Este é um espaço para discussões teológicas, culturais, filosóficas e tudo que envolve a vida. O autor segue a linha reformada como lentes para enxergar o mundo.
C. H. Spurgeon
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Se quando eu chegar ao céu o Senhor me disser: "Spurgeon, quero que você pregue por toda a eternidade", responderei: "Senhor, dá-me uma Bíblia - é tudo de que preciso".
“Sem lenço e sem documento” – uma análise do crente moderno Por: rev. Ricardo Rios Melo Essa frase ficou consagrada na canção de Caetano Veloso, “Alegria, Alegria”, lançada em plena ditadura no ano de 1960. A música fazia uma crítica inteligente ao sistema ditatorial e aos seus efeitos devastadores na sociedade da época. Era um período difícil em que falar contra o regime imposto era perigoso e, em muitos casos, mortal. Destarte, a minha intenção é usar apenas a frase da música “sem lenço e sem documento”. Essa expressão retrata a ideia de alguém que anda sem objetos importantes para sair de casa na época da escrita. Hoje, ainda é importante sair com o documento de identidade. Alguns acrescentariam celular e acessórios; contudo, a identificação de uma pessoa ainda é uma exigência legal. Andar sem uma identificação é sempre perigoso. Se uma autoridade pará-lo, você poderá ter sérios problemas. É como dirigir um carro sem habilitação. Você pode até saber dirigir, mas você
“ Como se não houvesse amanhã” Rev. Ricardo Rios Melo Existe uma música, da banda de rock brasileira Legião Urbana, escrita por Renato Russo, que em seu refrão diz: “ É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há .” Essa letra tem nuances contextuais e um grande aspecto introspectivo. Apenas me fixarei no belo refrão. Acredito que Renato Russo estava correto em afirmar que precisamos amar as pessoas como se o amanhã não existisse. A Bíblia fala que o amanhã trará o seu próprio cuidado: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mt 6.34). Parece-nos que a Bíblia, apesar de nos falar da esperança e da certeza da vida futura, nos chama a viver o hoje: “antes exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” ( Hb 3.13). Ao citar o Sl 95, o autor aos Hebreus ex
O aborto não é novidade no mundo. Parece que, desde a antiguidade, era praticado por alguns povos. Os gregos usavam como controle de natalidade. “Era preconizado por Aristóteles como método eficaz para limitar os nascimentos e manter estáveis as populações das cidades gregas. Por sua vez, Platão opinava que o aborto deveria ser obrigatório, por motivos eugênicos, para as mulheres com mais de 40 anos e para preservar a pureza da raça dos guerreiros. Sócrates aconselhava às parteiras, por sinal profissão de sua mãe, que facilitassem o aborto às mulheres que assim o desejassem. Já Hipócrates, em seu juramento, assumiu o compromisso de não aplicar pessário em mulheres para provocar aborto” (Néia Schor & Augusta T. de Alvarenga In: O Aborto: Um Resgate Histórico e Outros Dados, http://www.fsp.usp.br/SCHOR.HTM , acesso em 18/10/2007). Parece que, ao longo dos séculos, o aborto se tornou mais comum em vários países, seja por motivos econômicos e sócio-demográficos ou pela liberdade indivi
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