snorkeling-sb100_9878988_1278092.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Imagine
a seguinte cena: um mergulhador faz o curso de mergulho; na hora em que ele é
convocado para mergulhar, contudo, ele diz que só vai cair na água se tiver uma
boia amarrada em cada braço. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Qualquer
pessoa que já entrou no mar sabe que uma boia flutua. Portanto, esse mergulhador
não descerá fundo. Essa imagem é o retrato de muitos cristãos protestantes de
hoje. Matricularam-se no curso do cristianismo, mas, na hora de mergulhar, só
entram se amarrarem boias em seus braços. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Há
visualmente uma queda na qualidade da igreja ou uma evasão de jovens quando
esses entram na universidade. Os motivos poderiam ser destacados de diversas
formas: sociológicas, psicológicas, filosóficas. Entretanto, a minha ênfase
será epistêmica, cosmológica, não deixando de enxergar os aspectos
circundantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Poderíamos
entender esse aspecto do esfriamento ou abandono da fé dentro da linha do
cientificismo moderno. Quem sabe reportando a velha ideia de que a religião
pertence a outro campo que não é inteligível e, portanto, intocável e
dissociado de qualquer possibilidade de ser perscrutado pelo juízo humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Os cristãos que desvanecem na fé ou evadem ao
menor sinal de uma onda mais forte foram picados pelo discurso cientista: a
ciência toma lugar de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para o inventor da psicanálise, Sigmund
Freud, a religião é uma invenção do humano para dar conta do que não consegue
lidar ou explicar. <span style="background: white;">Freud, em o <i>Futuro de uma Ilusão</i> (2010, p. 71, 72),
entendia a religião como um modelo infantil de lidar com o imponderável,
desconhecido e fora do controle: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 3cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> [...] o motivo do anseio pelo pai é idêntico à
necessidade de proteção contra as consequências da impotência humana; a defesa
contra o desamparo infantil empresta seus traços característicos à reação
contra o desamparo que o adulto é forçado a reconhecer, reação que é
precisamente a formação da religião. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Considerando
essa afirmação nesse arrazoado, a religião, em muitos casos, tem se prestado a
esse serviço: explicar o inexplicável, dando respostas que estabilizam o
sujeito portanto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ao
entrar na universidade, os jovens teriam outras respostas que satisfariam
melhor seus anseios e questões do que a tão combatida religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Raciocine
comigo: para que alguém continuará firme em um pensamento tão combatido e discriminado
se a proposta que lhe é dada traz como presente a aceitação social e a
possibilidade de soltar as amarras morais? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Imagine
um jovem que pode fazer tudo o que os outros jovens fazem sem ter o peso da
culpa em sua consciência? Afinal de contas, segundo ele, fora enganado toda sua
vida por respostas insatisfatórias que amordaçaram sua juventude. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Para termos uma ideia dessa guerra científica
pelo terreno da mente humana, recentemente, o papa Francisco declarou que a
teoria do Big Bang não é incompatível com a fé cristã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 3cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O papa Francisco afirmou ontem, durante discurso na
Pontifícia Academia de Ciências, que a Teoria da Evolução e o Big Bang são
reais e criticou a interpretação das pessoas que leem o Gênesis, livro da
Bíblia, achando que Deus “tenha agido como um mago, com uma varinha mágica
capaz de criar todas as coisas”. Segundo ele, a criação do mundo “não é obra do
caos, mas deriva de um princípio supremo que cria por amor”. “O Big Bang não
contradiz a intervenção criadora, mas a exige”, disse o pontífice na
inauguração de um busto de bronze em homenagem ao papa Emérito Bento XVI (</span><a href="http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2014/10/29/interna_tecnologia,584588/papa-ve-teoria-do-big-bang-como-correta.shtml"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2014/10/29/interna_tecnologia,584588/papa-ve-teoria-do-big-bang-como-correta.shtml</span></a><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> - acesso em 30/10/2012). </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 3cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Um detalhe importante
é que o antecessor de Francisco, o papa Bento XVI, acreditava na teoria do <i>design</i> inteligente: há um projeto
inteligente na criação do universo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Importante
percebermos que há uma tentativa de aproximação sintética entre o pressuposto
naturalista da ciência e a religião. Contudo, o papa Francisco exclui o poder
divino de criar do nada <b><i>ex nihilo</i></b><i>. </i>Parece que realmente a
religião tornou-se um tabu como Freud alardeava. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Gene Edward Veith
Jr descreve o ambiente universitário moderno de forma impressionante: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Às
vezes, parece que a consideração da verdade religiosa pode ser o único tabu de
uma sociedade permissiva. Flannery O’Connor escreveu que as duas coisas que não
poderiam ser mencionadas na universidade de Kansas, minha <i>alma mater </i>a propósito, eram ‘uísque e religião’. Hoje, o uísque é
aceitável nos campus das universidades, mas a religião ainda é controversa.
Numa história curta, uma das personagens de O’connor exibe esse puritanismo
religioso: ‘Jesus Cristo na conversa a deixa encabulada do mesmo modo que o
sexo deixava sua mãe” (VEITH, 2006, p.
49)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os ataques do
pensamento cientificista na universidade e o dualismo cristão: fé x razão são
armas de gelo em direção a um crente que usa boias. O curioso dessa batalha é
que alguns pensadores acreditam que o discurso científico tem levado muitas
pessoas ao oposto: <i>a “religião de magia”.
</i>Tendo em vista que a ciência não consegue responder a todas as demandas,
muitos acorrem para as religiões de trocas simbólicas e soluções mágicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O cristianismo
protestante histórico sempre teve uma relação saudável com a ciência e jamais
se assustou com as descobertas científicas, pois entende que foi o próprio
cristianismo que libertou o homem da ideia pagã de que a natureza era divina e
intocável. O pensamento bíblico libertou o homem antigo da inviolabilidade da
natureza: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os
fantasmas que transformavam a natureza em objeto de temor e tabu tinham sido
banidos. Como resultado, a natureza poderia ser vista de maneira diferente.
Como criação de Deus que, depois de ver tudo que fizera, declarou que era
‘muito bom” (Gn 1.31) - ( VEITH, 2006, p. 49)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O crente que
mergulha com boias não sabe que a ciência é serva do homem, pois foi dada por
Deus. A questão é que a fé ela sempre transpassará a ciência no movimento
suprarracional. A fé não é incompatível com a ciência e, ao mesmo tempo, não é
sintética. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os crentes que usam
boia precisam de uma metodologia humana para aceitar o que Deus diz que só pela
fé podemos entender. Isso não significa que a fé é irracional, mas, que sem fé
não poderemos entender.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Agostinho (354-430) já entendia que
precisamos crer para entender. Portanto, é pela fé que entendemos que o mundo
foi criado do nada: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Pela fé, entendemos que foi o universo
formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das
coisas que não aparecem</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">” </span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> <span lang="X-NONE">Hb 11</span></span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">3</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Infelizmente,
queridos, o crente precisa fazer o que Joshua Harris escreveu em seu livro “Cave
Mais Fundo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Muitos cristãos têm
perdido a fé por não tirarem as boias dos braços. Ficam o tempo todo na igreja
mergulhando em piscinas de bebê. Quando são confrontados com o mundo, são
engolidos pelo secularismo, frieza e apostasia. Não procuram estudar a Bíblia e
nem se aprimorarem na cosmovisão cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Tire as boias! Mergulhe
fundo e você encontrará um oceano tão vasto e profundo: “...as insondáveis
riquezas de Cristo” (Ef 3.8). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Que Deus te empurre
na profundeza da água sem boias, pois Ele é o nosso sustento! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Rev. Ricardo Rios
Melo <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-26636566920415668362014-09-10T21:24:00.001-07:002014-09-10T21:26:46.415-07:00O apóstolo Paulo e o crente “Smirnoff”<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">O apóstolo Paulo e o crente “Smirnoff”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTS2PH7rcCC-sg3ZVvZtDmgWX0lO-lVexSb2QPwF2oc1wQS_CfhrQ" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTS2PH7rcCC-sg3ZVvZtDmgWX0lO-lVexSb2QPwF2oc1wQS_CfhrQ" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Na história existiu
um homem que perseguia a igreja de Cristo e levava os seguidores de Jesus
arrastados para encerrá-los em cadeias: ele assolava a igreja (At 8.3). Em Atos
7.58, ele presenciou a morte de Estevão ainda quando jovem. Em Atos 8.1, há o relato
de que ele não só presenciou a morte de Estevão, mas consentiu em sua morte. A
palavra grega denota que Paulo deu sua aprovação à morte de Estevão. Um homem que vivia baseado em sua crença; em
suas convicções. Em Atos 9.1-2, Saulo pediu cartas para o sumo sacerdote para
prender “os do caminho”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Em Atos 9.3-9, a
Bíblia relata a conversão de Saulo: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Seguindo ele
estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao
seu redor,</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
Saulo, Saulo, por que me persegues?</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Ele
perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu
persegues;</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que
te convém fazer. Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a
voz, não vendo, contudo, ninguém.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Então, se
levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela
mão, levaram-no para Damasco. Esteve três dias sem ver, durante os quais nada
comeu, nem bebeu</span></b><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">”</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">.</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Após sua conversão, Paulo deixa de
viver do seu jeito e passa a sofrer pelo nome de Jesus. Ele mudou de
perseguidor a perseguido: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim
um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem
como perante os filhos de Israel;</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">pois eu lhe
mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos,
dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te
apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio
do Espírito Santo</span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">” (</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> At 9:15</span></b><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">, 16,17).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Paulo deixou
de viver para ele e passou a viver para Cristo:<b> “</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro</span></b><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">”</span></b><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Fp 1</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">21</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">)<b>. </b>Ele deixou de viver da
sua forma e<b> </b>passou a viver da forma de Cristo:<b> “</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim</span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Gl 2</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">20</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">)<b>.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">O crente
Paulo decidiu deixar sua vida e o lucro desse mundo para ser servo de Cristo: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as
coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo</span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Fp 3:8</span><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">. </span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Paulo se preocupa com os outros: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa
com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer</span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Rm 14</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">21</span><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Como o
espaço é pequeno para falar da história do crente Paulo, eu passo a relatar a
história do crente Smirnoff . <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Smirnoff foi
convertido há algum tempo. Ele não perseguia a igreja, mas também não tinha
grandes convicções. A profundidade de Smirnoff é de uma piscina de crianças. Nunca lutou por
nada na vida. Não perseguiu e nem foi perseguido por nada. A filosofia dele é:
“quero que o mar pegue fogo para eu comer peixe frito”. Se estiver quente, está
bom; se estiver frio, também. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Quando Smirnoff
se converteu, foi uma grande festa na sua vida. Ele ficou alegre e festejou.
