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Mostrando postagens de março, 2009

O Quanto Você é Livre?

Liberdade: segundo o Aurélio, significa a “faculdade de cada um de decidir ou agir segundo a própria determinação”. Essa possibilidade do homem de agir segundo sua maneira de pensar ou autodeterminação é um dos apanágios da humanidade. No ideário francês, Liberdade é um dos princípios ideológicos e éticos da famosa revolução, como também na constituição dos EUA. Sartre, existencialista ateu, diz que “cada homem está condenado a ser livre”. Dentro da filosofia moderna, a razão é auto-determinante e condena liberdade ao homem. O “penso logo existo” de Renê Descartes condena a humanidade a usar o crivo da razão para determinar a realidade. Para eles, a realidade é o que a razão compreende como real. Diz a história que a lei Áurea libertou os escravos no Brasil. Mas, até que ponto somos realmente livres? Será que a idéia de liberdade não é uma tentativa insana de maquiar a escravidão que aprisionou o homem? A escravidão do pecado (Gn 3. 1-22)? A humanidade luta por liberdade, pois precisa

Relativismo: uma religião intolerante

O relativismo quer passar a imagem de que tudo é relativo. Não existe verdade absoluta. Mas, ao mesmo tempo em que arroga para si a impossibilidade de obtenção da verdade, se faz juiz da mesma - o relativismo não aceita nenhum sistema de verdade que defenda que exista verdade absoluta - não aceita nenhum sistema de verificação da realidade. Entretanto, ao mesmo tempo em que o relativismo diz aceitar, ou tolerar, todo tipo de verdade, ele não aceita nenhuma corrente que diz ser ou ter a verdade absoluta: ele não tolera outra corrente que não seja a dele mesmo – constituindo-se assim, como uma verdade absoluta. Esse movimento é recebido pela sociedade contemporânea como um movimento intelectual. “Identificados como pensadores ‘pós modernos’, pois pretendem questionar, não somente as noções clássicas de verdade, razão, identidade e objetividade, mas a idéia de progresso ou emancipação universal, os sistemas únicos, os megarrelatos ou fundamentos definitivos de explicação, os relativistas