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Rev. Augustus Nicodemus - Gl 6 - part 2/5

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“Sem lenço e sem documento” – uma análise do crente moderno

“Sem lenço e sem documento” – uma análise do crente moderno Por: rev. Ricardo Rios Melo Essa frase ficou consagrada na canção de Caetano Veloso, “Alegria, Alegria”, lançada em plena ditadura no ano de 1960. A música fazia uma crítica inteligente ao sistema ditatorial e aos seus efeitos devastadores na sociedade da época. Era um período difícil em que falar contra o regime imposto era perigoso e, em muitos casos, mortal. Destarte, a minha intenção é usar apenas a frase da música “sem lenço e sem documento”. Essa expressão retrata a ideia de alguém que anda sem objetos importantes para sair de casa na época da escrita. Hoje, ainda é importante sair com o documento de identidade. Alguns acrescentariam celular e acessórios; contudo, a identificação de uma pessoa ainda é uma exigência legal. Andar sem uma identificação é sempre perigoso. Se uma autoridade pará-lo, você poderá ter sérios problemas. É como dirigir um carro sem habilitação. Você pode até saber dirigir, mas você...

“Águas passadas não movem moinho”

“Águas passadas não movem moinho” Por Rev. Ricardo Rios Melo Esse ditado popular: “Águas passadas não movem moinho” é bem antigo. Retrata a ideia, como diz minha sabia avó, de que, quando alguém bate em sua porta, você não pergunta: “quem era?”; antes, “quem é”.   Parece mostrar-nos que o passado não tem importância ou, pelo menos, não deve ser um obstáculo para andarmos para frente em direção ao futuro. É claro que o passado tem importância e que não se apaga uma história. Contudo, não devemos exagerar na interpretação desse ditado; apenas usá-lo com o intuito de significar a necessidade de prosseguir em frente, a despeito de qualquer dificuldade que se tenha passado. Apesar de esse adágio servir para estimular muita gente ao longo da vida, isso parece não ser levado em conta quando alguém se converte a Cristo. É comum as pessoas falarem: “Fulano se converteu? Não acredito! Ele era a pior pessoa do mundo. Como ele pôde se converter?” O mundo pode aceitar e encobr...

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  Traição Emocional: Uma Perspectiva Teológica e Multidisciplinar  - Rev. Ricardo Rios Melo  A traição emocional, muitas vezes negligenciada, é uma forma de infidelidade que ocorre quando, dentro de um relacionamento comprometido, uma pessoa direciona suas necessidades emocionais e afetivas para alguém que não seja seu cônjuge. Essa forma de traição é frequentemente considerada mais devastadora do que a traição física, pois atinge aspectos profundos da psique humana, como confiança, lealdade e compromisso afetivo. A historiadora Mary Del Priore (2003) observa que a infidelidade emocional ocorre quando as necessidades não atendidas no casamento buscam satisfação fora dele. O mais desafiador dessa forma de traição é que ela, muitas vezes, é mais difícil de ser detectada, mas igualmente prejudicial. Traição Emocional e o Amor Romântico O conceito de amor romântico, muitas vezes cria expectativas irrealistas nos relacionamentos. No mundo contemporâneo, o amor romântico é vist...