Frequentava a igreja com uma pequena regularidade, mas, Smirnoff nunca gostou de fanatismo. Sua ligação com as
coisas sempre foram bem brandas. Sua profundidade filosófica, teológica,
psicológica é maior que qualquer estudioso do mundo, pois ele já leu alguns
trechos do Wikipédia. Ele tem uma maneira própria de falar sobre política,
teologia, filosofia qualquer assunto. Na verdade, Smirnoff só fala do que lhe interessa. Ele não se
preocupa com o pensamento dos outros. Academia? O pastor fez teologia? Smirnoff não se preocupa com isso, pois ele vive
teologia. O pastor estudou nos livros, Smirnoff estuda na vida. Aliás, Smirnoff
é o mais espiritual de todos os crentes,
pois ele vive do jeito dele que é o jeito correto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Esse negócio
de história e de crentes perseguidos não interesse a ele, pois ele vive a vida
da sua forma. Importa ser ele mesmo. O outro não interessa a Smirnoff. As pessoas
só interessam quando há um interesse. Compromisso? Engajamento? Serviço? Que é
isso? Para Smirnoff, não se deve mergulhar fundo em nada, pois isso é
fanatismo. A frase preferida dele é: você não deve ligar para as opiniões dos
outros, pois “o mundo é você quem faz”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Smirnoff não precisa ir ao culto; ele pode assisti-lo
na internet. Quando ele lê algum livro, é para reforçar o seu jeito de ser.
Mas, o que mexe com Smirnoff são os filmes, porquanto “têm mais explosão”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Se Smirnoff pudesse encontrar pessoalmente com Paulo, ele
certamente diria: Paulo, deixa de ser tão rígido consigo mesmo e de ser tão
tradicional (At 2.42). Esse negócio de tradição de apóstolos e doutrina que foi
entregue (Rm 6.17) é coisa do passado, estamos na era do “zap zap”. Para esse
alegre crente, não é necessário sofrer pela cruz, pois isso é coisa do passado.
Ele certamente estaria no mesmo pensamento de Pedro quando disse a Jesus: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que
lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos,
dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro
dia.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo,
dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim
pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens</span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">”
(Mt 16-21-23)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">.</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">O crente Smirnoff nunca foi intenso. Nada ele faz com
intensidade. Para não sermos injustos consigo, temos que confessar que ele é
intenso em si mesmo. Ele se alegra em ser quem ele é. Esse negócio de imagem de
Cristo em nós (Rm 8.29) é coisa ultrapassada. Ele crê que precisamos ser nós
mesmos. Para Smirnoff, várias gerações passaram: geração Coca-Cola, com a ideia
de que a vida é essa mesma: é isso aí; a geração Pepsi-cola, com a ideia de que
qualquer coisa está boa, pode ser; e agora é a vez dele, geração Smirnoff, seja
você mesmo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Queridos, a
história do crente Paulo foi retirada da Bíblia sagrada. O crente Smirnoff foi
retirado de uma propaganda que anda circulando na TV e redes sociais e banners.
A propaganda é de uma bebida chamada Smirnoff. A mensagem da propaganda é
permeada de vários temas importantes da vida. Entretanto, segundo a propaganda,
essa geração não se preocupa: “dizem por aí que essa geração não se preocupa
com nada”. Ao final da propaganda, após dizer que essa geração desconsidera a opinião
do mundo, dos outros etc., ela termina com a seguinte frase: “só me importa ser
eu mesmo”. Em um dos banners diz: “aprendeu mais história na viagem do que na
faculdade”. O término das propagandas fala: “um brinde à vida real”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Antes de tudo,
devemos aplaudir a criatividade da equipe de marketing. Certamente, cativou
várias pessoas que se enquadram na ideia: meu mundo sou eu. A ideia de “importa
somente eu e o outro só me importa se for importante para mim” pode parecer uma
filosofia moderna, descolada, geração hi-tech, geração pós-moderna. Contudo, é
o que chamamos de mais do mesmo. É uma geração ególatra, hedonista prática,
onde a própria existência é única possível e é sempre a mais desejável. A única
opinião possível é a própria. A única realidade possível é a autocriada. A
história vivida é melhor que a história contada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Certa feita, ouvi
de um excelente professor que a experiência de uma vida é sempre pobre
comparada a experiência de várias vidas lidas em vários livros. Aa pessoa que
só tem sua experiência só tem a experiência de uma vida para contar; diversos
autores têm histórias de várias vidas para relatar. A objeção a essa afirmação
poderia ser: é melhor tomar um milk-shake ou ler sobre ele? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">O fato é que uma
boa experiência é algo maravilhoso. Por outro lado, existem várias coisas que,
pela experiência relatada em livros ou por relatos de outras pessoas, decidimos
não passar. Nem tudo é um milk-shake. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">O lema do “só me
importa ser eu mesmo” não subsiste ao teste prático, pois somos responsáveis
pelo que fazemos e pelo que nos cerca. Somos moldados pela nossa relação com o
outro e com o mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">A tentativa de um
pensamento autônomo e inovador é uma luta inglória, pois ninguém pode ser ele
mesmo sem o outro e sem a mediação do mundo. A própria marca Smirnoff diz, em um de seus banners, a seguinte frase:
“diz que me ama, mas não mostra o histórico do chat”. Essa frase diz que para
que eu ame eu preciso ter transparência e respeito pelo outro. Seria uma frase
existencialista clássica. A única regra da filosofia sartriana é o respeito
pelo próximo. A cosmovisão desse grupo seria a ideia existencialista ateia de
Jean Paul Sartre (1905-1980). Todavia, essa ideia foge da ideia clássica
sartriana, pois dizem que essa “geração não se preocupa com nada”. Portanto,
não há motivos de se preocupar com o outro e com o que os outros pensam: o
importante é ser você mesmo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Bom, muitas coisas poderiam
ser discutidas nesse arrazoado, mas a comparação do crente Paulo com o crente
Smirnoff mostra que escolher um jeito de viver muda tudo em nossas vidas. Entretanto,
Paulo não escolhe o novo modo de viver. Ele é convertido pelo Senhor para viver
do modo que o Senhor quer. Ele é servo; não, Senhor. Ser crente é morrer para a
própria vontade. Não podemos ser crentes do nosso modo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Se você leu até
aqui, já deve ter chegado à mesma conclusão do meu filho de sete anos: “pai, Smirnoff
não é crente”. Pois é! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Você precisa tomar
uma grande decisão em sua vida: Ser um crente Paulo, que sabe o que é padecer
em nome de Cristo; ou ser como Smirnoff: “não se preocupa com nada”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Lembre-se que a
nossa vida não se limita a este mundo: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Se a nossa
esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens</span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">” (</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">1Co 15:19</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">O Cristianismo é a religião da autonegação: </span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si
mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me</span></b><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">”</span></b><b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Mt 16:24</span><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Deus nos faça servos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-65749837132151036732014-08-29T13:45:00.000-07:002014-08-29T13:45:33.726-07:00O crente não praticante<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O
crente não praticante<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Rev.
Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i.ytimg.com/vi/43ZBdAopx2g/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i.ytimg.com/vi/43ZBdAopx2g/hqdefault.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">É muito comum você perguntar a uma pessoa
sobre sua religião e, caso ela não tenha outra religião, ela responde: sou
católico não praticante. Isso significa que ela foi batizada em sua infância no
catolicismo Romano, mas não frequenta a igreja e, muito provavelmente, não
prática os dogmas católicos em sua vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Essas pessoas, invariavelmente, vão à igreja
apenas em eventos como batismos, casamentos e velórios. Possuem crenças místicas
justiçáveis dentro do seu pensamento e são sempre otimistas e condescendentes
com os seus erros disparando grandes frases: “Deus é pai não, padrasto”; “Deus
é grande”. São verdades ditas no vácuo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Desastrosamente, nas últimas décadas, tem
surgido uma nova modalidade: os crentes não praticantes. Não estou falando diretamente
do movimento dos “desigrejados”, pois esses formam uma igreja sem igreja e não são
o foco desse arrazoado. Eu me refiro aos
que dizem pertencer a uma igreja, contudo não são frequentadores dela. Eles são
os crentes não praticantes. Eles aparecem, como diz o adágio popular, “de caju
em caju”. Quando indagados, dizem que
estão firmes em casa assistindo programas evangélicos. É o famoso crente Geninho<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios%20Melo/Desktop/O%20crente%20n%C3%A3o%20praticante.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>: temos que adivinhar e
procurar muito até o fim para o acharmos. Ele se mistura facilmente com as cores
do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Esse grupo, quando ora, é na hora do almoço e,
quando a coisa aperta, em situações extremas de doenças ou dificuldades
financeiras. São místicos também e sempre acham que no final tudo dará certo: afinal
de contas, dizem eles, “Deus é grande”.
Eles não leem a Bíblia e confundem Sofonias com sinfonia (se você não entendeu
a piada, precisa ler a Bíblia). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Alguns desses crentes nominais, quando vão à
igreja, escolhem apenas um turno para fazer sua fezinha ou sua parte: se
acordam sempre cedo, escolhem ir à igreja pela manhã, pois não será nenhum
sacrifício – já estão acordados mesmo! O período da noite eles deixam para seus
afazeres ou sua diversão. Não pretendem sacrificar seu domingo indo DUAS vezes
ao culto. Isso é fanatismo, diria um
crente nominal ou não praticante. São adeptos da lei do menor esforço quando se
refere à igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Se não vão pela manhã, pois estão dormindo,
descansando da farra do sábado ou da semana puxada, irão à noite, pois querem
uma programação mais leve, desde que o culto termine cedo. Aliás, geralmente,
chegam bastante atrasados (isso infelizmente não é uma característica somente
desse grupo).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">É claro que há pessoas que, por motivo de
força maior: doença, idade, casado com não crentes, trabalhos essenciais como
médicos plantonistas da área de saúde de modo geral, não podem ir aos dois
turnos. Entretanto, para o crente não praticante, a prioridade ou o serviço
emergencial é ele mesmo. Sempre tem algo que ele deixou inadiável para o
domingo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Esses crentes nominais estão sempre cansados
e ocupados para a obra do Senhor. Não procurem eles, pois sempre estarão
ocupados. Alguns desses viajantes da fé estão sempre de férias – férias da
igreja. Alguns até são dizimistas fiéis, pois conferem ao dízimo um poder
místico: “quando eu dou o dízimo, sempre eu ganho mais no mês”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Esses crentes ficam irritados quando
descobrem que, há muito, seus nomes foram excluídos do rol de membros, pois o
conselho fez o seu dever de casa e atualizou o rol. Eles bradam logo: “domingo passado eu estava
aqui” – só esqueceram de dizer o ano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Há dentro desse grupo aqueles que são crentes
nominais, todavia querem ser “desigrejados” ou pior ainda: eles são a
igreja. São aqueles queridos amigos que
pregam, até leem a Bíblia, oram, fazem apelo a si mesmos, mas não veem nenhum
sentido em congregar como a Bíblia fala. Em uma linguagem do futebol: “cobram o
escanteio e correm para área para cabecearem a bola”. Esses são os críticos de plantão: o pastor não
presta, o sermão não presta, a igreja não presta, ninguém presta, ou melhor, só
ele presta. Ele é a autoridade para julgar todos os demais. Esse crente nominal
é diferente. Ele é perigoso! Pretende difundir sua ideologia “igreja” a outrem,
mas sem responsabilidade com o outro. Eles se julgam maduros e superespirituais.
Estão sempre prontos para apontar os problemas da igreja e justificar suas
ausências: “todos os domingos o pastor prega a Bíblia”, “essa é a interpretação dele”, “para quê ir a
igreja se eu penso diferente”, “a igreja é ideologia dos homens, Deus não
instituiu igreja” , “o importante é o amor ao próximo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Nada está bom para o crente nominal (não
praticante). Ele afunda uma igreja em segundos e funda sua própria igreja e
regras: “eu não preciso disso para ser crente”; “eu penso que a igreja dever
ser...”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O problema é que Jesus veio para salvar a
igreja. Os “desigrejados” e os crentes virtuais terão que responder ao Noivo o
motivo de não gostarem do seu nome: igreja (noiva). Terão que responder o
motivo de não concordarem com as regras que o Noivo lhes impôs inspirando as
cartas pastorais e, inclusive, mostrando princípios litúrgicos. Por qual motivo
o Senhor daria princípios litúrgicos comunitários se não existisse igreja? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Os crentes não praticantes (nominais), foco
desse arrazoado, terão que enfrentar o noivo e responder o motivo de não
vigiarem e não esperarem o noivo com a lâmpada acesa<b>: “</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Então, o reino dos
céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a
encontrar-se com o noivo.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> Cinco dentre elas eram néscias, e cinco,
prudentes.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não
levaram azeite consigo;</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> no entanto, as prudentes, além das lâmpadas,
levaram azeite nas vasilhas.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> E, tardando o noivo, foram todas tomadas de
sono e adormeceram.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o
noivo! Saí ao seu encontro!</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> Então, se levantaram todas aquelas virgens e
prepararam as suas lâmpadas.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do
vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Mas as prudentes responderam: Não, para que não nos
falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> E, saindo elas
para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele
para as bodas; e fechou-se a porta.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> Mais tarde, chegaram as virgens
néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta!</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos
conheço.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a
hora</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">
“ (Mt 25.1-13). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Nas Escrituras, a palavra igreja está associada
a grupo, assembleia, corpo, reunião de pessoas. O apostolo Paulo diz que nós
somos o corpo e Cristo é a cabeça: 1 Co 12,27; Ef 3.6; Ef 4.12,16; Cl 1.18; 2. 19. O Novo Testamento
tem no mínimo 73 citações diretas e 74 indiretas com o nome igreja. Como não
existe exército de um homem só, não existe igreja de um homem só. Eu não sou a igreja. Você não é a igreja, mas
nós juntos somos a igreja. Igreja implica conjunto e pluralidade. A Bíblia afirma
categoricamente que foi pela igreja que Cristo, vero homem e vero Deus, morreu:
“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos
constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o
seu próprio sangue</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> 20:28</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Muitos confundem igreja com prédio. É verdade
que a igreja não está vinculada a um prédio ou edifício de tijolo. Nós somos os
tijolinhos de Cristo. Separados somos tijolos, juntos somos o edifício que Deus
está formando sobre o fundamento, a Rocha que é Cristo. Parafraseando uma ilustração
que ouvi de Joel Beeke, a igreja assemelha-se a uma grande construção: há
pregos soltos, entulho, vigas, paredes sem reboco, escadas, andaimes, pouca coisa
leva a acreditar que aquela obra empoeirada será um lindo edifício. Contudo,
mesmo no meio de tudo isso, Cristo está edificando sua igreja. O noivo vê sua
noiva linda e majestosa, imaculada, sem rugas: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">” </span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Ef 5:27</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">. </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">É interessante notar que muitos dão o
argumento de que, antigamente, os irmãos se reuniam de casa em casa e que,
portanto, agora não precisam de igreja. Isso é uma bobagem sem tamanho, pois as
igrejas que estavam nas casas eram igrejas estabelecidas com liderança:
presbíteros e diáconos. A ênfase não é no local, mas em como essa igreja era instituída. O espaço é pequeno para mostrar, por exemplo,
as cartas dirigidas às igrejas. É só ler as cartas paulinas. Atos dos
apóstolos. Leiam também Apocalipse e vejam
as cartas às igrejas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Destituir a importância da organização igreja
no sentido do Antigo ou Novo Testamento é destruir os princípios e propósitos
divinos. Podemos discutir formas de governo, liturgias, local etc. Podemos não
concordar, criticar e até condenar os desmandos e escândalos que acontecem em
vários arraiais cristãos. Contudo, não podemos “desigrejar” a Bíblia e muito
menos fazer da crença uma mera ideologia ou museu. Os “desigrejados” e os
nominais terão que responder a O Cabeça e a O Noivo que é Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O maior problema do crente nominal é que o
seu nome poderá não constar no Livro da vida, pois o Senhor é claro: <b>“</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no
reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> (Mt 7.21). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O entendimento equivocado da demora do Senhor
em voltar gera nos desavisados a falsa sensação de que o Senhor não voltará
mais. Portanto, há uma letargia assolando a igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Sempre é bom lembrar as palavras do Senhor
por intermédio do apostolo Pedro: <b>“</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis
esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a
julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo
que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">” ( 2. Pe 3, 9,10). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Querido leitor, tenha cuidado, pois se nós
fossemos abençoados pelo compromisso que temos com o Senhor, ou se o Senhor
estivesse presente em nossa vida com a frequência que O temos buscado,
estaríamos perdidos! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Essa crise dos crentes nominais e dos “desigrejados”
já era um problema na era apostólica, não é à toa que o Espírito inspirou o
autor aos Hebreus ao dizer: <b>“</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Não deixemos de
congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto
mais quanto vedes que o Dia se aproxima</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> <span lang="X-NONE">Hb 10:25</span></span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Os crentes não
praticantes são mestres na prática da desculpa. Para esses o Senhor adverte: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">e serás
bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua
recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com
ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande
ceia e convidou muitos.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">À hora da ceia,
enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está
preparado.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Não obstante, todos,
à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir
vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las;
rogo-te que me tenhas por escusado.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então,
irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da
cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como
mandaste, e ainda há lugar.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Respondeu-lhe o
senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique
cheia a minha casa.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Porque vos declaro
que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">” (Lc 14. 14-24)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Alguém poderia objetar, “então você quer
dizer que, para uma pessoa ser salva, ela precisa estar na igreja? Exato! Isso não
significa denominação. Significa que você precisa pertencer ao corpo de Cristo.
É preciso permanecer na doutrina dos apóstolos e na comunhão dos santos: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;">E perseveravam na
doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">”</span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-weight: bold;">At 2:42</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">). Você precisa pertencer à igreja visível, pois a igreja
invisível, aquela que somente o Senhor conhece, ele é manifestada na igreja visível.
Mesmo que dentro dessa igreja visível haja joio, o Senhor recolherá seu trigo
de cada igreja visível e cortará o joio: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Outra parábola lhes propôs, dizendo: O
reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo;</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">mas,
enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo
e retirou-se.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">E,
quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Então, vindo os servos do dono da casa,
lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o
joio?</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo
fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio?</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Não!
Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o
trigo.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Deixai-os
crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros:
ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo,
recolhei-o no meu celeiro</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">” </span>(<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Mt 13. 24-30).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Termino com a nossa Confissão de Fé
de Westminster: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">XXV.1- <i>A Igreja Católica ou Universal, que
é invisível, consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são
e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a
esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas. Ref.: </i></span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ef 1. 10,22,23; Cl 1. 18; Ef. 5. 23,27,32. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">XXV.2- <i>A
Igreja visível, que também é católica ou universal sob o Evangelho (não sendo
restrita a uma nação, como antes sob a Lei) consta de todos aqueles que pelo
mundo inteiro professam a verdadeira religião 1, juntamente com seus filhos 2;
é o reino do Senhor Jesus 3, a casa e família de Deus 4, fora da qual não há
possibilidade ordinária de salvação </i>5. Ref.: 1- I Co 1.2; I Co 12. </span></b><b><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">12,13; Rm 15. 9-12. 2-
Gn 17.7; Gl 3. 7,9,14 cf Rm 4; At 2.39; I Co 7. 14; Mc 10. 13-16. 3- Mt 13. 47;
Cl 1. 13; Is 9. </span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">7. 4- Ef 2. 19. 5- Mt
28.19; At 2.38; I Co 12.13; Mt 26. 26-28.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Deus converte os seus!<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Rev. Ricardo Rios Melo</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Ricardo%20Rios%20Melo/Desktop/O%20crente%20n%C3%A3o%20praticante.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Personagem de um antigo desenho animado chamado She-Ha onde ao final do episódio
as crianças tinham de encontrá-lo no meio do desenho. O detalhe era que o
colorido dele parecia com o cenário, ou seja, era muito difícil encontrá-lo. <o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-13778307197739536242014-08-02T11:41:00.000-07:002014-08-02T11:41:08.685-07:00Identidade<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Identidade<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Rev.
Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://thumbs.dreamstime.com/z/proteja-sua-identidade-190335.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://thumbs.dreamstime.com/z/proteja-sua-identidade-190335.jpg" height="272" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Quando alguém pede a você que apresente sua
identidade, imediatamente você entrega seu Registro de Identidade (RG) que
contém o nome do pai, da mãe, data de nascimento, nome completo e número do registro,
foto, naturalidade etc. Esse documento assevera que você não é um indigente. Garante
passagem livre em determinados ambientes. Entretanto, esse documento não diz
quem você é de fato. É um documento que aponta para uma faceta sua como <i>persona</i> civil: cidadão. Não diz o que
você sente ou o que pensa. Mas, sem ela, você é um indigente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">As questões psicológicas que envolvem uma
identidade são muito profundas e intricadas em um emaranhado psíquico e pessoal,
individual, subjetivo: próprio do Sujeito. Vejamos a luta de pessoas para obterem
um registro de nascimento ou o reconhecimento de seus pais. No Brasil, há uma
evolução nesse processo com a gratuidade do exame genético de paternidade. Alguns dos pais que foram obrigados a reconhecerem
seus filhos genéticos, jamais serão pais legítimos emocionalmente. Contudo,
isso não tem impedido que os filhos busquem desatar seus<i> “nós”</i> psíquicos com esse reconhecimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">As empresas também possuem identidade visual.
Elas querem ser reconhecidas pelos seus símbolos. Mas, dentro desse símbolo,
existe um significante: um sentido dado ao significado do símbolo, a realidade à
qual o símbolo aponta; uma marca não é marca se não transmitir um conteúdo, uma
mensagem, um valor. É o caso das marcas de luxo: “Enquanto os produtos de
consumo corrente correspondem a benefícios de tipo funcional, as marcas de luxo
remetem a benefícios simbólicos e, cada vez mais, a benefícios ditos ‘experienciais’,
isto é, que implicam, no cliente, uma busca de experiências de emoções fortes
excepcionais. A imagem de uma marca corresponde, então, ao conjunto das
associações estocadas na memória do consumidor” (LIPOVETSKY, Gilles, <b>O Luxo eterno: da idade do sagrado ao tempo
das marcas, </b>São Paulo: Companhia das Letras , 2005, p. 136). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A identidade poderia nos remeter à ideia de
pertencimento, contudo, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “(...) ‘pertencimento’
e a ‘identidade’ não têm a solidez de uma rocha, não são garantidos para toda
vida, são bastante negociáveis, e de que as decisões que o próprio indivíduo toma,
os caminhos que percorre, a maneira como age - e a determinação de se manter
firme a tudo isso – são fatores cruciais tanto para o ‘pertencimento’ quanto
para a ‘identidade’.” (BAUMAN, Zygmunt, <b>Identidade:
entrevista a Benedetto Vecchi, </b>Rio de janeiro: Jorge Zahar ed., 2005, p. 17).
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">As igrejas, por incrível que possa parecer,
possuem também uma identidade, um registro com data, nacionalidade. Com significado
e significante. Contém a ideia de pertencimento, mas, como Bauman fala, é
preciso uma determinação firme a tudo isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A Igreja Presbiteriana do Brasil nasceu em 12
de agosto de 1859. Ela tem uma herança genética reformada. Oriunda dos
reformados que são caracterizados pelo sistema calvinista de enxergar a
realidade e a doutrina de modo geral. Nosso regime também nos caracterizar:
governo de presbíteros. No dia 12 desse
ano (2014), a igreja fará 155 anos de história. Existe um DNA da igreja. Pode-se
levantar sua paternidade. Entretanto,
essa paternidade não é como o caso brasileiro, onde muitos pais não querem
reconhecer seus filhos e são obrigados a reconhecer judicialmente. Na paternidade
reformada brasileira, parece existir aquilo que os psicanalistas chamam de caso
histérico: destituição de autoridade. Em outras palavras, são os filhos que não
querem se reconhecer como filhos no sentido da obediência ou da autoridade. É a
destituição das autoridades. Muitos estão
rebeldes a essa filiação. Não reconhecem os marcos históricos e a sua
identidade e, muito menos, seu pertencimento. Não há uma determinação firme em
permanecer filho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Há uma tentativa geral em destituir o mestre.
Assim como na sociedade há um esvaziamento da autoridade e da origem, muitas
igrejas estão entrando nessa histeria teológica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Recentemente, uma tentativa de alterar um
nome de determinada igreja gerou tamanha polêmica que precisou ser discutido o
assunto. O que chama a atenção não é a mudança de nome em si, mas a tentativa
de mudança de identidade. Os desavisados pensam que só é uma questão de mudança
de nome. É como se um filho entrasse no cartório por achar seu nome feio, alegando
sofrer um sofrimento psíquico e exposição a situações vexatórias. O nome tem significado
e significante. Ele não é vazio. O novo nome escolhido pelo filho também contém
preenchimento simbólico e existencial. Portanto, mudar o nome requer conteúdo subjetivo
que transpõe a mera visão superficial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Mudar um símbolo, uma figura, desenho, aquilo
que muitos chamam de logomarca, não é algo impensado, pois requer estudo de
representação simbólica: a que esse símbolo remete. Quando se escolhe
bandeiras, escudos, marcas de empresa, o grupo pretende ser reconhecido por
esses símbolos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) ao
colocar a pomba na sarça, há cerca de 15 anos, pretendeu, de alguma forma,
passar uma mensagem filosófica. Muitos não sabem e nem querem saber qual era
esse significado, o fato é que, desde então, a igreja tem enfrentado crises de
identidade. Estamos lutando para nos parecermos mais com os nossos pais e
sermos reconhecidos como reformados. A retirada da pomba, independentemente das
razões teológicas (claro que essas devem ser as razões principais), marca um
retorno dos filhos querendo o reconhecimento do pai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">No “império das marcas”, não podemos ser ingênuos
o bastante para acharmos que mudanças visuais são apenas visuais, elas vão
além, são profundas, emaranhadas e intricadas subjetivamente, cheias de
sentido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A pomba voou. Contudo, com ela é preciso voar
seus significantes. É preciso voltarmos aos nossos pais reformados e lutarmos
pela nossa identidade reformada. Somos Presbiterianos. Isso implica genética
reformada, história familiar reformada, princípios reformados passados de
geração em geração. A nossa carteira de identidade tem foto e nossos documentos
de Fé elaborados em Westminster de 1643 a 1649: Confissão de Fé, Catecismo Maior
e Breve Catecismo, preenchem nosso significante. Não devemos remover os marcos
antigos que nossos pais nos legaram. Há valores. Há muito mais do que isso, uma sólida
teologia que representa o que nós cremos. Um credo que identifica quem nós
somos. Eu tenho orgulho de meus pais e
quero ser ligado a eles pelo meu nome e sobrenome. Quero que minha foto se
assemelhe às belas feições deles. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Irmãos, tenhamos alegria em sermos quem somos! Devemos lembrar dos grandes feitos do Senhor
aos nossos pais (Sl 44). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“A identidade”, como bem frisou Bauman, “sejamos
claros sobre isso – é um ‘conceito altamente contestado’. Sempre que ouvir essa
palavra, pode-se estar certo que está havendo uma batalha. O campo da batalha é
o lar natural da identidade. Ela só vem à luz no tumulto da batalha, e dorme e
silencia no momento em que desaparecem os ruídos da refrega. (...) a identidade é uma luta simultânea contra
a dissolução e a fragmentação; uma intenção de devorar e ao mesmo tempo uma
recusa a ser devorado...” (BAUMAN, Zygmunt, <b>Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi, </b>Rio de janeiro: Jorge Zahar
ed., 2005, p. 83,84).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Lutemos pela nossa paternidade. Busquemos resolutamente
permanecer fiéis ao nosso pertencimento e à nossa identidade reformada!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm; text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">“</span></i><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Não removas os marcos antigos que puseram teus pais</span></i><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">” (</span></i><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Pv 22:28</span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">)</span></i></b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span></i><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Deus nos abençoe!<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Rev. Ricardo Rios
Melo<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 0.0001pt 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-55124189904909404782014-06-20T10:49:00.000-07:002014-08-05T17:13:57.628-07:00Os escolhedores de cabeça <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os escolhedores de
cabeça <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Por Rev. Ricardo Rios
Melo<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<img class="CSS_LIGHTBOX_SCALED_IMAGE_IMG" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRvS1eFFmz58j1lie2cZyvxq3QT2fOtsdqYPSQNeo_uWMGusy60XlIeQOpW78zl-P7_ia9lqF9HlIy8P6jx4kAT6wp-s-HJlKHk9tXmMBgIN6o1gq9jJiW0pgmY6y5fftTXEHYvAcWz1RW/s1600/Ilustra%25C3%25A7%25C3%25A3oHomesimpson.jpg" style="height: 355px; width: 296px;" /></div>
<a data-ved="0CAUQjRw" href="http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=LbWwVxVyywpCmM&tbnid=LjJ6zx_H5jmsAM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.assombrado.com.br%2F2013%2F12%2Fjivaros-as-tribos-encolhedoras-de.html&ei=tnOkU6_PKpSwsASt_oHgBA&bvm=bv.69411363,d.cWc&psig=AFQjCNF6z09dPIyMggu7NrB4xoUXd9za4Q&ust=1403372832760986" id="irc_mil" style="border-image: none; border: 0px currentColor;"></a><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p><span style="font-family: Times New Roman;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em
minha infância, eu me lembro de ter assistido filmes e desenhos do </span><strong><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Scooby-Doo</span></strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> onde uma tribo assustadora e grotesca
tinha o poder de encolher cabeças. Estudos atuais já detectaram esse método e
descobriram o segredo dessa tribo: <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p><span style="font-family: Times New Roman;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Os
<span style="mso-bidi-font-style: italic;">Encolhedores de Cabeça</span> eram
assim conhecidos justamente por causa prática do ritual e do conhecimento da
técnica [para encolher as cabeças], mantida em segredo por incontáveis
gerações; eles pertenciam a uma tribo denominada <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Shuar</span> ou <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Shuaras</span>
[e suavam; ô, como suavam para encolher aquelas cabeças!]. Os Suharas são um
grupo étnico [biótipo, cultura, dialeto próprios] que habita uma região da
floresta fronteiriça entre o Peru e o Equador.<br />
O ritual era praticado como uma forma de justiça aplicada aos inimigos. Os
nativos acreditavam que aquele processo era necessário para anular o poder do
Espírito daqueles mortos de retornarem em busca de vingança. Ou seja, era uma
forma de evitar que o inimigo morto virasse uma assombração.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Gibbon
descreve o processo: Primeiro, a parte de trás da cabeça tem de ser aberta.
Toda a pele é retirada do crânio juntamente com a cabeleira [portanto, é mais
que um <span style="mso-bidi-font-style: italic;">escalpelamento</span>, é <span style="mso-bidi-font-style: italic;">escalpela-descaramento</span>, se assim o
leitor permitir a esse tradutor definir, já que arrancam a cara do sujeito
também].</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Toma-se
muito cuidado para não danificar a peça, especialmente o rosto. O crânio é
reservado, [reserve... como se diz nas receitas culinárias] e a carne fresca,
descartada. Depois, coloca-se a pele daquele rosto para ferver durante meia
hora em mistura de água e tanino, uma substância que tem a propriedade de
curtir as peles. Se ferver por mais tempo, os cabelos podem cair.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Essa
<span style="mso-bidi-font-style: italic;">máscara de defunto</span> é colocada
para secar ao sol devidamente recheada com pedras esféricas, para que não se
deforme. Depois de seca, é virada ao avesso. O procedimento é repetido durante
seis dias até que o <span style="mso-bidi-font-style: italic;">material</span>
fica com apenas um quarto [25%] de seus tamanho original. Então, os olhos são
costurados, para que o Espírito não possa enxergar. Pinos de madeira são
transpassados nos lábios, para que o Espírito não possa falar, assim não poderá
clamar por vingança. Os pinos também são fixados nas orelhas... para que o
defunto não fique escutando conversas.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Ao
fim de todo o processo, uma vez que a está perfeitamente cabeça encolhida,
recheada, reconstituída em miniatura, é o momento da festa de celebração, a <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Tzantza</span>.. (<a href="http://www.sofadasala.com/noticia/encolhedoresdecabecas.htm%20-%20acesso%2020/06/2014"><span style="color: blue;">http://www.sofadasala.com/noticia/encolhedoresdecabecas.htm
- acesso 20/06/2014</span></a>). </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p><span style="font-family: Times New Roman;"> </span></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Podemos perceber pelo relato que não tem nada
de poder místico. É apenas uma técnica muito bem elaborada para assustar os
oponentes. Portanto, não precisamos ter medo de que alguém com um cajado ou com
palavras mágicas encolha as nossas cabeças. Eles precisam matar a pessoa para
que isso aconteça por intermédio de processo químico e, digamos, cirúrgico. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Todavia, quando olhamos a sociedade atual por
um ângulo analítico, parece que estamos passando pelo ritual da tribo <i>Shuar:
</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;">nossos crânios continuam do mesmo
tamanho, mas o nosso cérebro tem perdido a capacidade de elaborar, discutir,
analisar, perceber o mundo que nos cerca. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Existe uma tribo escolhedora
de cabeça que não usa técnicas cirúrgicas ou mágicas, mas estão conseguindo
encolher a capacidade do homem de pensar. Não entrarei no campo ideológico, no
sentido de vertentes ideológicas, pois é um assunto grande, polêmico e fora da
esfera desse arrazoado. A questão é que os escolhedores não poupam ninguém. Há um
niilismo ignorante, ignorante porque ignora a conceituação filosófica da
negação do sentido. É um não conhecer não derivado da postulação de que não se
pode conhecer nada em essência. É um não conhecer por não conhecer. Por não
estar nem aí. Por não está conectado com o sentido do sujeito. Não concordo com
o niilismo. Entretanto, este é um movimento coerente com o que prega, pois tenta
ser uma filosofia agnóstica negando o conhecimento essencial das coisas. Um dos
menores problemas para essa filosofia enfrentar é o simples fato de que para
conhecer que eu não posso conhecer eu preciso conhecer que não posso conhecer. Os
niilistas não concordarão com essa afirmação, mas eu posso alegar que não posso
conhecer o que não posso conhecer. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Talvez o problema resida
na falta de sentido para o sujeito em buscar qualquer sentido. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na Era do Vazio, como diria </span><strong><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;">Gilles</span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT;"> </span></b><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT;">Lipovetsky</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> ou na Sociedade Líquida, como bem frisou </span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT;">Zygmunt <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Bauman</span></strong></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">, </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">a efemeridade é a única constância. A liquidez é a rigidez desse novo
homem.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O homem pós-moderno
é muito ocupado, cheio, para se dar conta de seu vazio. Na era das redes
sociais onde todo mundo está conectado, as relações são superficiais e sem conexão
com a amplitude da realidade. Somos íntimos dos desconhecidos e distantes de
quem conhecemos de fato.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Há um hedonismo
não filosófico também, pois apesar de não elevarem Epicuro (341 a.C) à estatura
de um deus, vivem a vida evitando o desprazer. Entretanto, o epicurismo é filosófico
e pensante, diferentemente dos “epicuristas” contemporâneos que evitam o
desprazer de pensar. Mesmo discordando do hedonismo, não encontramos no
hedonismo atual uma apreensão conceitual. A regra é: não pensar! Não se canse! Não
queimem seus poucos neurônios! <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando somos crianças, temos uma sensação de
que, ao fecharmos os olhos, os monstros sumirão da nossa frente. A sociedade
atual é infantil e fecha os olhos à realidade. A equação é simples: não penso,
logo, não existe. A cabeça encolhida não é detectada pelo espelho de Pollyana
que precisa olhar tudo como positivo para não atentar para o fato de sua
pobreza e de que seu pai tinha morrido (</span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT;">Pollyanna,
escrito por Eleanor H. Porter em 1913</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O lema é: não
pense em politica, filosofia, sociologia, história, psicologia, saúde, doença,
morte e vida, apenas viva. Respire! Isso me faz lembrar uma frase bastante
emblemática do racionalista Descartes, onde ele constata que é a razão que nos
diferencia dos animais: “(...) é a única coisa que nos torna homens e nos
diferencia dos animais, acredito que existe totalmente em cada um (...). (René
Descartes, Os Pensadores, São Paulo: Nova Cultura, 1999, p. 36). Se ele pudesse,
revolver-se-ia do túmulo ao olhar para a contemporaneidade. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Dentro da igreja,
a tribo <i>Shuar </i>já fez suas vítimas: crentes que não pensam. Esqueceram-se
de levar a cabeça para o culto ou já estão com elas encolhidas. Outros, sem
saber, seguem a ideia reducionista de Tertuliano (160 – 220 AD) perguntando: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“o que tem a ver Atenas com Jerusalém?”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não há um pensamento crítico sobre a mensagem
e nem sobre a vida. São os espirituais. Acreditam que ao estudar história, filosofia,
sociologia, teologia, ouvir um sermão construído exegeticamente respeitando
cultura, língua, história, geografia, ou qualquer outra coisa que não seja a Bíblia
apenas, estariam negando a fé. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Essas vítimas dos
encolhedores de cabeça não percebem e nem podem perceber que essa cosmovisão
não é deles. Ao olhar para um simples texto da Bíblia, você carrega todos esses
valores que eles negam enxergar. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O caleidoscópio da
vida não permite a dicotomia grega do homem: a matéria como má e espirito como
sendo bom. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Certa feita, eu
convidei o grande historiador e professor da Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Dr. Wilson Santana, para falar à igreja sobre sua tese defendida no
doutoramento em Ciência da Religião, na PUC/SP , </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">O pensamento social, o Brasil e a religião, </span></i><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">que aliás,
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é fantástica e merece um livro. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Após terminar a excelente palestra, um irmão piedoso
fez a seguinte pergunta para mim: o que isso tem a ver com a igreja,
pastor?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Bom, eu fiquei chocado com a
pergunta. Mas, ao longo do tempo, venho tentando mostrar que o homem é um ser
total e que conhecer a cultura de modo geral com todas suas nuances é de suma importância
para nos comunicarmos com esse mundo vazio de sentido. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">A tribo </span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Shuar </span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>contemporânea em nada se
assemelha a tribo original, mas está modernizada e altamente tecnológica. Ela tem
encolhido indistintamente o cérebro de muitas pessoas, mas espero que você não
tenha sido atingido por sua “magia”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Afinal
de contas, como diria o saudoso John Stott, Crer é Também Pensar. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 1.5pt 2.25pt 0pt 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">“</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Rogo-vos, pois, irmãos,
pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 1.5pt 2.25pt 0pt 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">E não vos conformeis
com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">” (</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-weight: bold;"> <span lang="X-NONE">Rm 12:1</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-weight: bold;">,2)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm; mso-layout-grid-align: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p><span style="color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Deus proteja sua
cabeça!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Rev. Ricardo Rios
Melo<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></o:p></span></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-11229080656639732822014-06-13T21:56:00.003-07:002014-06-13T22:12:21.585-07:00No corredor da morte <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">No
corredor da morte <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><i>por Rev. Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://pena-de-morte.info/images/stories/corredor-morte-penitenciaria-prisao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://pena-de-morte.info/images/stories/corredor-morte-penitenciaria-prisao.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O que você faria se fosse sentenciado à
morte? O que você pensaria? O que você mudaria em sua vida? E se você tivesse
uma chance de viver? Pois é, muitas pessoas apenas param para pensar na vida
quando estão em um leito de hospital ou quando a morte é iminente. Pensamentos
existenciais normalmente são descartados: “quem sou eu?”, “O que estou fazendo
nesse mundo?” “Para onde vou?”, “Qual a finalidade da vida?”, “Minha vida valeu
a pena?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Infelizmente, a vida agitada e corrida da
pós-modernidade tem fabricado robôs humanos que deixaram de fazer perguntas que
nortearam muitos antepassados. Isso lembra um filme excelente de Charles Chaplin:
“Tempos Modernos”, onde Carlitos faz a célebre cena de um operário vítima do
automatismo industrial. Um filme que nos ensina como falar verdades brincando,
como o próprio Chaplin dizia: <b>“<span style="background: white;">Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer
verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes
como um palhaço, mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria”. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">A</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> finalidade da vida e
o valor da existência direcionavam ações e geravam compromissos inalienáveis. A
certeza de uma missão no mundo foi propulsora de muitas ações de valor e
dignidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Contudo, estamos na era da praticidade. O
importante é o rápido, flexível, móvel. É o momento da mensagem instantânea no
celular, da internet 4G, do microondas, das sopas em copinho. As publicações no
Facebook, Whatsapp e outros sites de relacionamento transformam frases
existenciais profundas, utilizadas sem reflexão, em frases vazias, apenas para
uma breve olhada despretensiosa. Não é difícil ler no mural de muitos <i>facebookianos</i> frases de filósofos,
pensadores, psicólogos, teólogos, educadores, historiadores dentre outros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Todavia, essas frases nas redes sociais são
meras apresentações dos momentos específicos e rápidos da vida desses notáveis
desconhecidos facebookianos. Ele é paparazzo dele mesmo! E faz questão de registrar
seus momentos mais felizes no jornalismo mais rápido da internet: Facebook e
redes similares, twitter, dentre outras.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Não há tempo para pensar na vida, nos valores
e temores. Só uma crise leva esse homem pós-moderno parar para pensar na vida;
uma depressão, uma enfermidade terminal, uma perda familiar. Quando se ouve
alguém falar na vida, geralmente é uma filosofia pessimista e fatalista que levam
o homem para o abismo e ao desespero, pois não há esperança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Uma desfragmentação da humanidade e de seus
valores tem formado uma humanidade sem direção ou objetivo. A ideia que reina é
viver e, se não interferir na sua vida, deixar viver. Viver para comer,
sobreviver, curtir, guardar recursos para se aposentar, criar os filhos, amar e
ser amado: tudo isso são coisas que em si mesmas não são ruins. Entretanto,
preenchem o pensamento atual de tal forma, que a reflexão existencial inexiste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> A
frase de “que a única certeza que temos na vida é a morte” não passa mais pela
cabeça desses transeuntes da vida. São passageiros da vida “rodando sem
parar”. Marisa Monte traz uma ideia
atual na canção <i>Seja Feliz</i>: “<b>Seja feliz Com seu país; Seja feliz Sem
raiz; Seja feliz Com seu irmão; Seja feliz Sem razão; Tão longa a estrada; Tão
longa a sina; Tão curta a vida; Tão largo o céu; Tão largo o mar; Tão curta a
vida; Curta a vida</b>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A felicidade pretendida pela música e a
inteligência dos trocadilhos esconde uma cilada: o importante é ser feliz, pois
a vida é curta. Então, curta a vida. O problema reside no fato de que o sentido
da vida não é pensando e, muito menos, almejado. A ideia é: viva vivendo, pois
a morte chegará e dará um ponto final à sua existência. A morte dará fim a sua
festa na vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Esses pensamentos não contemplam a ideia
metafisica pensada pela filosofia grega platônica, pré-socrática, filosofia
oriental e sequer pelo cristianismo, que consideram algo além da matéria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Existe algo além da vida. A morte não é um
fim. Aquilo que se faz hoje ecoa para a eternidade. Eternidade? Isso mesmo! O cristianismo afirma que a vida
é eterna e que, apesar de estarmos o tempo todo no corredor da morte, a morte
não é fim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
sentença de morte, dada pelo Juiz Supremo, no terceiro capítulo do livro de
Gênesis, é antecedida pelo anúncio da misericórdia, ou seja, da absolvição: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Porei inimizade
entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar</span></b><b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">” </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Gn 3</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">15</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">).</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">
<b>“</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua
gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu
marido, e ele te governará.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">E a Adão disse:
Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara
não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o
sustento durante os dias de tua vida</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">” (</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Gn 3</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">16</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">,17)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Para
a Bíblia, o corredor da morte é uma sentença irrevogável. Por isso, Deus envia
seu Filho, nascido de mulher (Mt 1.23), para pagar a pena na Cruz. É a cruz
mortífera que concede vida aos sentenciados no corredor: <b>“</b></span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos
pecaram</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">”</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Rm 5</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">12</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
boa noticia é que a morte não é o fim para os que creem em Cristo: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Por isso, quem crê
no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho
não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Jo 3:36</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">).<b> <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Em verdade, em
verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a
vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Jo 5</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">24</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Em verdade, em
verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Jo 6:47</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a
vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Jo 6</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">54</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Ninguém tem maior
amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">”</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Jo 15</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">13</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Venha
a Jesus Cristo e saia do corredor da morte! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Deus
nos abençoe! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Rev.
Ricardo Rios Melo <span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-2754710309964673402014-06-07T12:51:00.001-07:002017-09-01T11:38:11.708-07:00Antes que o galo cante <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><b>Antes que o galo cante </b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT-B-GmOsMlXkIMl-rFotETTFhMI-zxK4nVPSqdIZ0vzY-As3aBRQ" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT-B-GmOsMlXkIMl-rFotETTFhMI-zxK4nVPSqdIZ0vzY-As3aBRQ" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O
que é o homem? Essa pergunta permeia os livros de filosofia, história, antropologia,
psicologia, teologia, biologia, sociologia etc. Que ser tão magnífico e ao
mesmo tempo tão complexo e frágil; capaz das maiores proezas e das maiores barbáries.
O salmista, no salmo 8, faz uma pergunta magnífica quando compara a criação de
Deus com a criação do homem: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as
estrelas que estabeleceste</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">,</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">que é o homem, que
dele te lembres </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">e</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> o filho do homem,
que o visites?</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Sl 8</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">.3, </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">4</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Pascal, acertadamente, fala que “<i>a simples comparação entre nós e o infinito
nos abate</i>” (</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">PASCAL,
Bleise. <i>Pascal – Vida e Obra - </i>Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1999, p. 47). Somos abatidos pelo simples fato de sermos
humanos; criaturas limitadas contemplando o ilimitado universo e nos debruçando
no inesgotável conhecimento. O finito olhando atônito para o infinito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Como
se a finitude não bastasse, o homem, ao morder o fruto proibido, foi fatalmente
mordido pelo pecado e expulso da presença de Deus (Gn 3.23,24). O homem criado,
existente, finito em conhecimento, contemplador do eterno e agora, por conta de
sua transgressão, expulso da presença de Deus, passa a conhecer mais do mal do
que do bem. Antes da queda, ele não tinha nenhuma visão do mal e vivia em
perfeição. Esse homem, além de finito, torna-se um homem pecador. A luz de
outrora agora está longe dele. É necessário rendição ao Sol da Justiça: Cristo.
É necessário redenção!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O
homem caído e sem esperança, sem Deus no mundo, foi aproximado de Deus novamente
em Cristo. Nós, que estávamos afastados da presença de Deus, por conta de
nossos pecados, fomos reconciliados com Deus por meio de seu Filho: “</span><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e
estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.</span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></i></b><b><i><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados
pelo sangue de Cristo</span></i></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">” </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Ef 2:12</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">, </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">13</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O
que muitos cristãos desconhecem, ou se esquecem, é que mesmo depois de sermos
resgatados por Cristo, aproximados por Deus pelo Seu sangue, ainda somos
mordidos pelo pecado. Não nos tornamos supercrentes. Não somos infalíveis! Somos
ainda pequenas criaturas e marcados pelo pecado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Essa
marca do pecado pode ser observada em uma das mais belas biografias relatadas
pela Bíblia: a história de Pedro. Ele é chamado por Jesus, em Mt 4. 18. No Evangelho
de Lucas 5.8, Pedro demonstra compreensão espiritual diante do milagre de
Cristo: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Vendo
isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de
mim, porque sou pecador</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Que gloriosa
afirmação! Que iluminação desse homem! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">No
evangelho de Mateus 14.8, Pedro mostra sua fé : “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor,
manda-me ir ter contigo, por sobre as águas</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Que declaração de fé! Mas, em pouco tempo,
ele fraquejou: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas
e foi ter com Jesus.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Reparando, porém, na
força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e
lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Subindo ambos para o barco, cessou o vento</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> (Mt 14. 29-32)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Que contradição!
Um homem tão forte em sua fé fraqueja rapidamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Em
Mateus 16.16: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Respondendo
Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”, Pedro declara saber
o que outros não sabiam: Jesus é o Cristo; O Messias prometido; remissão e redenção do seu povo. Depois dessa afirmação maravilhosa, em pouco
tempo, ele cai: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que
lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos,
dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro
dia.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E Pedro, chamando-o
à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de
modo algum te acontecerá.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mas Jesus,
voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço,
porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">” (Mt 16.21-23)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">É
curioso notar que em Mateus 16. 17-20: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão
Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está
nos céus.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Também eu te digo
que tu és Pedro, e sobre <i>esta pedra</i>
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na
terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido
desligado nos céus.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Então, advertiu os
discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo.</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">” Jesus disse que
sobre <i>esta pedra</i> Ele iria edificar a
igreja. Infelizmente, esse versículo tem sido interpretado equivocadamente como
fundamentação para uma autoridade dada a Pedro além do que Cristo deu. As interpretações,
que não são o objetivo nesse arrazoado, seguem tradicionalmente dois caminhos:
a Igreja Romana entende que Cristo fala de Pedro e de Sua substituição – a ideia
de que Pedro é substituto de Cristo e o primeiro papa; e, a outra linha, que
segue a ideia muito comum da Reforma Protestante, a afirmação de que Cristo se
referiu à declaração de Pedro: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Respondendo Simão
Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> O jogo de palavras:
Pedro (pedrinha) e pedra também é curioso dentro da exegese. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Contudo,
polêmicas à parte, fica bem claro que Cristo não estava falando que Pedro seria
a pedra de sustentação de sua igreja. Ainda que a igreja esteja fundamentada na
escola apostólica, Cristo, no mesmo capítulo, usa a expressão parecida, <i>pedra</i>, para dizer que Pedro se tornara pedra
de tropeço: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Tu
és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das
dos homens</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">” (Mt 16.23). </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">A igreja seria muito frágil
se fosse sustentada sobre um homem.<b> </b>Cristo
é a pedra angular e único Salvador. O próprio Pedro declara isso em Atos 4.
11-12: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou
a pedra angular.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe
nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">” (At 4.
11-12)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><b><span lang="X-NONE" style="color: #417cbe; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">É
Pedro que permite a melhor compreensão da dualidade do homem; da fraqueza que
nos atravessou após o pecado. Pedro é homem como nós, capaz do mais nobre ato
de bravura como cortar uma orelha do soldado que veio prender Jesus (Lc 22.49).
Ele é capaz de dizer que irá seguir Jesus por onde Ele for: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Então, Jesus lhes
disse: Esta noite, todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito:
Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de
vós para a Galiléia.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Disse-lhe Pedro:
Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta
mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer
contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mt 26</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">. </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">31</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> -35). </span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mas,
cuidado Pedro! Existe um galo em sua vida! “Antes que o galo cante”. Pedro agora recebe um cronômetro. O tempo
estava contra ele. Antes que o galo cantasse, ele iria negar a Cristo três vezes.
Note que todos os discípulos disseram o mesmo que Pedro: iriam com Jesus até a
morte. Mas era Pedro que seria provado: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Ora, estava Pedro assentado fora no pátio; e,
aproximando-se uma criada, lhe disse: Também tu estavas com Jesus, o galileu.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Ele, porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei
o que dizes.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> E, saindo para o alpendre, foi ele visto por
outra criada, a qual disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o
Nazareno.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E ele negou outra
vez, com juramento: Não conheço tal homem.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Logo depois, aproximando-se os que ali estavam,
disseram a Pedro: Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de
falar o denuncia.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não
conheço esse homem! E imediatamente cantou o galo.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Então, Pedro
se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me
negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">(Mt 26. 69-75)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Pedro
chorou copiosamente. Ele negou o Mestre. Andou com Ele, aprendeu, viu milagres,
presenciou a glória de Cristo, fez o melhor de todos os seminários: andou com
Cristo. Mas, antes do galo cantar a terceira vez, ele negou tudo isso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Depois
desse fato vexatório, Pedro mostra sua coragem em Atos 5.40-42<b>: </b></span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Chamando os
apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus,
os soltaram.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E eles se retiraram
do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer
afrontas por esse Nome.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E todos os dias, no
templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Contudo,
todas as manhãs, o galo canta. O forte Pedro, a pequena pedrinha, não resistiu
e ficou com medo novamente no grande encontro com Paulo em Gálatas: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Quando,
porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara
repreensível.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os
gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se,
temendo os da circuncisão.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio
Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">(Gl 2.11-13)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O detalhe é que Pedro tinha aceitado e defendido os gentios no
capítulo 15.7-11 de Atos. Todavia, o
galo cantou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Queridos, ser crente não
significa ser impecável. A impecabilidade da alma é uma heresia. A grande demonstração
da divindade da Bíblia repousa no mais belo fato e assustadora constatação de
que o homem é falho e a exaltação pertence apenas a Deus. O único Ser Santo nas
Escrituras é o SENHOR. Os crentes
precisam da santificação. Todavia, esse processo é inacabado nessa vida e é garantido
apenas na volta do Senhor. Enquanto o
Senhor não vem, o galo sempre canta! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Entretanto, quando ele cantar bem alto em seus ouvidos, faça como
Pedro: chore amargamente, mas levante-se! Cristo sempre está de mãos estendidas
para nos levantar. Seu olhar não será de reprovação, mas de misericórdia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mesmo depois de Pedro ter pecado tão drasticamente contra o
Senhor, Jesus diz ao seu pequeno servo: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Depois de terem comido, perguntou Jesus a
Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele
respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus
cordeiros.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Tornou a
perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe
respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as
minhas ovelhas.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">
</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me
amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas?
E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo.
Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">(Jo 21. 15-17)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Certamente Pedro se lembrou da negação, do seu pecado e de sua
covardia. Entristeceu-se, pois Cristo perguntou a ele a mesma quantidade de
vezes que ele negou. Entretanto, Cristo entrega a Pedro um rebanho para ser
pastoreado. Que glória! Que doce é a misericórdia do Senhor! Ele usa pessoas
falhas, pequenas e cheias de defeitos para pastorear tantas outras com as
mesmas características. Não é que Ele queira que cometamos pecado constantemente,
não! Mas, ao pecarmos, devemos nos render aos seus pés. Toda autoconfiança deve
ser destronada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">A primeira frase de Pedro continua sendo forte: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Senhor, retira-te de
mim, porque sou pecador</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mas a resposta de
Jesus é essa: “(...)</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> <b><span lang="X-NONE">E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século</span></b></span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">” (</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mt 28.20)</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O galo certamente cantará. Mas, Cristo nos levantará! Ele não
despreza um coração contrito. E ainda que muitas vezes o abandonemos na
temporalidade de nossa vida e na fragilidade humana e pecaminosa, ele jamais
nos descartará! Se um dia você veio ou vier a Cristo, como Pedro fez, Ele
jamais te deixará: </span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Todo aquele que o
Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">”</span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">(</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">Jo 6</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "arial" , sans-serif;">37</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Deus nos abençoe! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Rev. Ricardo Rios Melo</span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 1.5pt 2.25pt 1.5pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-62097950475415151232014-05-31T13:19:00.003-07:002014-05-31T13:19:58.082-07:00“O varal da vizinha”<h2 style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“O varal da vizinha”</span></h2>
<div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSD2ZDUIM4kKJkJmP3mEcgSOlcSpItjQi5SgIzNWRLKHExP5Lkv9A" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSD2ZDUIM4kKJkJmP3mEcgSOlcSpItjQi5SgIzNWRLKHExP5Lkv9A" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Começo esse arrazoado com uma ilustração
muita conhecida e propagada em vários sites da internet. Segue a história: “<b><i>Na
primeira manhã de um casal em sua nova casa, durante o café, a mulher reparou
através da janela uma vizinha que pendurava seus lençóis em um varal. Ela,
então, comentou com o marido: - Mas que lençóis sujos ela está pendurando no
varal! Provavelmente ela está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse
intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido
observou calado. Alguns dias depois, novamente durante o café da manhã, a
vizinha pendurava seus lençóis no varal. A mulher então comenta com o marido: -
Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade
perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! E assim, a cada dois
ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas
roupas no varal. Passado um mês, a mulher surpreendeu-se ao ver os lençóis
brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos. Empolgada foi, então, dizer
ao marido: - Veja! Ela aprendeu a lavar as roupas! Será que a outra vizinha a
ensinou? Porque, não fui eu quem a ensinei. O marido calmamente respondeu: -
Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros das nossas janelas!</i>”</b></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b><br /><o:p></o:p></b></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Essa história retrata algo surpreendente nos
seres humanos: a incapacidade de ver seus próprios defeitos. Muitas vezes,
estamos tão obliterados no entendimento que não conseguimos enxergar as nossas
falhas. Somos excelentes críticos de obras pontas, mas somos incapazes de construirmos
algo.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em diversas situações, fazemos aquilo que é
chamado pela psicologia de projeção: quando lançamos no outro algo que é nosso.
É comum vermos defeitos nos outros que
na realidade são nossos. É difícil aceitarmos o fato de que somos falhos.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">É na infância que esses construtos são
estabelecidos. Quando alguém pergunta a uma criança algo que ela fez de errado,
ela comumente fala: foi o Joãozinho que fez ou foi ele que me fez fazer. Na fase
adulta se esperaria que isso passasse, porém, essa não é a realidade. Apenas nos
sofisticamos mais nesse defeito ao vermos no outro algo que é nosso ou simples
e infantilmente culpamos as pessoas e as circunstâncias por nossas
imperfeições.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">É importante notar que a cosmovisão atual
tende a fortalecer essa desculpa, pois joga para o coletivo a responsabilidade:
a culpa é do governo; sociedade; pai e mãe; escola etc. Conquanto esses
personagens tenham sua parcela de culpa, a nossa janela continua suja.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">A reponsabilidade individual faz parte do
mundo adulto: se espera que um adulto assuma seus erros e responda por eles. Na
criança, essa atitude deve ser trabalhada com sabedoria para que ela cresça sabendo
de suas responsabilidades.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">A projeção dificilmente será aniquilada. No
entanto, ao percebermos um erro no outro, deveríamos automaticamente nós
perguntar: o que é do outro? o que é
meu? Será que temos essa compreensão? Bom, devemos desenvolvê-la se quisermos
crescer como sujeitos maduros.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Os cristãos não estão livres de terem suas
janelas sujas. Cristo combateu com grande veemência esse tipo de atitude em
Mateus 7.1-5: “<b>Não julgueis, para que
não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com
a medida com que medis vos medirão a vós. E por que vês o argueiro no olho do
teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu
irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita!
tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do
olho do teu irmão</b>”.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ao contrário do que muitas pessoas pensam,
Jesus não proíbe o julgamento em si. Ele regula a forma com a qual devemos
julgar. Caso Jesus tivesse negado a possibilidade de julgamento, não teríamos
como entender o texto que diz que pelos frutos é que conhecemos a árvore. A questão
é o critério do julgamento em Mateus 7.15- 20: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Acautelai-vos
dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por
dentro são lobos roubadores.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Pelos seus frutos os conhecereis.
Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a
árvore má produz frutos maus.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Não pode a árvore boa produzir frutos
maus, nem a árvore má produzir frutos bons.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Toda
árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial, sans-serif;">Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis</span></b><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">A questão é o critério (<i>Krima)</i>
do julgamento, a medida (<i>metron). </i>Os
fariseus eram hipócritas que buscavam sua própria glória e louvor. Julgavam os
outros com dureza e sem misericórdia e praticavam vários pecados que condenavam:
“</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Dizes que não
se deve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os
templos?</span></b><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">” Romanos
2. 22. ; não deixavam passar um mosquito, mas engoliam um camelo (Mateus
23.24). Eles eram hipócritas (<i>hupokrites)</i>: essa palavra era usada na
época para descrever os artistas de teatro que interpretavam outras pessoas; descreve
a ideia de atuar, os dissimulados, impostores.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /> <o:p></o:p></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Ao final do texto, Jesus diz que, após tirar o argueiro (<i>Karpho = </i>ramo seco, palha, palhiço,
resíduos dos cereis)<i> </i>dos olhos, a
pessoa poderia ver claramente o argueiro do irmão.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Todo julgamento cristão deve ter como lentes a Bíblia. Entretanto,
o julgamento (<i>krino)</i> não deve ter o caráter
condenatório finalístico, não! A posição é examinar os nossos atos pela régua
das escrituras e ajudar o irmão faltoso com as Escrituras a voltar ao crivo
bíblico. A medida, a régua, não são os nossos
olhos e nossa moralidade - não é a imposição da nossa moralidade ao outro. A medida é a Escritura
que afirma em João 8.7: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Como insistissem na pergunta, Jesus se
levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro
que lhe atire pedra</span></b><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">”.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Paulo afirma, em Romanos 2.16,
que Deus julgará os segredos dos homens segundo o evangelho: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">no dia em que Deus, por meio de
Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu
evangelho</span></b><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">.</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">A medida deve ser as Escrituras, pois a medida da balança
que usarmos será essa mesma que servirá de julgamento para nós. É pertinente notarmos
que geralmente as pessoas mais duras e rígidas com as outras escondem uma
janela imunda e embaçada. A rigidez com o outro é uma cruel projeção e péssimo indício.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /><o:p></o:p></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Devemos ter em mente que a questão aqui não é cairmos em um
antinomismo ou licenciosidade, não! A questão é que devemos olhar primeiramente
para a nossa janela; limparmos a janela.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Uma das marcas da igreja verdadeira, segundo os reformados,
é a disciplina eclesiástica: corrigir o irmão faltoso. Essa doutrina da
disciplina repousa sobre a autoridade da igreja (Mateus 18.18) que julgará as
faltas por intermédio das Escrituras. Não estaremos isentos ao erro humano, mas,
o critério é a Escritura. É dentro desse crivo que Paulo realiza uma disciplina
na igreja de Corinto: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Geralmente,
se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os
gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai.</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">E, contudo,
andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do
vosso meio quem tamanho ultraje praticou?</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Eu, na verdade, ainda que ausente
em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente,
que o autor de tal infâmia seja,</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu
espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor,</span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> </span></b><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">entregue a Satanás para a
destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus</span></b><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">” (1 Coríntios 5. 1-5).</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /> <o:p></o:p></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"> As Escrituras funcionam
como o código a ser seguido para o julgamento. É uma avaliação o mais objetiva
possível. Quando falo <i>o mais objetiva
possível, </i>pretendo dizer que a subjetividade humana permanece. Daí a necessidade
de uma boa hermenêutica.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Davi estava certíssimo quando preferiu cair no julgamento
de Deus e não no julgamento humano – 2 Samuel 24.14: “</span><b><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Então, disse Davi a Gade: Estou em
grande angústia; porém caiamos nas mãos do SENHOR, porque muitas são as suas
misericórdias; mas, nas mãos dos homens, não caia eu</span></b><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="X-NONE" style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Querido, antes de olhar a roupa suja no varal do vizinha(o),
limpe sua janela! Retire sua fantasia e pare de interpretar: seja menos hipócrita!
Acorde mais cedo e lave sua janela! </span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Existe uma frase que li há muito tempo no arquivo histórico
da Igreja Presbiteriana do Brasil, no jornal <i>O Puritano</i>, que diz assim: “não vá para igreja procurar um hipócrita,
vá para casa e se olhe no espelho, você encontrará um!”</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Seja mais cauteloso ao pegar uma pedra para atirar, pois
pode vir uma pedreira para você.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Deus nos abençoe!</span><span style="font-family: 'Segoe UI', sans-serif;">Rev. Ricardo Rios Melo</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375718659831706119.post-47535679675738237982014-05-22T21:47:00.001-07:002014-05-22T21:55:33.060-07:00Minha casa minha vida<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogdicas.com/wp-content/uploads/2013/02/Programa-Minha-Casa-Minha-Vida-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.blogdicas.com/wp-content/uploads/2013/02/Programa-Minha-Casa-Minha-Vida-3.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Minha
casa minha vida<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Rev.
Ricardo Rios Melo</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"></span></b> </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span> </div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Essa frase é muito popular no Brasil e virou
um programa de governo. No bojo dessa ideia, temos uma sacada política em reconhecer
que a aquisição de uma casa representa, subjetivamente, a conquista do seu espaço
e de sua individualidade. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">A conquista da casa é a certeza de que você
terá um lugar para recostar sua cabeça. Um endereço para voltar. Um lugar para
dizer que é seu e que te pertence. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Que emoção deve ter uma pessoa ao receber as
chaves de sua moradia própria! A alegria e satisfação da conquista. Os
obstáculos transpostos. Deve, com razão, passar um filme na cabeça com os
piores e os melhores momentos: lutas, dificuldades e, finalmente, a tão
esperada vitória! <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Quando alguém está muito distante de seu país
e de sua família, a primeira coisa que diz ao chegar ao lar é: que bom estar em
casa! A ideia de casa como pertencimento, local específico, habitação é muito
comum em nosso linguajar e imaginário. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">No Antigo Testamento, a ideia de casa está
ligada à família: <b>“</b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua
casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">” Gn 7.1</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> Portanto, boa parte das vezes em que a palavra casa é
usada refere-se à família. Algumas vezes, a palavra aparece no Antigo Testamento
junto com a palavra família (parentela) que também representa ligação com
pessoas e não com imóveis, paredes, tijolos. Pode também ter o significado de
povo: casa de Israel (Ex 16.31).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">No
Novo Testamento, a palavra casa parece não mudar seu sentido e, inclusive, a
ideia de família. Em </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-weight: bold;">At 11:14</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-weight: bold;">, o texto relata:</span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">o qual te dirá palavras mediante as quais serás
salvo, tu e toda a tua casa</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">”</span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> O significado de
casa deve ser avaliado em alguns sentidos: local de moradia, habitação; família,
parentesco, pátria. No caso de Cornélio, ele foi batizado e toda sua família;
afinal, seria bastante esdrúxulo batizarem as paredes de sua casa. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">É
muito importante entendermos que, no Novo Testamento, Cristo diz que tem umas
casas, umas moradas que não foram compradas por nós (Jo 14 e 15); das quais a
chave não nos pertence. O sentido de vitória e de êxito pessoal é vão. A
conquista não é nossa. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Existe
um programa Minha casa Minha vida que não é do governo brasileiro, mas do Rei
dos Reis e Senhor dos Senhores. Esse programa é gratuito. É totalmente quitado
por Jesus na Cruz. O imóvel é quitado. A dívida nossa foi saldada
completamente: <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">tendo cancelado o
escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos
era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">”</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-weight: bold;">Cl 2:14</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-weight: bold;">.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Entretanto,
não somos nós que, inicialmente, moraremos na casa. Nós seremos as moradas. Todo
aquele que crer no Filho de Deus: Jesus o Cristo, torna-se morada do Espírito.
Que grande benção! Que grande responsabilidade! No programa eterno de Deus, o
slogan deveria ser: Minha casa, Sua vida! Pois todo aquele que se torna casa de
Deus precisa entender que não vive mais para si. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Para
ser aprovado no programa minha casa Sua vida, você terá que reconhecer que seu
cadastro é negativo: você é um pecador e não merece nada; tem feito o que é mal
perante o Senhor e não tem direito a proteção do Seu teto. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Todavia,
após ter reconhecido seu passado tenebroso diante do supremo Senhor, o Pai da
casa receberá você para pertencer a sua família e você terá uma pátria, um
lugar para morar eternamente e uma família para chamar de sua. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">A
chave é o arrependimento. O fiador eterno é Cristo. O selo do contrato é o Espírito
que dá. Quem recebe o pagamento é Deus o Pai. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Querido,
Aquele que não tinha onde reclinar a cabeça em vida (“</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="color: #080000; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas Jesus lhe respondeu: As
raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem
onde reclinar a cabeça</span></b><span style="color: #080000; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">” Mt 8. 20) </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">concedeu-lhe gratuitamente, em sua morte na cruz, a
garantia de que você terá uma morada eterna e descanso indizível! <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">A
casa do programa minha casa minha vida é terrena. A casa que Deus concede é
eterna. Que Deus te faça morada do Espírito para que todos nós estejamos naquele
grande dia juntos no Lugar (casa = novos céus e nova terra) preparado para nós.
<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Para
aqueles que já são moradas do Espírito, santifiquem suas vidas! <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">“</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Chegando-vos para
ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e
preciosa,</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">também vós mesmos,
como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio
santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por
intermédio de Jesus Cristo</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">” 1 Pe 2.4-5.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">“</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Não se turbe o vosso
coração; credes em Deus, crede também em mim.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">
</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria
dito. Pois vou preparar-vos lugar.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">
</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para
mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">”</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-weight: bold;">Jo 14:1</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-weight: bold;">- 3.<b> </b></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">“</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">E eu rogarei ao Pai,
e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco,</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e
estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós,
porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai,
e vós, em mim, e eu, em vós</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">”</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"> </span></b><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;">Jo 14:16</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">-20.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Que
Deus habite em vós! <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">Rev.
Ricardo Rios Melo<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: X-NONE;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p> </o:p></span></div>
Rev. Ricardo Rios Melohttp://www.blogger.com/profile/13742958546848108700noreply@blogger.com0